Nem tudo que Balança Cai
Esse é meu porto seguro
minha região mais bela
onde o fruto cai maduro
e tem fartura na panela
e pra todo mundo eu juro
que essa terra é o futuro
e é feliz quem vive nela.
me levantou todas as vezes que cai.
Me viu chorar, me viu sorrir.
Me viu se arrumar, e começar a paquerar.
Amiga, essa e pra você.
Te amoo!
Algumas vezes a pessoa que você pensa que vai lhe dar o golpe mortal quando você cai, é uma das poucas que o ajudam a levantar-se.
DOR SUPREMA
Cai a noite, é outono, o cerrado chuvoso, prosa
o amplo e deserto céu, místico e tão sombrio
uma saudade rameira de angústia tenebrosa
geme, ladeia, se fazendo de um silente vazio
É noite. Chove. A sensação se vê preguiçosa
que só tortura... a recordação provoca arrepio
porque sofre na poética do bardo calamitosa
que só tem nas sombras de um nublado estio
E a noite adentra, e as saudades, uma a uma
pesam na solidão, e assim, a tristura exuma
acordando no sentimento o aperto que aflora
Ah! Eu quisera, planear a felicidade no poema
dum dito amor, um amor, não a dor suprema...
Chove lá fora! Cá dentro a minha alma chora!
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
20 março, 2022, 17’52” – Araguari, MG
Mesmo tendo pouco tempo.
Moça, eu lhe amo tanto
Pode até parecer espanto
Mas eu cai em vosso encanto.
Tome cuidado com esse seu jeito
Você pode se estrumbicar
Um dia você cai do cavalo
E quem você humilhou
Vai te ajudar.
É isso ai fraternos, pisou na bola cai fora. Se for inocente, assume novamente, se for culpado que seja condenado aos quintos dos infernos.
Te entreguei uma insegurança, em troca, você me deu armadilhas verbais e confesso que cai em cada uma delas.
Dá a carne o que ela quer é uma armadilha, se você quiser caí. Se tornará um escravo e pagará um preço muito alto para se liberta, entrará numa luta contra si mesmo e odiará si próprio. A recompensa da vitória é o domínio próprio que poucos terão.
Tive um sonho
Eu mergulhei nas águas da Amazônia.
As chuvas radiantes, bradava o clima.
Cai em um túnel, atravessando Europa, era saxônica.
Até o deserto da China.
Montei em um cavalo banhado de petróleo.
Deu um coice em barranco.
No sopapo, tampou o buraco, a soja e um óleo branco.
O cavalo entrou em um disco voador.
Aqueles Ets artificiais do oriente.
Logo, em sono profundo, eu e uma neguinha.
Em uma oca, o índio ameaçava com um computador quântico.
Nós, eu e ela, um punhado de farinha.
Era surreal, laboratórios em competição.
Que sonho meu Deus.
Então.
De repente, uma moeda diferente.
Entende gente, Daniel e José pra decifrar.
Eis que cinco exércitos numerosos queriam capturar pardais.
Outros procurando abelha.
A centelha entrelaçada.
Veio outra dimensão.
No deserto de placas solares, uma grande onda violenta.
Eu sonhei umas sete vezes com frequência.
Perturbador, confuso e acusador.
Em outro momento, eu observava a água de uma cidade satélite.
Via um reflexo de muitas antenas.
O cachorro, o nome é rotivale é?........
Um conjunto de infra vermelhos.
Logo dentro da igreja, partículas de ar.
Seria condicionado a algo, responda José.
Tem mais, sonhei que um perfume francês sedutor.
De frasco pequeno dominava as fragrâncias em silêncio.
Ganhei um, mas gosto mesmo da espécie natura.
Vamos lá, tive a impressão que passei 40 anos dormindo e sonhando.
Depois continuou o sonho, eu pulava do cavalo.
Montei numa cabra, a cabra berrava em frente uma caneta.
A caneta começava a desvendar o vôo de pipas, meninos baianos sapecas, quincas, os anciãos que sabem onde as cabras maias.
Por fim, acordei, querendo mijar e com sede.
Um bom baiano gosta de rede.
Acabei de acordar, vou deitar.
Continuar a sonhar.
Nos dias de hoje, o sonho é desprezado.
Vai que tenha um significado.
Será.......
Poesias, rima, o que queira falar.
Mas o meu sonho, está no altar.
Tá claro, todos podem desvendar.
Lembrei de mais um detalhe.
A moeda, com a cara e a coroa nas duas faces.
Quem calcula o intento.
Pela fé, tá barato, Brasil 100%.
Vale mais do que a junção de toda nação, o alimento.
Giovane Silva Santos
Hoje parei para refletir
Lições que aprendi
Em tudo que vivi
Levantei e caí
E hoje estou aqui
Momentos que chorei e sorrir
Com tudo que vivi
Mais pude aprender
Que nem sempre vou cair....
01.04.22
Parece cantilena
reverberar
o bordão 'cai a noite'
que remete
o apagar das luzes
e até da esperança
de liberdade
mesmo onde
não há igualdade,
fraternidade
faltam testes
e até respirador,
onde todo um povo
ainda desfrutava
de andar livre
pelos caminhos.
Não me engane
que não está
se aproximando
da Pátria do Condor
talvez a mais trágica
das tempestades
que já enfrentamos
em nossas vidas,
e as pessoas
insistem em
prosseguir desunidas.
Neste isolamento
social estendido
para não ser
abatida nas mãos
do tal inimigo
invisível prossigo
seguir pedindo
a libertação da tropa,
do General preso
injustificadamente
e por cada um
como ele que
é obviamente
preso político
neste continente.
O meu coração
tem doído só
de saber que para
os desprotegidos
em todos os sentidos
a tempestade
chegou bem antes,
e isso vem rasgando
a minh'alma
em várias escalas
e todos os instantes.
Caninha Braba!
Copo de cana no bar
Afasta toda tristeza
Um aperitivo na mesa
Cai bem limão e cajá
Pode ser maracujá
Prato cheio no balcão
Queijo, toucinho e feijão!
Numa roda de amigo
Prosa é um bom aperitivo
Afasta nossa solidão!
Cai a noite,
e não com
o peso igual
de um mosquito,
porque ela não
tem sido leve;
No entanto,
o vestígio
está no corpo
do General
que de febre,
e de dores padece
sem saber
se é dengue
clássica
ou hemorrágica.
As estrelas do
dia quatro
de fevereiro
despencaram
no dia treze
de março,
Há mais de
um ano e meio.
Ou seja mais
uma amostra
desta tragédia
autoritária,
Um trato brutal
da inteligência
a inteligência
sem igual;
É imperdoável
o quê andam
fazendo tanto
com mais de
um General
colocando-os
em sufoco
para amedrontar
a tropa e o povo.
te quero como vento, como abrisa que cai depois da chuva, quero teus beijos molhados, teu sorriso largo, tua boca dizendo eu "te amo".
Nem mesmo a distância e capaz de nós separar. Contigo mim sinto completa... Pra amar, cuidar, respeitar.
Te quero como amigo, amante, ficante e esposo... Te amo. Ec
Obscuridade
No silêncio
ouço o meu grito
uma folha amarela
cai devagar
a verde tem vida
nas manhãs
quanto o sol aparece
ainda existe o amarela
a noite desaparece
a lua cheia
brilha a folha verde
a dor ficou amarela
@zeni.poeta