Nem Cicatrizes Deixam
Não prenda sua respiração Pois não vou cair
Os campos de batalha me deixaram somente cicatrizes
E flutuando no escuro
Estou nadando no som das vozes que nunca deviam ser separadas
Mais escuro que sangue
Mais alto que o sol
Este não é o fim da sua doce solidão
Você não é o único a cair nas ilusão dos passado
Com o veneno de suas lágrimas
Você Pinta as paredes onde a justiça não tem a força de segurar
Muitos tentando subir na sua montanha de esperança
Quando mais alto eles sobem Maior a queda
E eles quebrar os ossos até caírem
Mais escuro que sangue Mais alto que o sol
Este não é o fim você não é o único
Não tenha vergonha de suas cicatrizes. Mostre para o mundo quantas vezes você foi mais forte que seus problemas e venceu.
Tenho minhas fraquezas, minhas dores e cicatrizes e elas formam o alicerce no qual edifico meus escudos e retiro minha força em cada dia. Elas formam a base na qual fui fortalecido pela Graça de Deus, Sua misericórdia permitiu que eu sofresse em momentos de minha vida. Penso no quanto eu seria fraco se não fossem todas as provas. No quanto eu seria tolo se não fossem todas as provações. No quanto eu seria outro se não fossem todas as vezes que precisei buscar quem sou e entender a mim mesmo. Deus permite, e o faz muitas vezes, que passemos por muitas coisas, e cada uma delas vai servir para construir nossa personalidade e pintar com cores de vitória toda a nossa trajetória e história de vida, colorindo de flores nossos caminhos. No passado: O aprendizado. No presente: O sacrifício. No futuro: A colheita. Quando passar por algo ruim, lembre-se sempre que é Deus que está permitindo isso e algo bom você vai levar dali, pois á frente de cada lágrima de quem tem fé, há sempre uma benção maravilhosa do Senhor.
"Olhe às suas cicatrizes e veja, nelas, um sinal da graça e da superação. Você passou pela dor e venceu; Deus te curou. Portanto, Acredite: toda ferida que ainda dói, elas cicatrizarão, e um dia, serão apenas memorial da graça de Deus em sua vida. Tenha esperança!" (F.C. Cunha)
não é a toa
que tenho cicatrizes
para dar e vender
porque no inferno (astral)
ou inferno interior
eu vivi por anos
agora viverei no inferno
que eu mesma quero criar
ninguém me coloca lá
já queimei a língua
por falar demais
já ardi em febre de raiva
já torrei as paciências
já sofri a falta de calor humano
já tive queimaduras
de todos os graus
e sai do inferno
mais ardente do que nunca
não brinquem com meu fogo
posso te queimar sem querer
ou só se voce quiser
é tudo uma questão de escolhas
e eu escolhi me recolher
das cinzas que me tornei
agora lanço-me no umbral
para redimir dos meus pecados!!!
As feridas que causamos nos outros muitas vezes refletem as cicatrizes não curadas dentro de nós. Mas a normalização do desrespeito não torna aceitável. Devemos lembrar que nossas ações têm impacto, mesmo quando pensamos que passam despercebidas.
A vida das pessoas era definida não pelas cicatrizes que adquiriam, mas pelo que havia do outro lado dessas cicatrizes, pelo que era feito com a vida que lhes restava.
As pessoas com cicatrizes profundas frequentemente hesitam em demonstrar todo o seu amor por outra pessoa.
esse amor rasgando ao meio,
lembra a falta de sentido,
de cicatrizes e histórias,
de quem um dia foi abrigo
Demônios
Suas cicatrizes falam, elas contam sua história.
Um belo poema de amor e ódio seu passado demoníaco está marcado nesses cortes em você, que gritam sobre as lembranças mais assustadoras da sua cabeça.
Demônios mentais fazem você pensar que tudo está perdido e às vezes até imaginar, Como está viva? Como está falando? E a resposta é, não sabemos nem eu, nem você.
Essa é sua vida, se marcar de desgraças e contá-las nos mais belos poemas e contos.
E essa foi a saída que você encontrou para não ter que sair dessa vida, afinal, não há um artista neste mundo que nunca se quer
exorcizou um de seus demônios em alguma de suas obras…
Tomar as cicatrizes
do seu interior,
Beijar uma por
uma com amor,
Embora ainda você
esteja resistente
e me evitando,
Continuo serenamente,
embora não negue
ainda curiosa,
Para nas tuas mãos
entregar o jasmim
branco do jardim
do meu coração.
Sou feito de Luz,
De Cicatrizes
E Também de Gratidão!
Sou feito de Histórias,
Guardo memórias lindas,
Absorvi no tempo as marcas que foram se eternizando
E permitiram que eu me tornasse o que Sou!
Vivi grandes batalhas, algumas silenciosas
Outras contadas no tempo!
Não me tornei um personagem épico daqueles que as narrativas históricas apontam e desenham como se fossem imortais…
Sou real,
De uma vida feita de retalhos, de tardes à sombra de uma árvore,
De memórias de risos de crianças à beira de um rio no entardecer de um domingo qualquer,
Dos pés descalços debaixo dos pinheiros procurando o gramado molhado pelo sereno no anoitecer…
Sim!
Eu carrego cicatrizes,
Nos olhos, nas mãos, nos ossos,
No corpo e na alma!
Aprendi que são necessárias
Pois o que é de um homem sem suas cicatrizes,
Suas memórias,
Suas Histórias?
Ah, eu canto vitórias,
Elevo meu canto ao Soberano Deus
Que tanto me deu,
Que tanto bem me faz
E meu canto é de gratidão…
Gratidão pelos rios que vi passar em minha vida e sei que lá, muito longe, encontraram o mar…
Gratidão pelas flores que plantei e as espigas de milho que colho,
O arroz que malhei
A enxada que carreguei nos ombros
Ainda menino no meio dos trigais,
Coberto pelos milharais
Com um milhão de coisas para contar!
Sim!
Eu sou feito de Gratidão!
100% do meu Ser irradia Gratidão e paz,
Derramo flores pelos caminhos,
Colhi tantos frutos lindos que só Deus pode compreender a infinitude desse sentimento…
No altar não acendi velas,
Levo as luzes
Das quais me fiz e me tornei
No decorrer do tempo
Ao escrever minha História…
Levo comigo rostos da infância,
De adolescentes brincando nos gramados, caindo e escorregando na lama…
Eu sou feito de memórias, de histórias, as mais lindas, aquelas que encantam…
[…]
E eu vejo um rio de sonhos
Onde os meus se transportam
E crescem até chegar no mar…
Eu sou Luz,
Me vesti de pura luz e me embriaguei
Da grandiosidade do amor de Deus,
Que me veste de sonhos em cada anoitecer
E me permite acordar sorrindo
Porque eu conquistei o que Ele me pediu,
E dos talentos que recebi
Multipliquei por dez, cem, mil, milhões
Tão bom é o tempo que Ele me concede
Para buscar estrelas nos olhos de um idoso, doente, enfermo
E colher sorrisos nas crianças, nas pessoas puras
De cuja bondade a vida é feita!
Eu sou luz!
Eu sou um pouco de tudo isso
Mas o melhor de tudo
É que o que sou
Ninguém poderá ser!
O que vivi e viverei
Ninguém poderá viver!
Porque cada um é único
E emana luz
Ou desaparece na escuridão…
…
(Proibida reprodução)
(Texto parcial)
Eu a encontrei num tempo de cicatrizes, marcas deixadas por mãos que não souberam cuidar. Cada ferida parecia lembrar histórias passadas de promessas falhas, de sonhos que se perderam e do medo de amar que agora morava em seu coração. Ela carregava as marcas de quem passou de mão em mão, esperando, quem sabe, encontrar um porto seguro, mas sem ter conhecido um cuidado verdadeiro.
Mesmo assim, enxerguei nela algo especial, uma possibilidade de construir algo novo, de dar certo. Era como se eu tivesse encontrado um solo que merecia florescer, ainda que tivesse sido pisoteado tantas vezes. Em sua dor, vi não apenas as cicatrizes, mas uma alma que ansiava por recomeço, mesmo que ela não soubesse ainda.
Mas a cada passo que eu tentava dar em direção a ela, havia uma barreira, uma sombra que rondava seus pensamentos. Ela sabotava os próprios planos, erguendo muralhas de desconfiança e hesitação. Às vezes, parecia que a dor era mais familiar que a esperança, como se temesse que, ao permitir um novo amor, a história se repetisse.
E foi então que percebi: eu não podia curar uma ferida que outro havia deixado. Não estava ali para carregar o peso de memórias que não eram minhas, nem para refazer promessas que ela nunca recebeu. Então, decidi dar um passo para trás, deixando que ela tivesse seu espaço, permitindo que a saudade revelasse que a minha presença era algo novo, que não vinha acompanhado das sombras que ela conhecera.
Na minha ausência, ela começou a entender. A distância permitiu que ela visse que, ao meu lado, não havia passado a temer, apenas um presente a se construir. Quando nos reencontramos, ela me olhou com olhos diferentes, finalmente reconhecendo que eu não estava ali para ser mais uma passagem, mas para ser uma presença verdadeira, sem segredos ou medos antigos.
Mas depois de tantas tentativas, de tanto insistir e cuidar, esperei em vão que ela abrisse espaço para algo novo. Era como tentar alimentar um coração que respondia com mordidas, uma confiança que eu construía, mas que ela desmoronava na primeira dúvida. Chegou um momento em que o cansaço venceu: não suportei mais dar e não receber o mínimo de atenção ou reconhecimento.
E então, em vez de continuar insistindo, preferi partir. Eu não quis mais ser mordido pelo passado que não era meu. Escolhi ir embora, porque ela precisaria, talvez, perceber a diferença por si só. E assim segui, deixando para trás as feridas que não eram minhas, mas com a paz de quem tentou até o limite.
Evangehlista Araujjo, O criador de histórias
Nos olhos, escondo cicatrizes que falam de batalhas silenciosas, guerras que ninguém vê, mas que moldaram o que sou. Em cada verso, carrego o peso da verdade crua, o fardo de quem sente o mundo em cada detalhe, com a alma exposta e os sonhos despedaçados. Entre memórias doloridas e amores perdidos, reencontro forças para renascer, reconstruindo-me em palavras que vibram e resistem. Porque, no fim, viver é abraçar a incerteza, ser tempestade e calmaria, ser fragmento, mas ainda assim, buscar a eternidade