Navegando
Para encontrar você, não foi preciso nenhum mapa. Agora, para continuar navegando ao seu lado, dispenso instrumentos, manuais e rotas. Afinal, quero me perder, de todas as maneiras.
Percorri os labirintos da medicina à política, da economia ao direito, navegando entre números e palavras, entre bisturis e leis, engoli livros como quem devora o próprio destino, reconstruí-me em silêncios que ninguém ouviu e venci batalhas que nem sabiam que lutei, calei dores que gritavam dentro de mim, e ainda assim tentam me convencer de que só vale a pena dedicar-se a uma única coisa? Como se fôssemos feitos para caber em moldes, como se a vida nos permitisse uma única pele. Mas eu já fui muitos para poder continuar sendo eu. Fui queda e recomeço, medo e coragem, perdi-me para me encontrar. E se às vezes me perguntam o que sou, sorrio, porque sei que a resposta nunca caberia em uma só palavra.
É melhor apanhar da saudade dentro de um barco que ainda está navegando, a morrer afogado tentando remar um barco furado.
Navegando a todo o pano e beijando o amor.
Que em tempos mudou a história das nossas vidas.
Numa madrugada de Abril,
Quando os meninos de hoje já são homens e guerreiros e heróis.
Ainda não tinham nascido e já eram heróis e guerreiros.
Era um fruto prometido,
Tantas vezes proibido mas vamos festejar.
Um dia da esperança e do afeto da LIBERDADE.
Quantos sobreviveram aos piores mares e borrascas desta vida, navegando uma humilde jangada – a Esperança!
Singulares
Sigo insaciável
navegando guiando
um sentindo de ares
novos
Abraçando aventuras constantes.
Navegando na noite estrelada
Claridade que fascina
Sensação especial da noite
Navegar apaixonante
Viver envolvido pelo silêncio da noite
Gosta aventurar nas águas e sua conexão com a noite.
Meu pensamento tão tranquilo,
navegando num barquinho de papel,
meu coração no maior sigilo,
escondendo uma alegria fiel,
minha consciência em paz.
Vi, hoje
Singela borboleta
Navegando por entre a brisa
Flutuando em sua liberdade
Flores, coloridas ou opacas
Vales, prédios e tudo o mais
Por entre o vidro da janela
Só queria te encontrar.
Navegando em águas misteriosas
O amor que se faz
também se desfaz.
E até que se desfaça
que se faça amar
porque neste mar
é navegando
que se aprende a navegar.
Olá?
Como vai, tudo bem?
E respondo dizendo que o barco ainda continua navegando de vento em popa!
E torço pra, se não está, ficar.
Navegando nas tuas águas
(ilimitadas)
Escrevendo o meu destino
(infinito)
Circundando a tua ilha
(exuberante)
Rodeando as 158 estrofes
(gloriosas)
Escutando o teu Hino...
Ramo de oliveira
No bico da pomba
Também é poesia
Sem se dar conta.
Encontrando nas areias
(paradisíacas)
Os beijos das sereias
- encantadoras -
Escutando as tuas lendas
(gregas)
Nas tuas vozes
(cipriotas)
Eu acredito, e confio
No desejo de paz duradoura.
Asa de poeta
No bico do verso
Rama poética
Você é parte do Universo.
Na tua gente escrita está
A poesia e o (mistério)
De cada Deus e sua musa
O cordão (etéreo)
Que faz o encanto cipriota
Viver para ser eterno.
Nas tuas ondas bravias
Nas espumas brancas
Desfeitas no (azul)
Recebam as linhas
Tecidas dos meus ventos
Vindos do meu (Sul).
Eu não quero ser como um barco à deriva navegando nas águas livres pelo mar da vida sem porto para atracar.
Você é meu grande amor
Meu porto seguro .
É nos seus braços que quero pra sempre estar.
Estou navegando em busca de conteúdos na rede social que me deixam com o astral alto.
Menos política e mais diversão na Internet.
A realidade é de colapso e se abraçarmos a radicalidade tudo tende a piorar.
Navegando com convicção
e a multidão de sonhos
no oceano da Via Láctea
quando a Lua atingir
o esplendor do seu Nácar,
Você vai encontrar
o caminho que irá mostrar
a tenda do meu amor
para buscar abrigo,
porque sem amor na vida
nada mais tem feito sentido.
Pescador de Rios
Navegando pelos rios
poéticos com toda
a minha Humanidade,
Que nos mantém
sempre limpos,
que saciam a sede
e que nos dão peixes,
Sobre a gratidão reflito
e sobre a sobrevivência
do pescador que vive
do que o rio concede
e muitos não veem,
A agonia coloquei
no coração porque
mesmo longe dele
os meus olhos veem
e o meu coração
também percebe
imensamente porque
sem a bênção do rio
eu também não vivo.
Aprendi que verbalizar onde dói não necessariamente será aberto espaço para colo. Navegando nessas nuances, ficamos totalmente dependentes do ouvido que nos ouve. Se ele está limpo, verdadeiramente aberto, encontraremos mesmo que um simples conforto. Mas quando as portas estão fechadas e sua principal segurança é a ofensa, o espaço é aberto para a inferiorização dos sentimentos colocados sobre a mesa. A fala é sempre importante. Mas, depende muito de quem se fala. Depende muito do ouvido que se ouve.
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