Nascer e Longevidade
Em tempo difíceis, eis que pode nascer uma nova paixão a toda hora
Mas despertar, sob a luz de um novo dia
renovar encontrando uma nova força para amar,
De todos os meios de tentar
Aparece o verdadeiro entoar do amar
A trajetória do ser humano tem seu início ao nascer, mas o fim pode ser um recomeço.
O meio é como enfrentamos tal situação hoje, mas sempre caminhando ao fim do teu ciclo.
Muitos se arrependem dos erros do passado, mas será que, hoje, dependendo da situação, não faria novamente ou vice versa.
NÃO GOSTO DO “NATAL!”.
Natal?!
Teoricamente nos remete à vida. Nascer.
No “natal” aproveitamos para sonhar uma vida melhor para si ou para aqueles que durante todo o ano nos eram invisíveis. Os excluídos na “roda dos expostos”.
E por que só no “natal” nos tornamos solidários, atenciosos e afáveis?
Por que não há “natal” em todos os lares, etnias e nações?
E, só nesta data param-se as guerras e os “Homens” se abraçam? Quando todo dia é dia de “natal”!
Será que ao celebrarmos damos a ele a roupagem que o momento reivindica?
Podemos então afirmar?
Claro que não! Colocamos o nascimento do Cristo tão somente como pano de fundo para uma data criada pela “burguesia e para a burguesia”.
Pois todo ano a cada "natal" JESUS morre de fome na África e nas periferias da "burguesia" diante das mesas fartas de suas festas privadas e regadas à finas bebidas.
No entanto contextualizamos o momento para explicitarmos nosso Ego, nossas Predileções.
Será que no íntimo a cada “natal” não cuidamos prioritariamente dos nossos desejos frustrados durante os doze meses passados?
É de bom alvitre dizer que passamos pelo tempo sem ver o tempo! Assim como passamos por nossos amigos, irmãos e semelhantes, frustrando-os de um singelo abraço. Salvo em dia de “natal”.
Sobre o simbolismo do novo comemoram-se tudo que passou.
O ano que para alguns fora bom ou Ruim, para outros nem existiu. Então, você já parou para pensar em que contexto se realiza o “natal”?
Talvez seja certo dizer que na pratica existem os que encontram nesta data a espera ansiosa de seus ente queridos para a tradicional reunião familiar a fim de “matar” saudades. Em outros casos, para aparar arestas. Saldo daquele ano “ruim”.
Há também os que pleiteiam ostentar poder, seja financeiro, político, religioso e Etc.
Por essas e outras, devemos repudiar a hipocrisia deste “natal”.
Todavia é de bom senso nos perguntar. Quantas crianças Sírias, palestinas... Não possui Natal todo dia o ano todo?
Quantas ALEPPOS, PALESTINAS... Não veem as luzes natalinas, se não das balas traçantes que cortam os céus e os sonhos de suas “Velhas Crianças” todo dia o ano todo?
Quantos bons “velhinhos” descem às lareiras dos muitos campos de refugiados em todo o mundo todo dia o ano todo?
Quantas “Crianças Velhas” existem asiladas sem “papai Noel” e que todos os seus natais são tristes e findos?
Enquanto adornamos o “natal” com “carinhas de anjos” e luzes natalinas, ALEPPOS, PALESTINAS... Sepultam seus “Anjos sem Cara” sob as luzes das balas que cortam os seus céus!
“Papai Noel” não é um bom velhinho!!!!
Ele mentiu pro meu Pai! Esperei-lhe por todas as noites todos os anos e ele não veio.
Meu Pai em lagrimas me falou que seu trenó não pode subir o morro...
Ah! Só agora posso compreender que meu pai mentiu para cessar meu sofrimento, minha angustia.
O natal é sim revelador da extrema desigualdade social universo a fio
Por isso, eu não gosto do “natal”.
MEDO DE MORRER
Eu tenho medo de morrer.
Porque só em pensar que não vou mais ver o nascer do sol
Acordar com o abraço dos netinhos.
Comungar a natureza em sua leve brisa da manhã.
Se eu pudesse falar com Deus, uma proposta lhe faria.
Uma pequena troca...
Eu abriria mão de um ano de minha vida para ele me deixar voltar uma noite na minha infância.
Na casa de mamãe onde tudo era possível, mesmo que na medida exata.
Todos nós cantávamos à mesa para uma ceia nutrida de carinho e afeto.
O cheiro de café na trempe viaja comigo.
Mas àquela hora só os adultos tinham acesso
Mamãe achava pouco e fervia uma chaleira de flor de laranja
Que era para a gente dormir cedo
Éramos sete, às dezoito horas, Paim no auge de sua devoção religiosa nos obrigava a rezar
Logo todos também religiosamente teriam que ir dormir.
Sem sono, começávamos a brincar no escuro do quarto e mamãe comecava a contar histórias de Trancoso para despertarmos só no outro dia.
Por fim, perguntava-lhe.
Por que as mães precisam nos deixar?
Escrever é conceber um filho.
Encontramos prazer no fazer e no nascer
O limite do gozo é sempre o mesmo
No primeiro, no segundo e doravante
Assim como os filhos biológicos,
Amamos um a um mesmo em momentos distintos
De certo, alguns ganham maior destaque
Apenas para o mundo exterior.
Ao olhar genitor todos possuem
O mesmo cheiro e a mesma beleza.
Assim como a coruja disse ao gavião que seus filhos eram as mais belas criaturas da floresta
É o poeta para seus rebentos
Ver o Sol nascer e de pôr
em companhia do amor,
No alto das montanhas
onde o Tocororo faz ninho.
Mesmo sem saber quem
és e quando vens,
Percebo a sua existência
como deuses me cantassem.
Quando o Tocororo cruzar
o nosso caminho daí terei
a certeza da mensagem.
No final que não haverá,
saberemos que um ao outro amorosamente pertencerá.
Jupiá
O destino te fez nascer
das mãos do Sr. Edemar,
deste Oeste a tua História
é linda para se contar.
O teu nome de cinco
letras é para lembrar
da tua grandeza guarani
e Pátria para a gente louvar.
O Divisor dos Ventos
traz o acolhimento
sempre que busco
admirar em recolhimento
o quê tu fostes, és e será.
Meu remoinho amoroso
que na simplicidade
dos pioneiros se ergueu cidade,
Na cachoeira hei de escrever
nas águas infinitos poemas.
És a minha amada Jupiá
filha preciosa de Santa Catarina,
de Nossa Senhora de Aparecida
és incontestável devota,
e minha razão de ir, voltar
e de nunca nesta vida te deixar.
É impossível conter a emoção
Diante dessa indomável paixão
Que fez o Sol do amor nascer
Resolvi me entregar
Deixar o amor levar
E o coração entregar
É incrível o arrepio na pele
Diante da tua presença
O teu sorriso é a minha crença
Escolhi te amar
Para sempre me dedicar
E o teu corpo louvar
O amor não oferece escolha
É amar você ou amar você
Quando o coração ama, não tem escolha.
A poética nasceu culpada
antes mesmo de nascer,
obcecada pela paz
sempre caminha livre
em territórios de guerra.
Quem tem um palácio
da paz interior em si,
possui o ânimo que ajuda,
e a lucidez que sustenta.
A firme e óbvia convicção
da inocência que faz
resistir a dureza do cárcere,
é evidente e absoluta.
Mesmo que não reclame,
sente a falta de cuidado
do seu corpo castigado,
resiste estoicamente
a insanidade de quem
engendrou a prisão
notoriamente imerecida,
busca mesmo em oração
a luz da justiça perdida.
Ao poeta Cruz e Sousa...
A poesia é interminável
Nasci Julieta infinita
Do nascer do Sol
Até o morrer dele
Filha de toda a inspiração
Cresci poética pelas mãos
Do negro que escreveu
No mar o soneto etéreo
A poesia é inefável
Nasci imperfeita, artista
Do tom da clave de Sol
Alçando a harmonia solene
Serva de cada excitação
Louca por tuas mãos
Feita das tuas linhas
Estrela suspensa
Que com brilho o mar ilumina
Cada vez que tu me olhas:
o teu olhar me arrebata, fulmina
Como as ondas do mar se integram
E tanto fazem com as espumas
Não que elas desapareçam,
Uma passa a pertencer a outra
- se revelam -
Assim é o mistério de amor
Que tanto me entrego...,
Passando assim a ser mais tua
Do que todas as nereidas desnudas
Que por ti passaram...
Contigo nos reúno, e nos possuo.
REI DO LAR
Você que ao nascer do dia
Deixa sua moradia
Pra ganhar o pão pra viver
Desde um Lavrador a um Doutor
Você trabalha com amor
Para seus filhos manter
Não se cansa da batalha
Todo dia, você trabalha
Cumprindo sua missão
É o Rei do nosso lar
Devemos a ele entregar
Todo amor do coração
Você sofre em seu trabalho
Nem sempre é um bom salário
Mas seu destino foi traçado
A sua maior alegria
Quando encontra sua família
E por todos é abraçado
As vezes, é maltratado
Por nós decepcionado
Com nossa falta de educação
Devemos neste grande dia
Em frente a toda família
Pedir a você perdão
Dê-lhe um abraço sorrindo
Que ele agradece pedindo
Que Deus ilumine seu caminho
Diga a ele com muito amor
Do fundo do coração
Eu te amo, papaizinho!
Edvaldo José / Mensagens & Poesias
NATUREZA
Vejo o sol nascer
Vejo as verdes campinas
Vejo a primavera florida
Vejo como é linda a vida
No encanto da natureza
Vejo uma noite de luar
Vejo as árvores balançar
Vejo a chuva cair sobre o telhado
Vejo um pôr do sol brilhante
Vejo as ondas de um mar gigante
Sobre raios de um sol amarelado.
Vejo uma estrada que não finda
Vejo uma montanha tão linda
Vejo rios e florestas
Vejo em cada flor mil amores
Vejo a natureza em cores
Brilhando sobre a face da Terra
Edvaldo José / Mensagens & Poesias
O modo mais simples, é mais rápido de acabar com o ódio no seu coração e deixando o amor nascer e florescer nele.
Mora uma criança dentro de mim...
Que não para de celebrar a vida, me viu nascer e vai me ver morrer...
Ela é irmã do tempo, nada detém seus largos passos pelo grande nada do universo.
Dona de todas as canções que me embalam me da vida e que me adormece, ela está em mim eu sou nela...
Nascer e morrer é uma regra, ao menos então, tente ser boas lembranças para as pessoas que você conviveu quando você partir.
O amor nasce onde nunca imaginávamos poder nascer com apenas um olhar e cria raízes profundas se for correspondido.
O nascer da Paixão
E o meu coração não aguentou, caiu na armadilha mais gostosa que existe, a de se apaixonar na primeira troca de olhar. O que parecia, um olhar simples e aventureiro, foi avassalador, me derrubou com uma força além do que eu possa comentar, o meu raciocínio foi abalado, os meus movimentos parecem ser conduzidos por um controle remoto que está em propriedade dela. Quanto mais eu olho para ela, mais eu perco as minhas razões, tenho a impressão de está sendo guiado pelas minhas emoções, mais elas não tem direção, não tem freios, não me deixam recuperar o fôlego. Meu sangue ta fervendo, meu cérebro não me obedece mais, as minhas mãos estão queimando, o mundo a minha volta sumiu, agora só tem eu e ela. Então, ela se aproxima com extrema ternura e um olhar de admiração, no momento em que escuto a sua voz, o meu mundo ganha outro sentido, outra dimensão.
Nascimento e Crescimento
O nascer de um momento, a captação de um sentimento,
A percepção, o acontecimento,
No caminhar juntos, uma história,
Com o tempo, conquistas, uma vida de amor.
A galope
No início de um outubro cinzento os meus dias começaram a nascer deliberadamente corajosos,
Tão breve no contato, tanta magia naquilo que não foi dito e tão forte na vontade de revirar o tempo de cabeça pra baixo para poder viver novamente o momento que hoje é saudade inflamada de um dia inesquecível,
A poeira foi levantada, uma paixão a galope, uma canção ecoa no vale na esperança de encontrar um amanhecer cercado de realizações.