Nada Além
Meta de vida: Nada além do que for meu, mas o que for meu eu o quero todo. Não quero restos, muito menos sobras do que não me pertença, mas não deixo um farelo, nem um grão do que vier a minha mão!
Considero o imediatismo uma patologia do mundo contemporâneo que não consegue ver nada além do horizonte.
Minha angústia é que eu já vi mais do que devia, e hoje não vejo nada além do que meus olhos podem ver.
As letras sozinhas não dizem nada, não são nada além de letras, mas juntas, não apenas juntas e sim organizadas, são mais que letras, se formam palavras. Essas palavras, quando bem colocadas e bem dispostas falam qualquer coisa, transmitem qualquer idéia, tornam-se uma incrível mensagem. Já essa mensagem, mesmo incrível, não seria não fossem as simples letras. E com tudo isso, nada é tão lindo se ninguém o souber ler. "E assim é a beleza nas coisas, só enxerga quem as sabe ler!"
Declaro para os devidos fins, a quem de direito possa, que nesse data, nada além de amar, nada além do amor. Revoga-se qualquer disposição em contrário.
E por fim...olhei em teus olhos e não vi mas nada ! Nada além que teu mundinho curado além da conta ! No teu mundo não há sonhos, riscos nem desarrumados ! Tô indo pegar o voo das quatro...me aventurando em outras estradas; cantando novos caminhos !
05/04/2017
Pessoas movidas pelo dinheiro não sossegam, porque não há nada, além do dinheiro, que as faça alcançar a paz de espírito, nem mesmo momentaneamente. E geralmente fazem qualquer coisa por dinheiro, sem se importar com os outros, como é o caso do avarento, ou do corrupto, por exemplo.
Quando não sei onde estou pisando, quando me vejo sem chão, não tenho tempo para nada além de ser voa-dor.
O arco-íris tomou o céu,
mas quem ficou
olhando para baixo
não viu nada além
do resultado que
a chuva que passou
deixou no barquinho
de papel.
Olhando pelo retrovisor vejo um passado acenando para mim.
Vejo nada além de fantasmas, de faces borradas e enevoadas; pois já não são o que foram.
Vejo amigos de escola que nunca foram meus.
Miro os amores impossíveis que tive, daqueles que nunca se estabeleceram.
Fito os fantasmas dos quais peguei carona, um a um...
Ficaram perdidos no passado, esquecidos em uma curva ou jogados ao limbo em uma parada qualquer.
E com o passar do tempo, resolvi que amar era bobagem. Bobagem tamanha que; Oh, Deus! Quantas infindáveis vezes me apaixonei.
As metas que tinha ficaram num canto esquecido, oculto, ou quem sabe se foram com um sopro, ou num suspiro, tal como um fantasma que sempre fui.
Um fantasma sem rosto, sem forma e sem raízes.
As metas que tinha se foram com o vento, provavelmente por estarem pessimamente presas num varal qualquer, estendidas num quintal que nem ao menos lembro-me qual era... Talvez porque, no fundo, rábulas não tenham memória. Rábulas não tem passado.
O que sobra-me, afinal? O que fica?
Pois olho no passado e, fixando-me nele, não vejo nada dele refletido no que sou. Nada além de um borrão.
Porque meu passado, minhas metas, meu anseios... Se foram... Todos levados por um vendaval.