Musica Velha

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"É tudo tão estranho...
As vezes me sinto velha de mais pra minha idade...
As vezes me vejo, em determinado momento, uma criança?!...
Não era pra ser assim, eu deveria ter o controle.
Isso tudo me deixa confusa e as vezes com medo." M.K.

Guia de Goiás

Tem sua rima
Bem pode ser a mulher terra, a mulher sertaneja, sua velha escriba, Cora Coralina
Guia do meu Goiás
Guia de muita gente, para conhecer mais o meu Goiás.
Goiás, seu mapa é uma certeza no centro do Brasil.
Goiás é coração, é o sonido Augusto do berrante na frente das manadas, das estradas do sertão
Goias é água e pão, água para toda sede e pão para toda fome
Goiás é oferta de trabalho, é a terra em gestação

Doutes

Sabe, cansei-me da minha roupagem velha. Cansei-me dos meus vestidos, dos meus sapatos, das minhas nuances, das minhas emoções, das minhas dores, dos meus amores. Preciso de outros ares, alcançar outras estrelas, navegar outros mares. Mas, na verdade, ainda não sei onde quero ancorar. Aliás, também não sei se quero mesmo ficar. Então, ficarei em preto em branco. Por enquanto não correrei o risco de me entediar com outras cores...

TE ESQUECER EM PARIS

Nos becos da velha Paris;
Nos braços de uma mademoiselli qualquer,
Refiz minhas noites de solidão
E consumei o ato de amar quem me quer.

Monet ainda teimava em acompanhar-me;
Aquele refinado impressionismo já não me convence mais.
Perdi-me nos longos bares de whisky barato
E lá morri toda noite buscando um pouco de paz.

Eu vi o outono chegar e levar as últimas folhas secas
E ainda vi o inverno gelado nevar a minha cabeça.
Eu vi meu corpo envelhecer amiúde e chorei;

E um dia vi as luzes se apagarem atrás de mim
E a última nota do violino se despediu.
Percebi que ainda havia tempo de recomeçar e voltei.

Recolhe do ninho os ovos
a mulher
nem jovem nem velha,
em estado de perfeito uso.
Não vem do sol indeciso
a claridade expandindo-se,
é dela que nasce a luz
de natureza velada,
é seu próprio gosto
em ter uma família,
amar a aprazível rotina.
Ela não sabe que sabe,
a rotina perfeita é Deus:
as galinhas porão seus ovos,
ela porá a sua saia,
a árvore a seu tempo
dará suas flores rosadas.
A mulher não sabe que reza:
que nada mude, Senhor.

⁠— Ainda está aqui — disse ele. — Algum problema? Sophie fungou.
— Estou velha — começou ela.
Mas era exatamente como a Bruxa dissera e o demônio do fogo
adivinhara. Michael disse com alegria:
— Bem, um dia acontece com todos nós. Quer tomar café?

Sabe aquela velha desculpa de falta de tempo?
Pois é... Não aceito mais.
Quem gosta mesmo de você sempre vai arrumar um jeito de estar perto.
Não falo em quantidade, muito menos de estar todo dia junto. Me refiro a não deixar que a ausência se torne mais comum que a presença.
Não deixar que a saudade se torne tão grande a ponto de ir esfriando os sentimentos que antes pareciam tão fortes.
Tem quem encontra você por acaso e repete aquela frase:
"Poxa que saudade!"
Saudade?!
Quanto tempo sem um telefonema?
Quanto tempo sem uma visitinha, nem que seja rápida?
Quanto tempo sem um msg de bom dia? E olha que temos tantas opções hoje em dia.
Não se ama alguém com palavras, ama-se com atitudes.
As palavras perdem o sentido quando não existem atitudes que condizem com o que se fala.
Quem ama quer presença, quer abraço apertado, quer olhar nos olhos.
Não tenho intenção de excluir ninguém da minha vida, mas decidi ficar perto de quem sente a minha falta.

Sentado no velho sofá da sala,
ou na velha cadeira Tramontina,
ou mesmo deitado no chão,
pra começar mais umas partidas.

As vezes em pé de frente a tela,
mudando de lado o tempo todo,
frente, trás, cima e baixo,
quando passam na frente dela.

Em casa poucos conhecem,
o termo ''jogando partida online'',
e pra avisar, colei na porta,
que nas ranqueadas não se pausa.

As visitas já sabem as regras,
será o P2 e sentará a direita,
e se deixar cair o controle?
Ficar sem jogar uma tarde inteira.

Escolhe aí o teu personagem,
o esquadrão ou time mais forte,
Aviso que não quero choro!
Dizendo que o botão travou ou
que foi jogada de sorte.

Nem venha com videos de youtube,
procurando glitchs ou trapaças,
seja um gamer raiz,
e termine o jogo na raça.

Seja Hater, Hacker ou
Lags que eu vá enfrentar,
só digo ''tenho paciência''
e uma hora eu vou ganhar.

E a cada You lose ou Game over,
que a vida me dá,
dou start mais uma vez,
e de novo vou jogar.

Jogar não é só uma opção ou
um entretenimento qualquer,
é amor, paixão, é estilo de vida,
é a sua rotina mais feliz,
acompanhada da tecnologia.

E assim vai terminando essa poesia,
meu tempo vai terminar agora,
o cara da locadora vêm vindo,
pra perguntar...

''você vai querer mais uma hora?''

Uma mãe é 21 anos mais velha que o filho.
Daqui há seis anos a mãe terá uma idade 5 vezes maior que o filho.

Pergunta: Onde está o pai agora ?


Resposta:

Daqui a 6 anos, a idade do filho será x + 6, então

x + 6 + 21 = 5 (x + 6)
x + 27 = 5x + 30
27 – 30 = 5x – x
-3 = 4x
x = -3/4 anos … -3 x 12/4 … -9 meses

Agora, o pai está engravidando a jovem

Hoje eu vou de los hermanos
Porque a fé me abandonou e eu sou condicional
Sou meio velha e meio moça, procurando sempre uma flor, um outro alguém, um último romance...
Hoje eu vou de Los hermanos e deixa estar pois ninguém é mais sentimental que eu. Mesmo que isso não me torne um cara estranho hoje eu vou de Los hermanos!
Vou me vestir de pierrot pra cantar mais uma canção, vou deixar o verão pra mais tarde, fazer uma nova descoberta e me despir de todo esse azedume
Vou ver além do que se vê e não vou me arrepender por isso pois faltam menos de onze dias pra eu voltar pra casa e hoje, quem sabe, alto aqui do sétimo andar, já não me sentirei mais tão sozinho, hoje eu encontro um par, pois veja bem, meu bem eu serei um vencendor!
Pois é, adeus você que fica e lê que eu vou farrear, a morena aqui, à palo seco, hoje vai de Los hermanos!"

É tarde eu preciso ir agora
Uma despedida sem fim
Ouvindo o adeus daquela velha senhora
Vivo hoje com pedaços de mim
Achei que julgaria o fim
com certeza que todos os erros foram meus
Mas me engano...
Como sempre...
Minha inocência cegou a você
Mas não tao quanto cegou a mim...
Estávamos la
Ouvindo os sábios disseres daquela velha senhora
Oh, não poderia julgar o fim...
Enquanto houver em que acreditar
Enquanto tiver esperanças pra lutar...
Ela poderia ter deixado você morrer ali
Mas não, ela não quis
Por que a tua causa não a assustou
Você magoa tudo aquilo que ama
Mas não entende por que tem que ser assim
OH, você não teria coragem de julgar a mim?

“Inspiração”

E eis que paro, penso
E no momento nada me vem à cabeça
Aguardando a velha e companheira “inspiração”,
Que não sei de onde vem, nem pra onde vão.
E agora? Como escrever?
Sem a bendita “inspiração”.
Ouço uma música
Esperando erroneamente ela vir de lá,
Lembro de antigos amores, lindos momentos,
Esforço-me a recordar.
Esperando que o passado me dê
Linda coisas para escrever.
ÓH! “inspiração” quanta falta tu me faz!
Sem ti todo conteúdo vira vácuo
A emoção perde o sentido
O sentido perde toda emoção.
Sem ti, não seria possível viver
Sem ti, o que poderia eu fazer ?
Todavia nosso amor foi recíproco,
Não posso reclamar para não entrar em contradição,
Ès a rainha dos poetas
Ès o meu coração

Sem sentido!
Sem sentir...
Foi então que tocou aquela velha canção que dizia o que nem eu mesma sabia, mas sentia e isso bastou.
Agora olho para o espelho que eu mesma criei e tento me enxergar por trás de tantos poemas.
Eu escrevo!
Eu me leio!
Eu me sinto!
Eu não me basto!

A pressa não me têm


Cai a chuva fina na janela da velha casa, a colina se escondeu, o cheiro da terra molhada, o temor emudeceu.
O lampião aceso, a cadeira vaga, a porta bate, o trovão estremeceu, o vento assovia e cantarola, um ninar único e meu.
Lembranças apagadas recheadas de desejos e transpiração, o rangido da cadeira se escondeu.
A noite segue calada, sonolenta também, erudita em sua fala, tímida e amistosa naquilo que convêm.
Nada mais, nada passado, apenas inocente e puro, desprendido de andanças desastrosas que maculam a fala e deixam os pés doendo também.
A beleza está guardada, não na fala, não na casa, não na chuva que escondeu, não na noite iluminada pela lua no apogeu, está sim em seu olhar, no que seus olhos buscam ver, a beleza alcançada não é apenas o que se vê, mas sim no esperar acontecer
Procure sem ver, ache sem procurar, encontre sem perceber,seja feliz na caminhada,sua companhia é encontrada, só não busque de forma agoniada, pois a água vem mansinha e clara, peça apenas que ela toque você.

Velha Figueira

Um dia você foi pequena, os animais em ti pisoteavam;
Quando cresceste os mesmos em tua sombra se abrigavam.
Muitos frutos de teus galhos foram colhidos, saboreados;
Os viajantes e campeiros embaixo de ti ficavam sentados.

Ao longe se avistava um grande rio e a relva ate sua margem;
O homem construiu uma barragem e fez sumir esta bela imagem.
Hoje estas sozinha, cercada de água nesta ilha;
E alguns ainda dizem que isto tudo é uma maravilha.

Maravilha era antes, que tudo estava como Deus criou;
Mas o crescimento veio e esta paisagem alterou.
Tu velha figueira, és forte e guerreira, permaneceste em pé;
Mostrando-nos que devemos enfrentar os desafios com fé.

Espelho-me em ti, velha figueira, quando me vejo cercado de água.
Sinto-me mais forte e os obstáculos se transformam em nada.
Quero ser igual a ti, velha figueira. Que mesmo solitária;
Ainda estás de pé, abrindo teus braços de forma tão solidária.

Adagas

há os que na vida
se sentem confortáveis
como se a vida fosse
uma velha conhecida
uma vitrine eternamente posta

eu por mim sou daquela
tribo errante
dos que já nascem
com as veias cortadas

atravessar planetas e horizontes...
e domesticar adagas

Roseana Murray
Poesia Essencial. Rio de Janeiro: Manati, 2010.

"Quem sabe será a velha e sábia Corvinal
A Casa dos que tem a mente sempre alerta
Onde os homens de grande espírito e saber
Sempre encontrarão companheiros seus iguais"

Velha Lágrima

Solidão. Que mágoa na aurora!
Senso ao vento, paira pelos ares
Em suspiros, lágrima que chora
De antigos e buliçosos pesares.

Pulsa uma dor, deveras se sente
É tal tristura que no peito diviso
Versos, que de teu verso ausente
Vazios poéticos do teu doce sorriso.

Ah! Por que tu assim fizesses
Meu eu dum eterno teu escravo
Se outras eram minhas preces
E com o descaso fez conchavo?

Por que então ainda insiste
Nesta trama tão alvoroçada
Como quem ama, assim, triste
E com a alma fria e calada?

Se clamo ao infinito celeste
Por um olhar manso e sensível
Por que é que não me disseste
Palavras ao coração inteligível?

Se terrível, era a dor impiedosa
Me livra desta coroa de espinho
Se bom é ter-te em verso e prosa.
Por que deserto é o nosso ninho?

Porém, melhor a outra figura
De ter a sofreça em segredo
Do que conhecer a tal ventura
E deixá-la ao leu tão cedo...

Assim, então pouco a mim seria
Em pranto a face, de sua partida
Antes os desafetos que nos alivia
Do que fuçar na aberta ferida...

Tem pena de mim! Tem pena
Desta velha lágrima. Caridade!
A paixão não me é tão pequena,
Secará. Pois tanta é a saudade...

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Agosto de 2018
Cerrado goiano
Olavobilaquiando

Música e fala - insistia - deveriam andar unidas, eram no fundo, uma e a mesma coisa, a fala era música, a música um modo de falar.

A maioria das pessoas não reconheceria boa música nem que ela viesse mordê-las na bunda.