Música
Ouvir música pelos fones de ouvido nos faz perder a noção deste mundo. Mas nos permite a percepção de outro.
A música nos causa uma sensação sentimental, de uma saudade, lembrança de algo que não existe e também não existirá.
levante olhe no espelho e cante sua musica preferida , cante como se fosse a ultima vez , cante e logo depois sorria , sorria se olhando quem sabe assim se olhando cantando , sorrindo você se engana do quanto é feliz.
Mas Zé é que sinto falta. Falta da melodia, do balanço que ele me trazia para perto; Sinto falta das doces palavras, dos gestos, e sorrisos de lado. Sinto falta do abraço acolhedor e de sua voz suave. Ele era tão leve quanto uma folha, tão breve como um vento, tão cheio de defeitos, mas com esse seu jeito imperfeito quase perfeito.
Eu fiz da minha dor melodia e cantei pra quem quisesse ouvir. Fiz poemas das angustias, bebi lágrimas e vomitei desespero, depois dormi querendo não acordar e quando acordei, quis viver para sempre, como se nunca mais fosse sofrer, chorar.
Quando estou triste eu tenho a mania de colocar uma música mais triste ainda ,pra desgraçar tudo de vez!
Esse papo de tão perto e ao mesmo tempo tão longe, pode ser legal nas músicas...mas está acabando comigo.
É preferível dançar sem entender a música do que conhecer e saber todas as dores e tristezas que aquela esconde.
Penso que todos nós somos como instrumentos musicais perfeitos. O som, depende da habilidade de quem os toca.
THEODOR ADORNO (ADORNO,THEODOR)
Filósofo e crítico musical, foi uma das figuras que mais contribuíram para denunciar a mercantilização que atinge a arte contemporânea. Foi professor na Escola de Frankfurt, constituiu o núcleo de uma linha original de pensamento filosófico-político desenvolvido por Walter Benjamim, Max Horkheimer, Herbert Marcuse, Wilhelm Reich, Jürgen Habermas e Adorno. A teoria crítica proposta por esses pensadores se opõe à teoria tradicional, que se pretende neutra quanto às relações sociais. Ela toma a própria sociedade como objeto e rejeita a idéia de produção cultural independente da ordem social em vigor. Adorno regressou à Alemanha em 1949, retomou a atividade docente e participou intensamente da vida política e cultural do país. Antes de sua morte em Visp, Suíça, em 6 de agosto de 1969, teve destacada e polêmica participação nos movimentos estudantis que sacudiram a Europa a partir de maio de 1968. Fundamentado na dialética de Hegel, Adorno imprimiu um conteúdo sociológico a seus escritos filosóficos e musicais. O jazz, a música, o teatro engajado e a literatura realista foram alguns dos objetos de reflexão escolhidos por Adorno para denunciar a mercantilização que atinge a arte contemporânea. O conceito de "indústria cultural" foi criado por Adorno para designar a exploração sistemática e programada dos bens culturais com finalidade de lucro. A obra de arte produzida e consumida segundo os critérios da sociedade capitalista se rebaixa ao nível de mercadoria e perde sua potencialidade de crítica e contestação. Produziu algumas das obras capitais do pensamento estético, como a "Dialética do esclarecimento" (1947), em colaboração com Horkheimer, a "Filosofia da nova música" (1949) e a inacabada "Teoria estética" (1970), na qual trabalhou até a morte.
Quando vivemos na alegria do amor incondicional, nosso coração emite notas musicais harmoniosas que até Deus consegue ouvir