Mulher Quente
O presente e os seus presentes
Sentir a chuva sobre o corpo, a água quente do chuveiro aquecer nosso corpo, a brisa do vento acariciando o nosso entorno, a textura dos alimentos ao se envolverem na boca, o toque do outro, o beijo, abraço, caricias, as próprias palpitações e a do outro, sentir a formação do sorriso após um beijo antes mesmo dos lábios se distanciarem... o movimento do início ao fim... Escutar o som da chuva... As ondas se chocando contra as pedras... O som da ebulição do café... O som do café ou qualquer outra bebida sendo posta sobre o recipiente... Escutar um sorriso, pássaros cantando, uma boa música... Os passos na madrugada, o tique taque do relógio, a respiração ofegante dos corpos se envolvendo na mais pura e íntima sintonia... O balançar das árvores ao vento... O sussurrar ao pé da orelha... O sabor dos alimentos, do beijo... O cheiro da terra molhada, do café pela manhã, do perfume daquele querubim, o cheiro gostoso de bebê e aqueles cheiros que marcam épocas de toda uma vida... E poder ver tudo isso e muito mais... Observar os relâmpagos, as estrelas, as labaredas de uma fogueira posta ao redor de pessoas... O por do sol... A praia com um azul esverdeado...
As trocas de olhares que dizem muito como também podem dizer nada... Tornando o momento intenso e misterioso... Viver o presente... Com início, meio e sem fim...
SENDAS ...
Enfim, posso partir, já amei
O amor agradável, e quente
No agrado divinal, fremente
E, assim, então me entreguei
Dos sentimentos, nem sei
O mais envolvente, ardente
Só sei que não fui ausente
Enrabichado sempre fiquei
Hei de carregar a recordação
Toda ela no coração vivida
Se bem ou mal, foi sensação
Assim, é o meu amor na lida
De incontida e doce emoção
Versando as sendas da vida! ...
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
05/04/2021, 18’33” – Araguari, MG
Não existe meio termo para mim, ou fica quente ou pega fogo! Porque meio termo não existe no meu vocabulário.
Estou passando pelo deserto
Sozinho no sol quente
Sinto que do mundo estou perto
Mas não vejo nada a minha frente
Meus inimigos se lembram
Acham que fui derrotado
Que no deserto da vida
Eu morri desidratado
Mas eu estou aqui
Superando os perigos
Diante dos obstáculos
Eu continuo vivo
Pros que acham que morri
Não sabem de um bocado
O sol que era meu inimigo
Hoje é meu maior aliado.
POEMA PARA UM AMIGO À BEIRA DA MORTE
Aonde é o começo ou fim do correr?
Lembro-me das noites quentes,
Quando sentados no telhado de vidro
Absortos em meio à fumaça inebriante
Acompanhávamos resplandecentes
O rastro veloz das estrelas cadentes artificiais
Cintilando e logo sumindo na noite escura
Transformando, movimentando a cidade amorfa
Girante caleidoscópio de pensamentos
Entre prosas e poemas
Sonhos e sentimentos profanos
Divinizando-se no voar baixo
Pelas ruas, bares, bocas e olhares
Sob o crivo dos justos ignóbeis
Os que nunca tiveram a coragem de
Caminhar na beira do abismo
Por medo de confrontar o fundo insondável
De suas almas incógnitas
Aonde é o começo ou fim do correr?
Não conheço a hora certa
De atravessar a ponte sem medo
Conheço apenas a poesia dos momentos
Canções da existência
Notas e timbres,
Ritmos da dança das lágrimas e sorrisos
Motivo do entender do viver e ter
Talvez o começo e o fim
Como o saborear da límpida água da fonte
Saciando a sede do conhecer
Reflexões de que tudo flui
Bastando querer seguir sem importar-se com o inexistente tempo
Afinal, o adeus não existe
Pois, como as noites findavam com o raiar do sol
Observados pelo infinito de nossos olhos
Além da caixa empoeirada, do alto nos telhados de vidro
Existíamos, meu amigo
Para cada novo dia, para cada velha noite,
Perpetuando-se na eternidade.
O problema é que desejamos ser grandes, mas não queremos crescer, queremos a comida quente sem esquentar. Achamos tudo demorado, queremos andar atrás da conquista e ter a vitória sem se quer termos lutado. Estamos desprezando as pequenas coisas, pequenos esforços, as pequenas conquistas. Mas é com pontos miúdos que se constrói um tecido. Você se esqueceu por que o mar é grande?
trago flores
debaixo de sol quente
ou em dia de chuva
sempre com a mesma alegria
com o mesmo entusiasmo
e a mesma felicidade
de te ver feliz
bem feliz
com beijos na alma!!!
Fernanda de Paula
Instagram: fernanda.depaula.56679
Novo Instagram: mentepoetica2020
Hoje a tarde tive um sonho
Um sonho que deveras sente,
Que invade a alma de uma forma quente,
Inundando o corpo sem nome sem forma
Uma maneira inteira literalmente possuir o corpo um do outro, sem medo , sem ter com quem importar
Só os dois
Só nós dois!
Para ver o mundo parar
Através de beijos quentes
Corpos molhados de desejo se escorregando num clímax voraz
Só desejo acumulado para se realizar
Cabeças abertas
A vida vai continuar do mesmo jeito, nada irá mudar
Mentes abertas
Amor livre sem ninguém para ditar
Depois quando dé vontade de esquecer de tudo
Basta meu nome chamar.....
Yáscara Samara
Eu inspiro
Instigo
Incito
E excito
Ao me sentar
Em seu colo quente
E eu gemo
De prazer intenso
E deliro de achar bom
Com as suas profundas carícias
Quem manda me seduzir!!!
Fernanda de Paula
Instagram: fernanda.depaula.56679
Novo Instagram: mentepoetica2020
(...) Uma analogia (comparação) do CARÁTER QUESTIONÁVEL com a ÁGUA QUENTE, ambos tem um poder considerável... O caráter questionável tem o poder de aproximar as pessoas e, esse mesmo poder faz distanciar, a água quente tem tem o poder de endurecer o ovo, esse mesmo poder faz amolecer a batata...
Um corpo, um deserto, o alcance
Sem lágrimas para secar,
Nuvens de poeira quente, para queimar,
Coberto de areia, preso na sua imensidão,
Calor escaldante, miragens, o descontrole,
Incertezas, o abandono, as lembranças,
Até que, ao se encontrar em cima de uma grande duna, a vista perfeita surgi,
Ainda distante, mas é um oásis.
O beijo deve ser quente e molhado, com desejo e vontade, desinibido, relaxante. Deve ter gosto de quero mais...
Aparências e Nada mais!
A cerveja, a bebida quente, o cigarro, o narguilé, o casamento, a amizade entereceira, o olhar dos outros.
Deixaremos de lado o eGo aparente algum dia? Ainda aguardo o despertar da consciência dos homens.
Recordar é viver
Taças a mesa, lagosta perfeita, montanhas e o mar,
dia quente, troca de sorrisos e palavras marcantes ao sabor da boa voz e violão tocada magnificamente no ambiente,
cheiro no ar de emoção verdadeira, prazer na troca de olhares com memorias inteiras,
hoje uma costura de sentimentos, uma lembrança imune ao tempo, um dia para se comtemplar "o prazer do recordar é viver".
o seu toque, amigavelmente quente
extremamente imprudente e sem comparação
delírios extasiados, sussurros apaixonados
um inocente e puro coração
corrompido por essa maldição
Adorava o frio
Algo quente
Depois de uma tempestade
Terra no balde
Limpeza interminável
Lágrimas de felicidade
Bem-vindo a segunda casa!
Sarcasmo, ironia, piada interna
Agressão, ofensas, orgulho, amor
Levante-se e apague a luz, boa noite.
∞
FOLGUEDO DAS TREVAS
Era assim do dia do começo
Fazia-se sol, o mais quente do ano
As pessoas nas ruas, pulando e foliando
Os sons ensurdeciam os ouvidos
Os gritos eram excitantes
Não sabia aquela multidão
Que no despontar daquele dia
Viria uma penumbra que assolaria por muito tempo
Saturados pelo balsamo da folia
Tinham todos naquele dia
Um sorrido temporal
A nuvem foi se aproximando, e se aproximando...
Tudo se escureceu, e não houve chuva!
Talvez se tivesse havido, teria lavado todo o mal
Limpando aquele ritual, que espalhou sua maior mensagem
Quem ousa a decifrar tamanho encômio?
Blasfêmia proferida, donde a multidão regozijou
Castigo que lhe foi dado
Porém, muita gente pagou!