Mudei
Entre a Solitude e a Solidão
Parei, pensei, fiquei sozinho,
Não saí, não mudei, só continuei.
A extensão do vazio,
Mostra como é confortável isso,
A solitude, onde angústias profundas,
Entram em colisão.
Com a solitude, não se precisa de ninguém?
Me pergunto com frequência,
Quanto tempo dura o eterno?
Já ouvi essa história antes,
Minha mente me diz.
Cada poema escrito,
Remete ao mais profundo interior.
Pessoas brigam por nada,
Pessoas não pensam por nada.
Disseram que a solitude pode resolver isso,
Mas e quando a solidão,
É mais forte que a solitude?
Respostas permeiam minha cabeça:
O que é correto,
Quando o amor não é correspondido?
O que deve ser feito,
Quando se ama e não se é amado?
Sem dúvida, uma pergunta,
Que não tem resposta sem a solitude.
Mudei-me definitivamente para realidade, a fantasia tornou-se um lugar inóspito demais pra que eu continuasse morando nela.
Mesmos caminhos que me levam aos mesmos lugares, tornou-se tedioso. Mudei a rota e ajustei os ponteiros do relógio.
Foi confortável me paralisar
Mas mudei o disco
Eu sou grande e mereço
Quem não culpe velhos traumas
Pra me maltratar
Uma Escolha pela Saúde Emocional e Ética na Criação de Theodora.
Desde que me mudei para Franca, a expectativa era de que, finalmente, minha família, em especial minha mãe e meus irmãos, alterassem seus hábitos tóxicos para criar um ambiente saudável e acolhedor. Infelizmente, essa mudança nunca ocorreu. No lugar de um lar de amor e saúde, perpetua-se um ambiente de desordens e violência verbal, marcado por gritos, mentiras e ofensas, o exato oposto do cenário que desejo para minha filha, Theodora Anthoniella.
Os hábitos mantidos por minha genitora e irmão não só desencadeiam memórias dolorosas de minha própria infância, marcada pela depressão crônica e dias angustiantes, como também levantam preocupações sobre o impacto similar que poderiam ter sobre Theodora. A influência do ambiente familiar na formação do caráter e da ética de uma criança é indiscutível, e é meu compromisso assegurar que minha filha cresça distante dessas influências negativas, cultivando respeito, empatia, ética, caráter e discernimento.
Diariamente, travo uma luta dentro de mim mesma para superar meu passado e criar minha doce Theodora em um ambiente pleno de amor e valores exemplares. É uma jornada solitária e desafiadora, principalmente quando se contempla a exclusão de minha própria família dessa equação. É profundamente doloroso aceitar que minha mãe e irmãos não fazem parte do círculo de amor e apoio que anseio oferecer à minha filha.
Eu Aline, diante das circunstâncias, escolho deliberadamente entre o coração e a razão. E diante o exposto opto por um futuro melhor para minha filha, mesmo que isso signifique tomar decisões difíceis, como distanciar-se dos meus próprios familiares. A saúde emocional e a educação ética de Theodora estão acima de tudo, representando um farol de esperança e integridade em meio às tormentas.
QUANDO EU MUDEI O FOCO
Quando mudei o foco, descobri que eu não tinha mais tempo para perder com quem não tinha tempo para perder comigo.
Quando eu mudei o foco, aprendi que não existe nada no mundo mais importante do que o amor-próprio.
Quando eu mudei o foco, comecei a transformar solidão em solitude e, então, por experiência própria, vi o quanto podemos amadurecer e crescer no silêncio íntimo e gritante do meu ser.
Quando eu mudei o foco, vi que por muitas vezes estava no lugar errado e que eu era o único responsável por permanecer ou para encontrar um lugar melhor.
Quando eu mudei o foco, desfrutei da vida como nunca havia feito antes e entendi que os pequenos detalhes fazem toda a diferença e que não existe momento nenhum mais importante do que o agora.
Quando eu mudei o foco, decidi que ia escrever a minha história com as minhas próprias mãos e no que depender de mim, esse livro já é um best seller.
O segredo de minha adaptação à vida? Mudei de desespero como quem muda de camisa.
2 anos atrás eu era cara totalmente diferente emocional, acreditava em ilusões mas eu mudei e me tornei alguém mais racional e evolui.
Eu tentei
Eu cansei
Eu mudei
Eu me perdoei
Eu te pedi perdão
Do fundo do meu coração
Mais você nem se quer abriu mão
Tudo bem, você não é obrigada a nada, eu sei eu sei.
Eu não vou mais chorar por você
Eu não vou mais me destruir por você
Eu queria muito poder te reviver
E também queria muito de novo poder te fazer sorrir
Mais eu não me importo, tinha que ser assim
Ou eu sem você, ou você sem mim
Mais lembre-se, eu estarei aqui do anoitecer ao amanhecer
Esperando por você, mesmo se um dia eu te esquecer
Olhe para o céu essa noite, estrelas tem sempre um motivo.
Eu já não sou mais tão jovem como eu era quando te conheci. Eu mudei muito e sei que você também. Ainda assim, tenho muita coisa para te dizer. Eu sei que errei e você não precisa me perdoar, mas gostaria de pedir uma chance para explicar o meu lado. Demorei muito tempo para perceber o que fizeram com você. Demorei para perceber que você não foi a vilã dessa história de forma alguma. Tantos anos se passaram e só agora eu fui descobrir a verdade. Eu espero de verdade, que esteja bem. Eu descobri na pele o que você passou. Pode ter certeza, eu também vivi isso. O mundo se virou contra mim e me senti tão sozinha. Mas as coisas mudaram. Temos muito para conversar. Há um lugar nessa cidade que só nós conhecemos bem, e eu gostaria muito de ter ver lá novamente.
Tempo ao Tempo.
O novo anormal.
Quando jovem achava-me um sujeito normal. Na maturidade mudei de ideia: achava-me anormal. Agora, não tenho dúvidas: sou um novo anormal.
Sim, mudei, foi preciso. Cortei falsas amizades, falsas esperanças, falsas expectativas e vou te contar, estou vivendo bem melhor agora.