Morte Transformação
Toda pessoa que parte deixa um pouquinho em nós, cabe a cada um transformar este pouquinho em favor das outras pessoas e assim nunca morrerá o que existe de melhor em quem nos deixou
TRANSFORMAÇÃO
Todo caminho tem um mesmo fim
É para se transformar
Transformação para existir
Mesmo que seja para morrer...
Nada é eterno
Mesmo que seja bom
Mesmo que seja mau
Nada é eterno...
Alumia os caminhos...
Alumia os caminhos...
Amlumia os caminhos...
Medo
Medo de viver
Medo de morrer
Medo de perder o que há em você.
Medo de falar
Medo de gritar
Mas esse já é um medo que você não quer mais segurar.
Medo de não mudar
Medo de se transformar
Medo de continuar o que tá.
Não tenho medo
Siga em frente
Sua vida fale mais que um medo insistente.
-andreise vitória.2020
Na dança das emoções, um triste giro,
Transformei amor em ódio, suspiro.
Cruel destino, caminho incerto,
Enterrar o afeto, num túmulo deserto.
No coração, flores murchas de um passado,
O amor que vivia, agora sepultado.
Despertei o ódio para libertar,
A dor que sufocava, era hora de acabar.
Cortar os laços, desfazer a trama,
Doce amor agora na lama.
Sepultei sonhos, enterrei o querer,
Para renascer, preciso esquecer.
No solo do adeus, planto a saudade,
Memórias desfeitas, na escuridão da verdade.
Ódio, um veneno que liberta a prisão,
Do amor que se foi, na última estação.
O amor é suas transformações
No começo é fogo queima e mesmo assim eu peço mais.
No meio é descoberta, prazer e dúvidas
No fim em caso de separação é tristeza, culpa, rancor ou ódio.
E em caso de morte é apenas solidão.
Para todo o povo estar de luto naional é necessário morrer pimeiro pelos seus pecados, passando por uma nova transformação espiritual
Eu não tenho medo de viver a morte
Eu tenho medo de viver na morte
Uma vida tosca
Chapada e fosca
Sem sentido
A pedido, repedido
na aniquilação da essência
Que me solapa a digna existência
Eu não tenho medo de viver a morte
Eu tenho medo de viver na morte
Quero ser livre dos padrões
Das grandes e antigas paixões
Porque viver preso
Viver teso
Nesta louca rigidez
Me impede, me tortura, me rouba a fluidez
Eu não tenho medo de viver a morte,
Eu tenho medo de viver na morte
A morte de tudo, do sentido
Do vivido
Do extraordinário
Do que me é primário
Temível é este muro, tão duro
este lugar do silêncio escuro
Eu não tenho medo de viver a morte
Eu tenho medo de viver na morte
Que me apaga me judia
Me gira, me rodopia
Em um circular de padrões
Eterna armadura de tensões
“Faz o que te mandaram”
E eu segui o que me ensinaram
“Vai vai” me diziam
Aqueles que não sabiam
E hoje, meu amigo,
Eu não tenho medo de viver a morte
Eu tenho medo de viver na morte.
Lilian Scortegagna
luto é transformador
desilude, emudece, empretece
Nos faz pensar, mas no quê?
Uma mistura sem tom
um querer sem dizer
Luto é um desencontro
um trítono intermitente
Um gol por fora da rede
a foto de uma lembrança
um grito de esperança
Luto é o desabrigo da dor
sem certeza e sem saída
surpresa conhecida
do sopro que é a vida
Drogas, armas e destruição
Guerras, mortes e tribulação
Isso não faz parte do meu cotidiano
O amor é a chave
É o que estou falando
Dosagem na veia isso não é legal
Passagem na cadeia pra você isso é normal?
Pra que se destruir, pra que se acabar?
se Jesus venho pra isso eliminar
Ele quer alegria, Ele quer amor
Ele quer paz e harmonia
Tudo isso sem dor
Pare pra pensar tome a decisão
Jesus é a chave para o seu coração
Sim, transformaram-nos em coisas:
Em quantos carros temos na garagem ,
No patrimônio material que juntamos ao longo da vida ,
No volume de nossa conta bancária .
Grandes coisas!
No caixão serás só tu.
E uma roupa que de favor te vestiram,
Qual tal o mendigo que humilhastes ,
Ou o operário que explorastes .
Um corpo em breve fétido,
Como a consciência que nunca tiveste .
E pelos cantos dirão:
Morreu a peste!
Renascimento
Cansei de ser eu!
Vou esperar que a noite chegue
E com ela vou morrer,
Até que chegue o outro dia
Junto com o Sol vou reNascer
POESIA
Título: Transformação
Desde cedo na luta
Trabalhado para comer
Mato um leão por dia.
Passo fome mas viverei
Nessa vida de favela,
Tudo se torna complicado
Luto para ser bodinho
Mas só ganho couro de rato.
Me vejo no barril,
Mas sou grato por tudo.
Agradeço ao meu Deus
Por vim a esse mundo.
Um certo dia,
Fui promovido no emprego
Ganhei bolsa de estudo
Tudo ocorreu ligeiro
Hoje estou instável,
Com muita fartura na mesa
Vivendo um barril dobrado
Como se diz lá na favela.
Um Exemplo clássico de metamorfose é a lagarta, que morreu e deu lugar à borboleta, e agora, seus hábitos e comportamentos são diferentes. Assim, somos nós. Após o enterro do velho eu, nascemos para Cristo, como uma nova criatura, com novos hábitos e formas de pensar.
Não há porque ter medo da morte, ela já se faz presente em nossas vidas. Estamos constantemente morrendo e nascendo de novo numa mesma vida.
Basta olhar para trás e reconhecer que nunca mais seremos os mesmos.
Viver é seguir avante, desfrutando de cada momento presente, porque tudo isso que vemos, pensamos, sentimos e tocamos agora, o tempo também irá levar.
Morremos todos os dias um pouco e nascemos de novo com novas perspectivas a cada amanhecer.
O dia não acaba, ou morre com o cair da noite, ele só vai para o outro lado do planeta, para reaparecer amanhã, vivo e transformado em um novo presente para cada um de nós.
A. Cardoso