Morrer
Do livro ainda não escrito: As sete vidas do amor
Um desejo ardente
De encontrar novamente
Um olhar que seja presente
Determinado inconsciente
Pra preencher o vazio na alma
Que só um amor de verdade acalma
O beijo que reanima a vida
Que faz ela de fato ser divina
Se entregar anestesiada
Sem lembrar que o último só trouxe dor
E assim mais uma vez tentar não morrerdeamor.
Quando eu era criança, tinha cinco ou seis anos, perguntei a minha mãe se ela ia morrer, não conseguia me imaginar sem mãe..
Ela olhou pra mim , me abraçou e disse:
Fique tranquilo, eu vou viver enquanto estiver dentro do seu coração "
A amargura tomou conta de minha alma de verdade
Não sei o que fazer, ou para onde correr
Eu nao posso botar um fim, então....
É viver contra a minha vontade.
Meditação do Duque de Gandía sobre a morte de Isabel de Portugal
Nunca mais
a tua face será pura limpa e viva,
nem teu andar como onda fugitiva
se poderá nos passos do tempo tecer.
E nunca mais darei ao tempo a minha vida.
Nunca mais servirei senhor que possa morrer.
A luz da tarde mostra-me os destroços
do teu ser. Em breve a podridão
beberá os teus olhos e os teus ossos
tomando a tua mão na sua mão.
Nunca mais amarei quem não possa viver
sempre,
porque eu amei como se fossem eternos
a glória, a luz e o brilho do teu ser,
amei-te em verdade e transparência
e nem sequer me resta a tua ausência,
és um rosto de nojo e negação
e eu fecho os olhos para não te ver.
Nunca mais servirei senhor que possa morrer.
Nunca mais te darei o tempo puro
Que em dias demorados eu teci
Pois o tempo já não regressa a ti
E assim eu não regresso e não procuro
O deus que sem esperança te pedi.
Dor não era apanhar de desmaiar. Não era cortar o pé com caco de vidro e levar pontos na farmácia. Dor era aquilo, que doía o coração todinho, que a gente tinha que morrer com ela, sem poder contar para ninguém o segredo.
Como era fácil para uns morrer. Era só vir um trem malvado e pronto. E como era difícil para mim ir para o céu. Todo mundo estava segurando minhas pernas para eu não ir.
Matar e morrer
Às vezes é preciso matar.
Matar um sonho.
Sepultar.
E continuar.
Às vezes é preciso morrer.
Tornar-se apenas poeira de um ser.
Um morrer cotidiano.
Um morrer uma vez por ano...
Um morrer para aquilo que o passado ensinou a viver.
Às vezes é preciso morrer... pra realmente começar a viver.
Matar... morrer.
Só às vezes.
Sem conta.
NASCER – VIVER E MORRER
Nascemos sem pedir e morreremos sem querer, mas o carro e o combustível da viagem de nome vida, está sobre nossa guarida e responsabilidade...
Élcio José Martins
"Estive para morrer tantas vezes
Que perdi a conta dos porquês
Mas cá estou, ainda de pé
Ainda a caminhar nesta estrada que é
A vida, tão imprevisível
O destino, tão indescritível
Por vezes quis desistir
Mas algo me fez resistir
Talvez fosse a luz no fim do túnel
Ou a esperança que se renova
Talvez fosse um amor profundo
Que me deu forças para levantar do fundo
Estive para morrer tantas vezes
Mas agora sei, é uma dádiva estar aqui
Vou abraçar cada momento com alegria
E agradecer por cada novo dia."
Voce nasceu sozinho, morrerá sozinho! Cada um de nós terá a sua própria experiência, única com a morte. Então viva plenamente com Amor o seu universo.
Nascer viver e morrer, vem no mesmo pacote, devemos apenas entender, aceitar e respeitar a ordem dos acontecimentos. Nascer não depende de nós, como viver sim, até quando não, e a morte é o nosso troféu.
Perdi as contas de quantas vezes pensei que morreria.
Mas então raiou o dia
E eu estava de pé outra vez.
As pessoas não morrem só de doenças ou acidentes..
As pessoas também morrem de tristeza, de solidão, desprezo e decepções.
Seja responsável com suas palavras e seus atos.
Viver e morrer. Viver é morrer!
Não importada a idade
Mesmo sem querer
Não haverá eternidade
E viver é morrer?
O tempo não tem piedade
É viver e morrer.
Como dói te ver suspirar por alguém que não te faz feliz. Se você soubesse que eu poderia morrer por você…