Monstros
"31 de outubro, pessoas fingindo ser monstros.
25 de dezembro, pessoas acreditando ser anjo.
Resto do ano, pessoas achando que é primeiro de abril."
É loucura descobrir que o pior dos monstros não está debaixo da cama ou
se escondendo na escuridão, está no espelho.
Tento controla todos os monstros que tem dentro de mim no qual não tenho tempo mais de controla o dos outros.
quando era criança tinha medo dos monstros embaixo da cama,até descobrir que os monstros na minha mente são bem piores...
Existem monstros por toda a escola, mas não parece que farão algo comigo. Contanto que eu não reaja a eles, vou ficar bem.
Antigamente eu tinha medo da noite e dos monstros que a habitavam, hoje eu tenho do amanhecer e dos monstros que acordam.
Só há um meio para matar os monstros: aceitá-los.
Na cabeça do ser humano, mora bonecos fantasiados, inofensivos, mas, também mora monstros armados, capazes de destruir tudo à sua volta.
Meus demônios
São monstros da minha solidão.
Tão abstrato o mundo inteiro é precipício...
Sem fundamentos absolutamente o nada...
Existem anjos disfarçados de monstros, e monstros disfarçados de anjos....assim como há monstros que são realmente monstros, e anjos que felizmente são anjos, de verdade.
Não tenho mais nenhum compromisso com aqueles monstros chamados seres humanos. Eu mesma me desprezo por fazer parte deles.
Nem sempre a calmaria do mar é ausência de perigo, as vezes, os monstros imaginários, apenas não estão se mexendo!!
Sobre as guerras... Sobre os monstros que moram dentro de nós...
Dentro de mim existe um monstro. Egoísta. traiçoeiro. Usurpador do bem que há em mim. Embora não mostre suas garras, eu sei que ele está lá, adormecido. A espera de qualquer qualquer coisa que em algum momento lhe dê forças e lhe dê vida.
A minha luta diária é não deixar isso acontecer. Não deixar que ele cresça. Não alimentá-lo. É de nunca sequer olhar para ele, pois sei que nunca conseguirei aniquilá-lo. Para matá-lo, eu também teria que dar o ultimo suspiro. Não tenho saída, tenho que conviver com ele durante toda a minha vida.
As batalhas são constantes e diárias. Às vezes eu ganho. Às vezes, eu perco. Quando isso acontece, eu enfraqueço. E a reerguida sempre é mais árdua e difícil.
E ainda assim, ele continua lá. Esperando, esperando, esperando. E quando vê que não me lembro dele, que o esqueci, ele se faz lembrar, age como um bebê com fome. Chora, chora, chora... Me olha com aqueles olhos marejados pedindo compaixão, tentando amolecer o meu coração. Mas sei que não devo olhar, não devo ter compaixão. Preciso que ser inflexível. Não posso fraquejar. Não posso ter me entregar.
Se alimentá-lo uma única vez que seja, será fatal. Se apossará de mim. Da minha razão. Da minha percepção. Do meu agir. A única saída é fugir, correr, ficar bem longe. Não olhar. Não escutar. Deixá-lo lá. Sozinho. Com fome. Se não posso matá-lo, ao menos vou deixá-lo enfraquecido, à mingua, sem forças. Sou eu que tenho que estar forte, que ser forte.
Dentro de mim mora um monstro.
E eu sei que ele está lá.
Esperando...
Esses sentimentos ingênuos de amor devem ser um dos monstros que cercam minha imaginação, meu passado. É por isso que tento não me apegar tanto a pessoas do agora, se der vontade de me atirar em alguém, eu me atiro, e amo. E sim, meus silêncios fazem parte da minha vida, eu grito à saudade quando achar convincente. Enquanto alguns desapegos fazem um bem tremendo, algumas lembranças torturam.
Quando éramos crianças acreditávamos que existiam monstros em nosso armário. Puro reflexo da imaginação. Crescemos e
começamos a competir no trabalho e achamos que existem monstros em nossos concorrentes.
A matemática pode ser um dos maiores monstros do estudante de Direito, mas para um estudante de Engenharia pode ser apenas um gigante que logo será derrubado por algumas pedras.
"Reflexões". Resende, 11 de Junho de 2015.