Monstro
"SAUDADE"
Saudade é o monstro que te come sem você ver;
é o vazio que te devora a alma...
é a noite que nunca some dos teus olhos
é a flecha que acerta o âmago do que te faz sofrer;
assume que nenhum método está funcionando...
e por isso você está com raiva de si mesmo,
assume que festas e baladas não estão remediando,
volta e meia está lá você de novo chorando no seu travesseiro;
assume que o tempo não está te curando,
você apenas deu um jeito de conviver com sua dor.
assume que saudade está te matando...
não. ela está te escravizando e isso chega a ser pior.
Não há misericórdia para nenhum coração,
que loucamente se entrega a amar alguêm.
você nunca encontrará o motivo e a razão
- a razão de uma saudade que rouba a razão de você.
Então, se dói...não busque anestesia,
Porque o veneno que te adoece é o mesmo que te cura, todavia...
O teu amor será sempre o teu maior tormento.
a tua maior recompensa, e o teu doce ferimento.
Se cria um monstro,
ao combate de outro,
a visão, o raciocínio, a razão,
se fundem no regozijo do triunfo alcançado.
a sociedade, quando quer, ela consegue.
Se você fosse um monstro assustador como ele, o que faria? Se não puder fazer uma criança rir, você não tem futuro.
Hoje acordei assustado
Percebi que tenho oito anos
Há um monstro do meu lado
E outros dois nos meus sonhos
Cadê meu pai?
Cadê minha mãe?
Que viessem me socorrer
Acho que o bicho-papão
Quer me todo comer
Hoje acordei cansado
Vi que tenho dezoito anos
Enterrei sonhos do passado
E realizei alguns planos
Cadê meu pai?
Cadê minha mãe?
Que viessem me socorrer
O adeus ao meu namoro
Eu quero mesmo morrer!
Hoje acordei casado
Vi que tenho trinta anos
Tenho filhos ao meu lado
Do jeito que planejamos
Cadê meu pai?
Cadê minha mãe?
Que viessem me socorrer
A minha conta de luz
amanhã já vai vencer
Hoje acordei solitário
Vi que tenho oitenta
E me cuida um voluntário
do asilo “Mais Sessenta”
Cadê meu pai?
Cadê minha mãe?
Que viessem me socorrer
Queria ao menos cinco minutos
Para de novo poder os ver
Mas hoje o tempo levou tudo
Deixando só a memória
Ando ficando meio confuso
Esquecendo de minha história
Quem é meu pai?
Quem é minha mãe?
Quem é você?
Quem sou eu?
(MURGH, Allan. Memória perdida. In: GONDIM, Kélisson (Org.). Vozes Perdidas no tempo. Brodowski: Palavra é Arte, 2020. p. 123).
A Origem dos Monstros
O que é um monstro?,
Um ser corrompido por seu sofrimento?,
Alguem que das suas dores ninguém cuidou,
Como um herbívoro se alimentando de ervas venenosas,
Vindas de um herbifero que lhe prometeu a cura,
Como um ser horrendo comecei a ser olhado,
Por minha falta de crença crueldade em mim viram,
Só de migalhas apreendi a viver tendo sido destinado a ser um
soberano monarco,
Orgulho excessivo? Soberba?,
Apenas a qualidade que me faz estimavel eu vejo apenas isso
tentaram me tira,
Monstro! Monstro! Monstro!
E necessário ser um para seus criadores,
Pois como o monstro de frankstein maldade em ti não existia,
Apenas plantada por seu criador foi,
Ser diferente hoje em dia é como ver um monstro. Mas a coragem que você tem de ser diferente é o que todos temem. Por isso, seja diferente...
Antes de provocar e machucar os sentimentos alheios, pense bem, nós não conhecemos o monstro que habita em todos nós.
Um monstro está em minha mente
A voz dele ecoa várias vezes
Eu sou você, não importa o quanto tente
Este sentimento, está em minha mente a meses
Diversas horas, me pego pensando
Como posso ter me perdido tanto?
Este sentimento, percorre pelas minhas veias
Se quiser entender, leias
Minhas poesias, são um sinonimo da minha dor
Partes quebradas do meu amor
E fragmentos do meu fervor
Este é um desabafo, de um autor.
Sou bonita e gentil, mas veja como eu me transformo em um monstro.