Mocidade
O cacife é abrir, quando se estabeleceu base, e, não alegando mocidade, isso é passado, pela procura das verdades, seu erro foi grande, pela misericórdia, seu acerto pode ser maior, basta assumir e corrigir, a sabedoria de seu verdadeiro dom, que nada é tão fácil, mesmo que a simplicidade lhe valha ouro.
Sou o frescor das primaveras, A mocidade que te espera, A mais doce pantera, hipnotizada aos pés do dono...
A FLOR DO TEMPO
Exultante mocidade! Fluxo de sonhos e emoções,
estampa-te no fulgor da vida à jubilada conquista,
e na candura da flor aromada, o teu ardor otimista
exalta-te ao lesto favônio em estames de paixões.
Extática juventude! Pistilo fecundo de aspirações,
emerge-te no vigor da seiva à tua audaz jornada,
medras e te esparramas nos alfobres da estrada,
arroja-te ao mundo risonha, êxtase das estações.
Gentil maturidade! Escol de aromas e gradações,
aflora-te fascinante ao sol da frenética primavera,
vagas a caçar volições como uma indomável fera,
cinge-te ao universo em anseios de imaginações.
Infausta sazonação! Cálice inerme por ambições,
arrima-te enlaçada à corola a desfolhar no vergel,
obténs notoriedade no auge da luta, faz teu papel,
definha-te ao experimentar toda lufada de ilusões.
Inopinada velhice! Sépala fanada por frustrações,
resta-se de ti, somente uma estampa desfigurada,
sem a magicatura ampla, és crassa e já enrugada,
influi-te no fim para ser a nova florada nos jarrões.
Estéril senectude! Flor estiolada por recordações,
murcha-te pela intempérie dos anos; e desfolhada,
feneces para ser a congérie do nada, e substituída,
torna-te saudade no canteiro dos nossos corações.
Do seu Livro "Cascata de Versos" - 2019
Revinda
Vim morrer em Araguari
Cidade sorriso, eterna
Que a mocidade é daqui
E o meu berço governa
Em uma banda a revinda
Na outra a fonte fraterna
Entre ambas a falta ainda
De a história que hiberna
E sinto, sinto: ganas nuas
O sentimento na berlinda
A ternura vagar pelas ruas
E rir. Antes que tudo finda
Vim morrer, no aceitar vim
Cá para as bandas das gerais
Vim. Outrora chama por mim
E, e por fim, não chama mais...
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
03/04/2020, 08’01” – Cerrado mineiro
Se a beleza não carece de ambição e escravatura
E a alegria permanece e a mocidade me procura
Liberdade é quando eu rio na vontade do assobio
Faço arte com pandeiro, matemática e loucura
MOCIDADE
A juventude é como um Sol nascente,sopro de Vida que nos namorabem no começo da caminhada,
faz um breve estágio com a gentee sem qualquer aviso vai embora,nos abandonando nos últimos
pedágios da estrada.
Hoje me sentei no umbral da janela, vi claro, mesmo distante a casa da vovó em sua mocidade.
Como o ferro da ribeira, que quando enferruja não é mais agradável ao toque.
Assim, é a parte alvejada pelo Sol do carpete de veludo, que perde o seu tom forte.
Se hoje meus pés pisam nas pedras lisas do riacho, é por que eram britas que arranhavam os pés da vovó em baixo.
Na escola queixo para cima, peito estufado, digo com orgulho; Meu nome é Prado.
Há velhos velhos. Há velhos moços. Há moços moços. Há moços velhos. Velhice e mocidade têm a ver menos com idade cronológica e muito mais com visão do mundo.
coração domado desde o primórdio de minha mocidade,
com novos olhos admirava os seus deslumbres indiscretos
como se inclina, teu olhar me fascina, me apraz e me ousaste,
afrodisíaco de alma, pois só tua face me transcende a gozos
preso por pensamentos indignos, em teus braços amarrado
em laço passarinheiro por sentimentos escurecidos ao sonhar,
quando criança corria pelo convento, agora interdito condenado
em sonhos me exílio para com a chave o baú mágico encontrar
não me importo nem me abato, pesadelos careço do teu fulgor
luminosas são suas singularidades, seus cabelos de fogo me possui
mas, um grande guardião de rocha, atalha meu caminho de amor;
ainda sou cavaleiro heráldico, me sinto assim desde o vinho que bebi
sua doçura me arrebata onde voo acima de seu mausoléu e homiziar,
fugir em teu ser, não arcar com as consequências desse mundo fatídico
e as fantasias que me enforcam, preciso dessa sua glória pra tocar,
seus seios, minha flauta e meu coração faiscante, sou refém de vida moroso
Mocidade e textura
.
Defina bem sua necessidade
nesse tempo de pandemia
Resgatar a mocidade
e reencontrar sua harmonia
Brincar com a motricidade
lavando louça na pia
Dialogo com sinceridade
pode gerar boa polifonia
.
Não precisa reinventar a roda,
basta apenas usar de outra forma
Se tal coisa te incomoda,
lembre-se daquela norma
Nada se cria; Nada se perde
Tudo se transforma
.
Tempo de febre
alta temperatura
Tem que passar para que não se quebre
nossa linda cultura
Que como em uma pintura
lança cores com fartura
Lembro-me de partitura
ao aprender cada ligadura
.
Tem que sentir a textura
interpretando toda aquela conjuntura
Como artista cria caricatura
precisão de arte como na acupuntura
.
É preciso gerar um mundo mais honesto
levantar um único estandarte
Que leve amor em cada gesto
e difunda por toda parte
.
Sois muitos Sóis
Não pense que está sós
Somos muitos sons
Apenas reflexões
de belos sonhos bons
.
.
Mocidade Valente.
No meio do inverno sombrio vi Deus abraçar uma mocidade provada, abrir portas aonde ninguém achava que iria aparecer.
Vi uma *mocidade* valente e alegre no meio do caos a Deus louvar. Cantando, se alegrando e engrandecendo o nome de Deus.
Olhei pela janela e avistei um mundo de ponta-cabeça, mas fiquei feliz que em meio às dificuldades eles não pararam de cantar e dizer que Deus é bom em todo o tempo!
Dizem que “quem canta seus males espanta”, então mocidade não parem de cantar uma canção, por que no meio dessa canção Deus pode liberta um moço provado e/ou uma moça provada.
Como dizia Isaías até os jovens se cansam e ficam exaustos, e os moços tropeçam e caem; mas aqueles que esperam no Senhor renovam suas forças.
Voam alto como águias; correm e não ficam exaustos, andam e não se cansam.
Deus nos dá forças para trabalhar e se alegrar. Porque o tempo passa rápido demais, por isso é sempre bom agradecer a Deus e louvar o seu grande nome.
Que bom ter esta oportunidade;
Que bom não ser submisso;
Que bom vê-la até a mocidade;
Que bom ter este compromisso;
No início foi tudo imaginação;
Ficando para sempre no coração;
MINHA MOCIDADE
Dizem que suave é o coração de um jovem,
Pois ainda não aprendeu a se ferir,
Não foi corrompido pelo dia a dia imóvel
E nem viu os sonhos se despedaçarem.
Ser jovem é cativar a inocência;
É ter, nos olhos, esperanças.
A juventude é a idade das utopias,
É o tempo de se saber invencível,
Imortal.
Depois que ela passa,
Passamos o resto da vida
Procurando respostas,
Sem sabermos, ao menos,
Que apenas isto nos basta:
Ser jovem,
Mesmo que de pele enrugada.
Devemos aproveitar a vitalidade e o bom animo da nossa mocidade, para conhecermos as fontes da prosperidade, e tendo assim um encontro real com o Deus. Para que no dia da adversidade quando terminar a nossa mocidade, não venhamos a ficar sem vitalidade, sem animo, sem prosperidade e principalmente contentamento.
UM NOVO AMOR
(Edson Nelson Soares Botelho)
Não vamos chorar o amor perdido
A mocidade não está perdida
Nem a vida se perdeu
O coração vai continuar batendo
O primeiro não deu certo
O segundo e terceiro também
Mas o coração vai continuar a desejar
Não devemos precipitar-se
Na sombra do amor errado
Há um protesto tímido
Golpearam mas cicatrizaram
Tudo somado é comparado ao nada
Junta-se tudo e o vento leva
Novo amor surge na esperança do eterno
Lembra-te também do teu Criador nos dias da tua mocidade, antes que venham os maus dias, e cheguem os anos dos quais venhas a dizer: Não tenho neles contentamento.
PAI (ACRÓSTICO)
"Pensativo vou caminhando em passos lentos, a memória da minha mocidade e os doces frutos que colhi, me mantêm vivo... meus erros, e o "se" que não saem da minha cabeça me corroem o peito.
Amores que deixei partir. Sonhos e corações que despedaçaram em minhas mãos, ao toque das minhas escolhas. Memórias confusas, embaladas, tal qual a minha visão agora cansada.
Imagino minha juventude refletida no espelho do passado e as lágrimas desabam com amargura no auto julgamento. Por mais que eu escute " te perdoou ", ainda não me sinto livre para me perdoar e seguir de alma limpa."
Janilma Lins