Mistérios da Alma
ALMA GÊMEAS
A vida é um mistério quando nos vemos sozinhos
Achando que nada e ninguém pode mudar algo
Vem o tempo e diz esquece a vida não tempo pra parada
E do nada, o tempo encarrega de fazer as horas continuar e continuar
Sem tempo pra parar!
Que vontade, de parar este motor tão ligeiro
Eu achava que nada seria possível encontrar no meu Destino
Foi quando você apareceu e segurou me forte em um abraço infinito
Senti meu coração ao palpitar de pulos em pulos
É como se estivesse presente ao meu lado
E não está, sei que esta ao longe em outro lugar
Que distância é essa que divide dois corações
Que amor é esse que invadiu o meu coração
Será possível, que estou amando
Será este meu encantado
Meu apaixonado e minha alma gêmea
Só o tempo dirá.
Shirlei Miriam de Souza
Uma pitada de saudade no manjá da minha alma,decepção á gosto,dois dentes de mistério,adicione melancolía,misture bem e deixe descansar na mesa de um bar ou em uma calçada qualquer,retire quando estiver bêbado
Um poema na calada da noite, de beber um gole de amor distante.
Misterioso.
Corpo.
Arde.
A alma nudez dos amantes...
O coração vibrante explode.
No escuro o desejo ungi.
Um poema com uma valsa
no gelo, fora do comum.
Transbordante.
Cheiroso.
[Entre a poesia lírica o poema]
Romântco.
Apetitoso.
Lascivo.
Infinito.
Infla de fatal beleza.
O mistério do sorriso em silêncio, nos leva à intimidade da alma, do abstrato ao concretizado abraço! "sirpaultavares"
Netuno.
Estás tão longe quanto netuno, tem uma alma misteriosa que tenta ser fria, mas é puro sol. A cor azul de sua alma é a minha preferida, e acho engraçado que quer parecer tempestade, mas sorri pôr do sol. Você faz parte do universo que eu tanto me encanto, ou talvez eu simplesmente associe essa grandiosidade a você.
— Lua Kalt (deliberar).
Mistérios
Inexplicáveis
Versos de uma alma poética.
Corro contra o tempo,
Com o veleiro no mar sou um velejador sonhador.
Insisto!
Mudo a direção do tempo talvez;
Ventos que me levam sem direção,
Maltratando ainda mais meus tormentos.
Permito-me olhar o horizonte que me espera.
Atordoado eu fico.
Mistérios?
São mais que mistérios.
Infinita inspiração agrupada e encaixotada que exploram o meu olhar,
Faz toda a diferença na hora certa ou errada.
Aquelas cores mariscas do gráfico no azul do mar, se destacam no quadro imaginário.
Cada verso inspirado e escrito agradece ao Poeta que não narra sua obra.
Âncoras me seguram,
travado assim, um antagonismo com o velejador.
Desabafo impiedoso, que boca nenhuma seria capaz de narrar.
Presente do tempo, presente do destino, uma vida a deriva, para não mais parar
de navegar....
Autor:Ricardo Melo
O Poeta que Voa
O som da noite
Com seus mistérios
A percorrer os labirintos
Da minha alma
Trás a superfície sentimentos
Que transbordam por todas
Margens do meu corpo
Fluem como as águas de um rio
Nas épocas de cheias
Que correm ao encontro
Do mar destruindo todos
Os limites que se atravessam
A sua frente.
A procura de estravazar
Todo seu caudal
Sem rumo sem interrupções.
Depois que a tempestade
Passa o rio corre no leito
Calmo e tranquilo
A natureza das coisas
Se perpetuam
Se eternizam no tempo
E no espaço das horas
E os corações sentem
O amor superar todas
As inconsistências do sentir
Com forças e domínios
Sabendo dos caminhos
A seguir para atingir
Sua plenitude.
Quem consegue calcular a infinidade dos mistérios que carregamos em nossa alma? Cada ser com um universo inteiro no olhar, no falar, no pensar... Não subestime nem o menor deles, pois pode carregar uma imensidão dentro de si...
Só Deus tem acesso
À passagem secreta
Que vai até minha alma
E ao meu coração
Lá tudo é mistério
Tudo é secreto
É fruto da minha evolução
Que gira em torno
Dos meus erros
Das minhas contradições
Se estou feliz, porque choro
Se eu amo, porque brigo
Se acredito, porque tenho medo
E ainda sim cresço
E apareço bem mais madura
Pareço uma escultura
Da natureza divina!!!
Fernanda de Paula
Instagram: fernanda.depaula.56679
Novo Instagram: mentepoetica2020
Não pode haver dor, numa alma que cativa outras, mesmo sem saber; repleta de mistérios em doçura, fraquezas em duras armaduras (...).
Mundo meu
Desvelando mistério
Inocência da alma
Tons de cinza
Asilueta minha alma
Escurece semblante
Petrifica coração
Não sinto, Não sorrio, Não choro
Chuva lacrimejante
Sabe de nada
Não conta, só sei
Ninguém entra, Nem sai
Vou, volto, fantasmeio
Sabendo o que sou
Não importa
Abro a porta
Só entra
Se eu deixar
A alma ferida, quem pode ver? O sofrimento alheio no mais íntimo do ser. Há mistérios intrínsecos e personalíssimos que seguem guardados em corações, sentimentos de ódio ou amor, tristeza ou alegria, coisas que humanos costumam sepultar, levando-os até o seu último dia.
SONNET
Minha poesia tem seu segredo, o seu mistério
Um amor perdido, eterno, na alma concebido
Que o mantem quieto, e na sensação dividido
Um querer impossível, tão cheio de critério
Ai de mim! Nas trovas passei despercebido
Solitário ao seu lado, de uma sorte estéril
Indigerível e uma versificação no cautério
Sem pedir nada, sem nada, e tão bandido
Sentimento... aqui no peito doce e terno
Que segue o seu caminho, sem me ouvir
Num murmúrio árido e frio tal o inverno
E, o poema piedosamente fiel, no sentir
Tal rama em flores e espinho no verno
Verseja o amor e a tristura sem desistir
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
05/11/2020, 19’30” – Araguari, MG
A um passo do mistério do nascimento de Cristo e a minha alma explode de grande emoção pela magia sublime do NATAL, o meu desejo se engrandece, por querer ver a alegria e o sorriso estampar-se no rosto de todas as famílias da minha Angola sofrida.
Mistério em pleno vôo.
Devorei nuvens...
Nao marcando as horas...
Deixei os poros de minha alma...
Falar maia alto que um dia sonhei...
Em vôo livre....
Embalei-me com as forças dos ventos.....
De carona com ele....
Não naufráguei...
Queria eu....
Apenas voar sem sentir...
Voar e sorrir...
E chorar sem saber....
Percorri com as estrelas e cometas....
Barco á vela....
Com a lua singela...
Mistério lunar...
Prateando na imensidão...
Feito louco....
Fone de ouvido e músicas celestiais....
Anjos e arcanjos....
Faziam-me companhia....
Cada bater das asas....
Um poesia que emergia no espaço...
Sepultei meu corpo...
Renasci do nada....
A Cruz....
Ficou leve e satisfatória.....
Onde há temor....
O pássaro que Voa não é Albatroz....
Cegonhas parceiras...
Cada bico...
Uma mochila de inspiração....
Fantasias junto a Estrela Cruzeiro do Sul...
A Dalva....
Alinhou minha caminha na antiga decolagem....
Despertei...
Amei....
Achei que nunca mais iria amar como outrora....
Palavras certas....
Nos momentos certos....
Pensei que as pontes da vida eram intermináveis....
Mais de fato não é....
Bastão como varão....
Deixei as amuletas...
E fui subindo segurando no corrimão....
Algemas mal trancadas tentaram me segurar....
E as quebrei....
No espaço vazio e intenso....
Estátua quebrada...
Me desfiz em pó....
E eu mesmo me evaporei....
Pelo ar...
Ou pela terra....
Eu sei que um dia daqui eu irei....
Mais por enquanto....
Estou voando...
E não sei quando....
Ma aterriçarei....
Autor Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.