Mistério
Eu tenho um sonho.
Se esse sonho se realizar,
deixarei de ser quem sou e passo a ser meu sonho.
Se eu passar a ser meu sonho, serei perfeito.
Mas, se eu for perfeito, não serei humano,
pois humano não poderei ser, já que humano não é perfeito da forma como eu quero ser.
Eu quero ser um mistério
para os olhos de outrem.
Viver, sendo este sonho que outrora desejei.
Pode parecer egoísmo, mas acredite, não o é.
O mistério torna bonito
as palavras que eu disser.
Não acredito em sonhos que não forem acontecer.
Sonhando em me tornar um sonho, eu vivo sem parar, vivendo em prol do sonho, estou aqui para quem desejar.
O segredo está escondido, assim como deve ser,
Segredos não se revelam à quem os quer saber.
Eu conto meus segredos Através de contos e poesia.
Quem sabe você não descobre o que eu tanto dizia.
Você é a oitava maravilha, mas disso ninguém vai saber.
Você é meu segredo, E para sempre vou esconder...
Gosto de pensar que em algum lugar Ele vigia, Ele me acompanha. Por vezes tão perto que posso sentir. Permite coisas que eu não entendo, mas está aqui, esteja eu sofrendo ou feliz, Ele está comigo. E eu mesmo sem entender Seu plano pra mim, vou vivendo em busca do melhor que posso ser e do melhor que posso dar. A Igreja e os bons amigos que fiz me sustentam nessa caminhada de altos e baixos.
BREU
Que eu haja, que eu exista
No tempo de ontem que hoje parece ser
No brilho da luz, no cantinho da paz
Até na dor que o riso pretende vencer
Que haja ela e eu, no festejar das folhas das árvores,
Verdejantes e nas falecidas aos meu redor
Tão úteis e gratas pelos tempos de flora
Bons tempos que se foram
Que serão...
Por onde andarmos, se florescer
Que não nos falte um ramo de flores e seu mel
Que por onde, prestes a morrer, não nos venha
O remédio amargo, extraído do fel ...
Que a cura seja, suave e eficaz
Como uma rosa que se abre
Que haja amor e não paliativos
Pois, esses, são indiscutivelmente estéreis,
Um efêmero, riscado em vários tipos de papéis.
Chegam aos ouvidos, o grito da menina
E seus sais, caem feito chuva de aquarela
Onde se contorcem os desejos
Largados pelo caminho, no tempo
Tempo passado e presente,
Do frustrado ao perdido, naturalmente
Que haja tempo..
O clamado tempo ..
Onde estamos, onde estaremos?
Do florir dos sonhos
Até o cerrar dos olhos
Na clareza da luz, no mistério do breu
Não há outras certezas..
A não ser que, certamente estaremos lá
Onde inevitavelmente, todas as luzes, se apagam.
Kaw Lima
3. Manter o suspense. 3.1 O êxito inesperado ganha admiração. 3.2 A obviedade excessiva não é nem útil, nem de bom gosto. 3.3 Não se declarar de imediato desperta curiosidade, em especial se a posição é importante o bastante para causar expectativas. 3.4 O mistério por sua característica arcana, provoca a veneração. 3.5 Mesmo ao se revelar, evite a franqueza total e não permita que todos venham a conhecer o seu íntimo. 3.6 É no silêncio cauteloso que a prudência se refugia. 3.7 As decisões, uma vez declaradas, nunca granjeiam estima e expõem à crítica. Se desacertadas, estará duplamente desgraçado. 3.8 Se quiser atenção e desvelo, imite a divindade.
Existem sentimentos tão profundos, cheios de magias e infinidades, que faz até parecer que o tão aclamado e misterioso universo, não chega à tamanha magnitude.
Quão ruins são os desalentos que o amor nos causa.
Que loucura é o verbo amar, em todos os tempos.
Já dizem especialistas que conjugar esse verbo causa cegueira sem previsão de cura;
Causa também dores internas, não identificadas por exames médicos;
Em busca de laudos muitos procuram solução divina, porém outros acreditam que o Deus tempo é o único capaz de arrancar essa dor, há quem discorde.
A angústia sem sentido comprovado, provoca tonturas, enjoos e delírios.
Um estudo de centenas de anos não seria o suficiente para entender a fundo as causas, o tratamento e a cura.
Fica no ar esse grande mistério.
Amor não tem teto
tem raiz,
pois cresce ao inverso
versa, conversa
e conduz ao todo
o tudo.
Pois o fim do amor
se chama início.
"O Nome do Senhor faz a diferença em qualquer batalha, seja ela espiritual ou material"
Pastor Xavier
O LUTO e o NASCIMENTO são acontecimentos que unem verdadeiramente as pessoas. (TODOS IRÃO ENFRENTAR MAIS CEDO OU MAIS TARDE). A morte e o nascimento são fatos encantadores que sempre serão grandes mistérios da humanidade. Não sabemos o que vamos encontrar do lado de lá e quando voltamos também não nos lembramos de nada. Não devemos ver com maus olhos a SENHORA MORTE, em todo seu mistério, em todo o pavor que nos causa tem um brilhantismo. Sempre saímos da devastação causada pela PERDA com um ensinamento: Viva se queira viver mas sempre com a certeza de que há algo do outro lado.
Eu posso brincar com tudo
Com as palavras que escrevo
Ou com moedas que derrubo
Posso brincar de esconder os sentimentos
Das pessoas que me olham
Ou de olhares bem atentos
Posso brincar de ser criança
Sem pureza, muito menos, inocência
Amando lentamente
Ou apaixonada na indecência
Posso ser brincalhão
Ser taxado de idiota
Ou um covarde sem ação
Um rosto sério
Perturbado pelo tempo
Trazendo em si, mistério
Acorrentado com o vento.
Ruas tristes
Na noite escura
Misteriosa é a lua.
O vento percorre pelas ruas
Uma noite de escuridão.
Ás vezes sombras,
Passos,
Mistério,
Vagam pelas ruas da noite.
Ruas tristes,
Tempo de solidão,
As horas passam,
O tempo não.
O MENINO E A NOITE
Alguns postes
A rua iluminavam,
E algumas poucas pessoas
Misteriosamente passavam.
Tudo escuro
Quase nada se via,
Pessoas dormindo
à espera de um novo dia.
O menino e a noite
Tinham algo em comum,
Ficavam bem quietos
Sem fazer barulho algum.
C ada vez que
A natureza se identifica em mim
T ento não demostrar o cinza da minha
A lma que me dilacera e me
R eprime a cada palavra
I mpensada, a cada silêncio de abismo
N a sulitude dos meus instantes
A quiéto-me no meu silêncio
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M as nos contornos do destino
A minha alma naufrago num
R io de emoçoes de àguas
T urbulentas onde as làgrimas
I nvadem o céu do meu olhar
N um murmúrio de desalento de um
S onho por germinar
autor: Nanda Hansen
Quanto do teu ser
Quanto do meu querer
Enquanto ainda espero?
Quanto está por vir
Quanto por desistir
Quando então, é sincero?
Quanto do meu sentir
Quanto do teu prazer
Quanto de amor, êxtase, paixão?
Doce mistério...
Insinua, desperta,
mas não se revela.
Desculpa minha elegância!
Minha composição não é "química" de laboratório, me comprometo mais com a "gramática" real da linguística...
Tenho nas veias uma doença "crônica", adoro fazer lirismo com os meus assuntos cotidianos.
Tenho versos e poesias diagnosticados como tosse aguda, cuspo sempre sons de sonetos pelos vácuos da humanidade.
Sou doida, com quadro clínico em sandices literárias e ainda moro na lua, quando tenho tempo de escrever meus triviais argumentos que não têm fim, portanto, perde tempo em tentar discutir comigo.
As dosagens dos remédios são diárias em injeções de bipolaridade do amor, uma opção minha, melhor que viver de injeções de amargura e insensibilidade.
É...
Eu sou bipolar inflexível na "arte" de amar, amar o próximo, o próximo da fila do banco, o próximo que gosta de animais, o próximo a ler um bom livro, o próximo que é fã nato de Clarice Lispector, Fernando Pessoa, Guimarães Rosa e entre tantos renomados e ou assistir uma boa série de terror, de amor, os próximos dos próximos e mais os próximos estão na minha lista diária de amor...
Sou de outro tempo...
Talvez eu fui para Pasárgada e me recusei voltar, será?
Talvez ainda esteja pendurada na lua desde a última visita...
Talvez alguém desvende os mistérios que fazem clareza nos meus dias e noites de estações tipicamente inconstantes e necessárias às minhas oscilações e contradições, esse jeito autêntico que grita no meu silêncio e desatina enxaqueca quando não me ponho a declamar...