Missão do Educador
Quando a atitude do educador é a mediação, a aprendizagem acontece de forma significativa, porque quem aprende, ver em seu mediador, o sentido no que se pretende aprender.
Educar é fazer de nossas ações,quanto educador, a metodologia ideal para mediar na construção do ser social.
Quanto educador,
quando digo que vou avaliar um aluno,
tenho que ter em mente,
que o resultado obtido
não será o retrato da capacidade ou incapacidade do aluno,
mas da eficiência ou não eficiência
da minha práxis aplicada.
Quando penso em educar,
imagino possibilidades
que o educador pode criar
para mediar a construção do saber,
por parte do educando,
onde ele assume o conteúdo
do que ele quer aprender,
pois o querer é o segredo
para o sucesso de qualquer metodologia,
porque sem ele,
não há como vislumbrar
êxito numa intervenção pedagógica.
O verdadeiro educador não se ver como colaborador de uma gestão escolar, mas como professor de uma escola que pensa o seu projeto político pedagógico com o foco no aluno e não nos interesses políticos de um sistema que mantém a rede de ensino, a qual pertence.
Pedagogo, educador ou simplesmente professor. Professor não é profissão é vocação e a única coisa da qual pode se envergonhar é a sua remuneração.
Alguns o chamam de mestre,
Outros o chamam doutor,
Crianças o chamam tio,
Uns chamam educador.
Tem função de lecionar,
O mesmo que ensinar,
Parabéns pro professor!
O verdadeiro educador é aquele que faz de sua práxis um ato de amor, pois acredita que o resultado de suas ações pode ser interpretado com apenas um sorriso de satisfação daquele com quem mediou conhecimentos para vencer obstáculos, que antes eram impossíveis de serem ultrapassados.
"O educador é a árvore da vida: suas raízes sustentam, seus galhos acolhem, e seus frutos, os alunos, levam ao mundo as sementes da transformação."
**O Educador como uma Árvore**
O educador é como uma árvore,
Com raízes firmes no saber,
Na dedicação, no amor que brota,
E no valor de ensinar a crescer.
Cresce com paciência, sem pressa,
Enfrentando ventos e tempestades,
Mas nunca deixa de buscar a luz
Do conhecimento, das verdades.
Cada aluno é um fruto que nasce,
Cuidado, alimentado com carinho,
Na terra fértil do saber e do exemplo,
Cresce forte, pronto para o caminho.
Quando amadurecem, partem ao vento,
Levando consigo sementes e sonhos,
E o ciclo segue, eterno e bonito,
Gerando novas árvores, novos horizontes.
A árvore não pede por reconhecimento,
Ela cresce para servir, para dar,
Assim é o educador, com seu coração,
Moldado para transformar e amar.
Que nossas árvores de saber floresçam,
Que seus frutos espalhem a luz,
E que o mundo, tocado por sua essência,
Se transforme, em um constante reinício.
A sala de aula se compara a um laboratório. Nele, há várias genéticas e compete ao educador/professor transmitir os conhecimentos adquiridos durante o aprendizado conjunto com os discentes, independentemente da má remuneração ou não. Quem passou por essa experiência sabe muito bem o que estou dizendo.
O bom educador é para as crianças, como um bom jardineiro é para a flor.
Sem a correção necessária,
Os nutrientes serão escassos,
E a roseira não dará flor.
Assim é o jardineiro
Assim é o professor!
Cultivando afeto e paz,
Disseminando esperança
E proliferando o amor!
031023II
Atualmente, a função do educador é mais de gestão, coordenação e supervisão do que de ensino, consistindo em organizar e disponibilizar informações.
O melhor educador é nosso corpo:
E tem uma inteligência primordial
Ele nos fala com desconfortos, distúrbios,
doenças, ele nos pede para ouvi-lo.
ANIMAÇÃO CULTURAL - SAGA E SOLIDÃO
Demétrio Sena - Magé
Dizer que o arte-educador (animador cultural, no sistema da Secretaria Estadual de Educação) não faz nada, é o hobby de alguns colegas regentes. "Não fazer nada" significa não promover festas diárias, e sim, oferecer conteúdos culturais mais profundos, cujo engajamento discente não é incentivado nas aulas convencionais. Em cada unidade que tem o luxo de contar com esse profissional, trata-se de um, no máximo dois. E a nossa função é oferecer "aulas" livres, oficinas e projetos não obrigatórios a jovens que, além do desinteresse em razão do que a sociedade lhes oferece, ouvem outros profissionais nos desqualificarem.
Há colegas formidáveis em algumas unidades. Onde sou lotado, conto com a compreensão e às vezes o apoio ativo de alguns docentes regentes, além da direção, sempre solícita, para que meu trabalho flua. Mas nem isso impede, por tantos outros, os olhares e até citações pejorativos, como forma de repetição da sociedade que sempre desqualificou artistas não famosos e ricos. Temos, sim, espaços fisicamente ociosos entre uma ação e outra, um projeto e outro... espaços em que projetamos novas ideias, recebemos alunos em nossas salas (quando as temos) e promovemos momentos de reflexão, bate papos e cultura geral desobrigada em seus horários também ociosos. Fora dos olhares oficiais.
E para quem desqualifica a formação dos animadores culturais, é justo sempre lembrarmos que além de nossa formação acadêmica, temos em nosso portifólio cursos e capacitações em diversas áreas culturais: na UERJ, UFRJ, UFF, Universidade Popular da Baixada , ABEU, UNIGRANRIO entre outras instituições. Tudo por exigência dos governos estaduais anteriores que nos tinham como essenciais. Para Brizola e Darcy Ribeiro, éramos "as meninas dos olhos" das unidades escolares.
Quem desqualifica o animador cultural na ausência ou "pelas costas", como se diz popularmente, não é covarde nem medroso. É prudente. Sabe que não teria como sustentar qualquer argumentação, perante os olhos e as refutações argumentativas e comprobatórias de qualquer um desses profissionais que há trinta ou mais anos existem e resistem bravamente no sistema da Secretaria Estadual de Educação do Rio de Janeiro.
Nossa gratidão aos poucos professores e professoras regentes, diretores e diretoras, além de outros colegas que sempre somaram conosco. E que hoje nos apoiam na luta contra a extinção dessa categoria também odiada por alguns dos últimos governos e de forma ostensiva e contundente pelo governador Cláudio Castro e sua equipe. Cultura na educação realmente amedronta os governos fascistas, os grupos sociais e as massas populares de manobra que aprenderam a não aprender com o que sofrem por causa desse atraso sociopolítico de séculos e séculos.
... ... ...
#respeiteautorias Isso é lei