Minha história: textos e frases para respeitar meu percurso de vida
Porque comigo seria diferente?
Minha história sou eu quem escrevo
Pelo menos deveria ser assim
Mesmo que eu não esteja no controle
Mas quem controla a minha vida se não minhas escolhas?
Minha liberdade de escolha não pode interferir na minha liberdade de escolher
Nisso estou certo
Eu mereço uma grande história de amor
Vou fazer essa história acontecer
Quantas vezes na vida alguém realmente sente essas borboletas no estômago?
Esse sentimento precisa ser experienciado
O medo não vai me impedir
Não sei se vou ter outra oportunidade de sentir novamente isso na minha vida
Sequer sei quanto tempo tenho pela frente
Preciso aproveitar o agora
Fazer algo esplêndido
Enquanto existir vida nunca vai ser tarde demais.
E a sua história só é bem sucedida por que foi construída em cima da minha história mal sucedida contigo
"Minha história"
Fui prensada na fornalha da tristeza,
O riso no meu rosto não se via... Só as cicatrizes apareciam
A poesia restaurou meus sonhos de menina
E deu-me alegria ao escrever,
Transformando meus vestígios dolorosos em textos de Amor
Nas asas da sorte eu me via
Cantando o hino da alforria
Fui tragada pela beleza da vida na poesia,
Que dos meus olhos escorria
Meus olhos lacrimejavam a poesia que sentia
Ela me fez pensar em um único lugar onde o Amor é o remédio para viver a plena Certeza da vida com harmonia
O dom de Deus manifestado em mim se responsabiliza pelo que escrevo nas minhas poesias
Autora:Simone Lelis
A minha história
Quereis ouvir a minha história? Pois bem, prestai atenção, sentai-vos neste duro cepo junto ao fogão, não há poltronas macias nem canapés na roça ou sertão. A porta está bem fechada, temos quentura de mais, a lenha que estala, fala de calma, sossego e paz; que importa que os ventos lutem lá fora nos matagais? Que importa que a chuva caia, que no céu ruja o trovão, que as enxurradas engrossem as águas do ribeirão? Se abrigados conversamos à luz do amigo fogão?
Quereis ouvir a minha história? Não precisas pedir mais... É triste, e de histórias tristes quem sabe se não gostais? Vou contar-vos; e nenhum outro de mim a ouvirá jamais.
Não, não foi somente o tempo com suas frias geadas que desnudou-me a cabeça, fez-me a face encovadas. Foram da vida as borrascas, foram noites de agonia, foram fardos de mentiras dos homens com suas traições. Nasci pobre; este delito seguiu-me por toda a existência... Sobre o teto de uma choça de que serve a inteligência? De que vale uma compleição robusta, um peito enérgico e forte ante o egoísmo das turbas e os anátemas da sorte? Nasci pobre, e, alçando os olhos da pobreza em que vivia, me atrevi, como os condores, a fitar o rei do dia!
Foram-se os anos, agora sou velho, perdi tudo quanto amei; deixai que eu chore por um momento, foram tantos sonhos que sonhei! Deixai que escorram minhas lagrimas saudosas, tristes pérolas de amor; gotas de orvalho da vida no seio da murcha flor! Escorrei lagrimas! Ao menos sois doces, trazei-me consolo ao menos... Quantos infelizes vos derrama amargo como veneno! Na meia idade, o que era impossível aconteceu, encontrei o que sempre buscava; o amor verdadeiro, o amor somente meu; amei-a! Amei-a demais! Um amor com muitas lutas em circunstâncias fatais, com revezes e torturas; transpus leis e cadeias que o homem produz, quebrei, como o corcel quebra as peias.
Em poemas me deliciei, de infindos planos compus, em poucos anos este sentimento me conduziu a plena luz, inspirou-me ao etéreo; mas o destino cruento de minha audácia se riu.. Inda eu folgava confiante, quando a minha esperança partiu. Partiu para longas terras, foi ver estranhos lugares, como o pássaro que emigra foi pousar noutros palmares.
Nuvens de amarguras cercou-me a existência então, o céu tornou-se a meus olhos como um teto de uma prisão. Noites, muitas longas noites, em vez de dormir eu somente gemia. Mas no fim destas noites ergui-me... Também parti! O que intentava? – Ignoro. O que esperava? – Não sei. Surdo a razão, as leis humanas, lancei-me ao acaso, desprezando tudo.
Desta viagem não quero as penas lembrar, dias de sofrimento, angústia, vigílias a delirar. Não quero lembrar as horas de desânimo cruel em que traguei a taça do negro fel. Dois anos que valeu vinte, sem repouso, sem sossego, passei vagando entre os homens, doido, febrento e cego. Dois anos a mesma imagem a torturar-me, dois anos as mesmas idéias... Dois anos andando por toda parte ébrio de amor, procurei-a pelas ruas, pelas praças, pelos campos e desertos, levei meus passos incertos, buscando essa esquiva sombra.
Quantos lábios me sorriram! Quantas belezas encontrei! Quantos amores puros e castos rejeitei, virei meu rosto e passei... E no entanto poderia sem frenesi, sem loucura, colher a flor perfumada de modesta formosura; parar de vez a minha febril carreira, dizer: – basta, a vida é esta; quem foge dos seres comuns seguem uma estrela funesta.
A ventura é ver a prole, ver a paz sentada ao lar, ver do teto o trabalho e a miséria afugentar; mas a imagem da esperança nunca me deixou sequer por um momento, era um console celeste junto a um martírio cruento. Eu sempre via-lhe as formas, em qualquer lugar; no céu, nas matas, nos campos, no clarão das estrelas, mesmo nas pequenas luzes dos pirilampos; se eu dormia ou madornava, sentia a sua face encostada à minha, sentia-lhe os longos cabelos, ouvia-lhe a voz, tão doce, tão doce que eu despertava... E minh’alma estremecia, daquelas visões escrava; se eu caminhava, nos prados ou junto as fontes sentava, via-lhe o vulto sublime, via-lhe o corpo de fada, e me lembrava dos contos que contava para as crianças; passava as mãos pelos olhos e murmurava: minhas esperanças era do norte ou do sul! A esperança é o meu porvir, a esperança de uma maga estrela, que há de meu céu luzir.
De tanto errar fatigado, fatigado de sofrer, busquei nos ermos profundos um lugar onde morrer; embrenhei-me no mais denso, no mais negro das florestas, onde a natureza virgem se ostenta em continuas festas, onde eu este simples verme que pensa, farto, inflado de vaidade, sente as fibras se crisparem ao sopro da liberdade... Sinto-me vil, pequenino, cinza, lama, podridão, e curvar-se aniquilado perante Deus e a criação. No seio de escuras selvas, no cimo das serranias, dos grandes rios à margem, deixei passarem meus dias, mas nesses ermos sem nome na tormenta ou bonança, entre místicos rumores, ouvia a voz da esperança.
As sombras da morte por sobre minha cabeça passaram e as vozes de outro mundo por meus ouvidos soaram, senti o frio das campas, cai sem força no chão, e ao voltar de novo a vida, como que uma nova oportunidade perdi a luz daquela visão, espero voltar à razão.
Eliezer Lemos
Eu sou um livro aberto e minha história é sempre a mesma, os personagens não mudam e o fim até esta página ainda não está definido!
Ah que vontade eu tenho de voltar no tempo e mudar minha história, de viver os momentos sublinhados por minha timidez disfarçada, de ter feito o que não fiz por medo de errar, esquecendo que é errando que se aprende. Ah como queria voltar naqueles dias em que deixei passar oportunidades que jamais voltariam e que poderiam ter tornado-me alguém melhor. E se eu tivesse brincado mais, sorrido mais, beijado mais, amado mais, participado mais? E se eu tivesse falado menos e escutado mais? E se..?
Mas, e se existisse a máquina do tempo? Será que eu voltaria para mudar a pequena história da minha vida ou será que eu daria mais uma vez ao futuro a necessidade de indagar-me repetidamente: e se?
Faça, com consciência, hoje o que você acha correto fazer!
"Me respeite, você não sabe minha história"
Que merda, não tenho motivos para sentir isso, ainda sim, não consigo evitar. Enquanto estou angustiada por nada, existem pessoas que tem realmente uma história por trás de suas dores...
O irônico, é que esse fato só me faz mais depreciativa.
Revirando as páginas da minha história, descobri quanto tempo perdi tentando ser aceita por pessoas que nem sei se sabem quem são. Recordei de quantas vezes chorei por me sentir inferior, sem saber o meu real valor. Um sofrimento desnecessário me isolava, me maltratava e era gerado por uma insegurança inexplicável, uma ausência de eu em mim. Hoje aprendi que eu existo, com todos os meus defeitos e qualidades eu me basto, aprendi quem sou e a me amar a minha maneira, a viver sem depender da opinião alheia e a não mais sofrer por nada que verdadeiramente me importe.
POESIAS COM AMORAS
(06/08/2019)
Ainda encontro comigo,
E analiso minha história!
Poesias vivas agora,
Com a o sabor da amora.
Este fruto que me enche os olhos,
Traz de sua amoreira,
O tecer de seu formato belo,
Um verdadeiro cacho de uva.
Uma semelhança a consumir a pureza,
Inebriando os sentidos meus.
Ah, como é magnifico ao vê-la,
Mostrando-se um beneficio para saúde humana.
Quem sabe, um dia, eu esteja no paraíso!
Vivendo perto do mar e e seus caprichos,
Tendo a alegria em se permitir sonhar,
Envolvendo-se na inspiração para amar.
Consumindo dia e noite,
A simplicidade da natureza.
Na escrita, sentir que toca...
A versão das rimas da minha história.
Antes que comecem a acompanhar minha história, faço duas advertências: eu corro atrás da verdade. E minto.
Não quero alguém que seja um parágrafo em minha história, quero alguém que chegue e permaneça, para escrever comigo o resto da minha história. 🥰
Talvez minha história ainda estivesse errada. Talvez merecesse todas as coisas ruins que me aconteceram. Não porque era uma perdedora, mas porque eu era má.
O Outro
Não sou eu que penso nem sou eu que falo;
É a minha história;
Não é o outro que pensa, nem é ele que fala;
É a sua história;
Assim sendo, o outro é o mesmo que eu;
O outro não existe;
Outra é somente a história.
“Sempre
Neste pequeno espaço, mas aconchegante eu pretendo deixar a minha historia. Quero ser eterna para muitos.”