Meu nome
O chamado
Quando a Morte me encarar
Face a face
E sorrindo
Invocar meu nome
E o Destino me disser:
- Eis seu último minuto!
Abrirei meus olhos
Levantarei meu corpo
E, encarando a Morte
E o Destino,
Direi:
Meu último minuto
Pertence ao Senhor;
Quem vem me buscar
Não é a Morte...
Mas a Vida!
COSTA, Sergio Diniz da. Etéreas: meus devaneios poéticos. Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2012.
PENEDO OU ESPUMA?
Penedo ou espuma?
Vaporosa formação granítica
Rocha para correntes espumantes
Espuma ao contato das tempestades.
Quem és na essência
Se flutuas como tênues flocos
Se envergas trajes de matéria densa?
Na noite de teus mistérios
Ao esvoaçar de asas
Ensombrece o penhasco
Em enigmático mutismo.
Nos escaninhos de teu ser
Procuro espuma
Encontro penedo
Esculpo rochas
Desfaço espumas.
Que porta se abrirá
Ao chamado da dúvida?
Penedo e espuma
Dois estados do mesmo elemento
Encontro a ambos
No mesmo cenário:
Penedo é coragem
Espuma é indecisão.
COSTA, Sergio Diniz da. Etéreas: meus devaneios poéticos. Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2012.
C R I A Ç Ã O
Meus versos, minha poesia
Não me pertencem:
Faço-me instrumento
De vidas alheias
De alheios sentimentos.
Sento-me no Banco da Vida
E transcrevo o grande poema
Dos homens
E dos deuses!
Minhas linhas são minha efígie
No anverso e reverso
Da moeda do tempo;
Crio vidas já nascidas
Sou senhor de alforriados
Pastor sem rebanho.
Meus versos, minha poesia
Não me pertencem:
Sendo a vida luz
Sou iluminado
E ilumino
Por minha vez!
COSTA, Sergio Diniz da. Etéreas: meus devaneios poéticos. Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2012.
EM BUSCA DE UM CARNAVAL
Minhas ruas da infância
Estão vazias de sonhos e de confetes.
Os espirradores coloridos se esvaziaram no tempo,
Molhando requebrantes serpentinas.
Os pierrôs se fizeram mais tristes:
Suas colombinas perderam as fantasias
E em mulheres se transformaram;
Meu bloco virou a esquina
E o Bloco da Alegria
Em Bloco da Agonia se tornou;
Os mascarados tiraram as máscaras
E seus rostos outras máscaras se tornaram.
Meu carnaval menino
Em que espelho da vida
Escondeu seus foliões!?
COSTA, Sergio Diniz da. Etéreas: meus devaneios poéticos. Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2012.
CONVITE AOS SONHOS
O sono, traído pela inspiração,
Parte, contrariado,
A cerrar outras pálpebras
Insugestionáveis.
O poeta, atraído pela inspiração
Ressurge, reavivado,
A perder segmentos de sua alma,
Manchando alvos papéis
Com a cor perene
De seus voos de Ícaro!
COSTA, Sergio Diniz da. Etéreas: meus devaneios poéticos. Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2012.
INTRINSECAMENTE
Esta é uma noite minha,
Intrinsecamente minha!
A estrela mais brilhante
Reflete em meus olhos;
O vento brando que beijou
As flores noturnas
Minhas narinas entorpecem;
A melodia do universo sussurra
Em meus ouvidos atentos;
Os sonhos contam segredos
Decifrados por mim.
Esta é uma noite minha,
Intrinsecamente minha!
Todo o universo
A mim se ofertou
E igualmente
A mim arrebatou!
COSTA, Sergio Diniz da. Etéreas: meus devaneios poéticos. Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2012.
APELO
Quero humanas criaturas a me amar
Além do baço reflexo de minh’alma
De minha fisionomia, que ri e que chora,
Em sentimentos puros ou contrações involuntárias.
Quero humanas criaturas a receber
Meu coração púrpuro
Fresco de sangue,
Que é morte... mas também vida.
Quero humanas criaturas a soprarem
O hálito de sentimentos
Em meu coração pequenino
Querendo crescer, ao sabor da vida.
Quero humanas contradições
Alimentando meu coração
Quase sumindo...
Meu coração quase crescendo
Vertido de uma alma entorpecida
Buscando a humana vida:
Pequenino brilhante imerso
Nos desejos humanos!
COSTA, Sergio Diniz da. Etéreas: meus devaneios poéticos. Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2012.
ESPELHO
Quando o tempo tatuar meu corpo
Com as rugas da idade
E o espelho refletir minha imagem
Tão estranha aos ares da mocidade
Que verão meus olhos cansados?
Uma vítrea personagem sem alma
Dublando um resto de vida?
Uma alma esculpida em bronze
Afrontando, sobranceira,
O inevitável Mistério?
As linhas tão profundas
Sulcando minha matéria frágil
Aumentarão a luz
De minha candeia íntima
Transformando minh’alma
Prenhe de liberdade
Num candeeiro sem fim?
Ó Tempo, eterno coletor de débitos!
Que me cobrará teu aguçado desígnio?
Quando o Tempo tatuar meu corpo
Com as rugas da idade
E minha imagem diluída no espelho
Perder o alento de quem se mira
Indagarei aos anos idos:
Que espectro me reveste o presente:
Anjo ou demônio?
Quando o Tempo tatuar meu corpo
Com as rugas da idade
E no espelho não houver imagem
Que me cobrará a Vida?
Com que peso ou leveza
A Pena da Eternidade
Lavrará minha sentença?
COSTA, Sergio Diniz da. Etéreas: meus devaneios poéticos. Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2012.
V a t i c í n i o
Enquanto o belo
For estandarte;
O ideal
Profissão,
O canto do poeta
Será semente
Fecundando
A escuridão!
COSTA, Sergio Diniz da. Etéreas: meus devaneios poéticos. Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2012.
Vértice divino
Durante milênios
Sentei-me na relva do mundo
E perscrutei as estrelas
Em busca de outros seres.
Durante milênios
Ao lado de pequenina semente
Reguei minha imaginação
Buscando formas
Procurando respostas.
Durante milênios
As estrelas cintilaram
E a roda do universo girou
Mas meus olhos cegos
Somente viram sombras
Da realidade tão perto.
Durante milênios
Voei o voo raso
Dos desencontros
Sentei-me no topo do mundo
E somente vi desolação.
Durante milênios
O mundo sulcou minh’alma
E descerrou minhas ilusões
E a semente da vida
Agora em botão
Mostrou-me os seres
Que há muito
Davam-me as mãos.
COSTA, Sergio Diniz da. Etéreas: meus devaneios poéticos. Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2012.
VOO TRANSCENDENTAL
Sou pássaro encerrado
Nas grades das ilusões
Cantando canções de liberdade.
Minhas asas querem o voo
Das grandes alturas
Alcançar a Fonte
Das águas cristalinas.
Além, onde os pássaros voam livres,
Quero mergulhar no Oceano da Luz
Planar nas correntes da paz
E mitigar a sede
Nas águas do conhecimento.
ola meu nome e coração e tenho algo ale dizer seja sábio em escolher a pessoa que vc quer se a apaixonar
Meu nome é...
Por: Aleff Lavoisier
Eu sou os atos erroneos,
a culpa dos inocentes.
A farpa cravada no peito,
a magoa escancarada na face.
Eu sou o tempo perdido,
a tristeza que ocupa teu ser,
a viagem sem volta,
os laços quebrados.
Eu sou a inimizade cultivada
e a semente do ódio no meio dos homens.
Sou a devastação da vida
o esquecimento dos sofridos,
a queda dos sonhos profundos.
Eu sou o fim do mundo,
a crise ambiental e financeira
O sorriso apagado
e a noticia ruim no jornal pela manhã.
Sou a discriminação,
o chicote nas costas
a ferida brava,
A guerra iniciada pela paz.
Eu sou a paz que não chega
a divisão da terra em blocos
como se não fosse a mesma casa.
Eu sou a desavença religiosa,
o homem matando em nome de Deus.
Sou a semente da dor
plantada e regada por todo homem.
Dizem por aí que
meu nome é Lucifer
mas costumo me apelidar de
Você, homem...
que não adere a culpa dos atos infames,
da dor que sente e causa,
da infelicidade que dá a quem te ama,
que é rispido e intolerante,
que não estende a mão
e não preserva a vida,
e por fim não sabe o significado
das consequências sobre o mundo em que pisa.
Então lembre-se
meu nome é Lucifer
mas meu apelido é
Você.
Engraçado, a pessoa tem coragem de falar mal da Qabalah e profanar meu nome somente na frente do computador. Agora, quando está na minha frente tenta procurar argumentos e palavras que não façam eu agir de modo agressivo. Não tenho medo de processo judicial. Já bati em um antes e baterei em outros depois. E não se acanhem! Isso é amor. Amor heroico. Amor que emana da Gevurah. Como está escrito: "o zelo pela tua casa me consome, e os insultos daqueles que te insultam caem sobre mim." Salmos 69:9. Respeite as pessoas e suas culturas, antes que perca seus dentes.
Arde em meu corpo
A vontade de ti...
Ainda posso ouvir sua voz
A sussurrar meu nome...
A sofreguidão me toma!
Me entrego em seus abraços!
Anseio por seus beijos
Apenas parte dos meus desejos...
(Ricardo Barros)
"Meus brinquedos
Eu sou um(a) menino(a) muito esperto(a),
o meu nome é ( nome) gosto de brincar.
Tenho uma caixa que vou te mostrar,
São meus brinquedos, você vai gostar!"
Este mundo digital está cada vez mais terrível!
Além de meu nome tenho que lembrar senhas. De preferência que A seja para Z; B seja para Y; C seja para X...e assim o mundo caminha...
E caminha sem nenhuma calminha...os "bits" estão mais rápidos que os neurônios, que não replicam. Então é assim: dormi ontem com meus amados e esforçados 10 neurônios. Acordo hoje com mais uma engenhoca a decifrar,,,celular, wi-fi, 3D, óculos para o 3D, e por aí seguimos...
Mas, verdade verdadeira, eu estou bestando. Efeito do uísque meia boca que estou tomando.
No fundo,no fundo queria falar para o José Ferreira Ribamar ( depois que me fez procurar saber a regência do verbo atender...) que extraindo do pensamento escrito na Folha de São Paulo de hoje, deu :
"“...a hipotética eliminação da guerra, não conviria a esses países..e, portanto, está fora de cogitação. E a televisão nos mostra populações em pânico...Que sentido tem isso ?”
Sei que sou um caco de inteligência. Indagora verei,tua,e , bastará um cuspe do lixeiro, para o meu não ser publicado.
Entretanto, hipotético ?
Se a vida chega ao fim ( Vinicius: não tenho medo da morte, tenho saudades da vida...)Hipóteses devem se tornar sonhos..
Gilberto..
Não sou adepta (o) ao famoso 'fale mal, mas fale de mim'. Meu nome é muito precioso para ficar na boca de qualquer um.
Poema em Solidão nº3
Ninguém pronuncia meu nome
e em tristeza, minhas horas teço.
A solidão nasce, em mim,
como uma grande e branca flor.
- Meus olhos são dois poentes,
- minhas mãos gestos de adeus.
A memória se insurge: houve uma aurora.
Meus olhos se tingem do apelo do azul.
Dúbia me instalo:
Palavra e eco divi-dida
face no espelho (re)produzida.
A rosa dos ventos permanece
como estrela única,
mas eu sempre restarei.
Em silêncio devoro minha dor..."
Se tu não me amas,
Porque teu coração bates tão apressado.
Se tu não me amas,
Porque meu nome não sai da sua boca.
Se tu não me amas,
Porque o poema que lhe fiz está salvo até hoje.
Se tu não me amas,
Porque a flor que eu te dei mesmo a murchar, está guardada em seu caderno.
Se tu não me amas,
Fala logo, pois não aguento mais viver falando que tu não me amas.
Sabendo que você,
Ainda me ama!
"Meu nome é Marcus Vinicius. disso tenho certeza!
agora não tenho muitas coisas poucas posses realmente, mais se você expecialmente você, me perguntar o que realmente tenho a lhe oferecer!
Diria: "Tudo que tenho!" Dois sentimentos (Amor e Verdade) e o meu Coração."
E então uma voz sussurou meu nome, uma voz inesquecivel que acelerou meus batimentos cardíacos, e era ele, aquele mesmo que me fez morrer de amores e ainda me faz.
