Meu Coração Chora
Meu corpo doe, minha alma sente, meu coração chora, será o peso dos anos vividos?? Ou dos anos que ainda nem vivi. Só sei que o tempo está passando e levando-me junto.
Seu silêncio grita,
Seu silêncio chora,
Seu silêncio dói.
Só porque meu coração ama,
Só porque meu coração pede,
Meu coração clama,
seu silêncio o sangra.
CHOVE LÁ FORA, MAS HÁ DE CESSAR...
Chove lá fora, vejo a vidraça chorar,
Como meu coração também se molha de aflição,
Chove lá fora, a chuva mansa, água incessante,
Como é também a tristeza que me vence...
Chove lá fora, meu coração é árido,
Como um campo rachado, angústia sem remédio,
Chove lá fora, se molham as flores,
Molham-se nesta água mágica e incolor...
Chove lá fora, a janela revela pessoas apressadas,
Como lhes vai à alma? Como a minha?
Talvez seca, talvez molhada,
Em busca da liberdade, das cores do arco-íris...
Chove lá fora, a chuva nem me deixa ao menos adormecer,
Nem mesmo me anestesiar dentro dessa melancolia,
Chove lá fora, eu sem sono, sem travesseiro,
Somente introspectivo, envenenado, tenso...
Chove lá fora, não consigo fazer um verso,
Cantar, fantasiar ao menos um amor singelo,
Chove lá fora, água persistente, contínua,
Faz-me apenas conversar comigo...
Cessa a chuva lá fora, vejo a esperança renascer,
Nascendo junto com o céu anil, para me reconduzir,
Cessa a chuva lá fora, vem também o vento, vem o sol,
Como amiga e companheira, reluzindo a dourada justiça,
Sedando-me, me fazendo dormir...
Quando eu era mais nova eu vi
Meu pai chorar e amaldiçoar o vento
Ele partiu o próprio coração e eu assisti
Enquanto ele tentava consertá-lo
"Além de ser meu amor, você é minha amiga, alguém com quem posso rir, chorar e compartilhar todos os segredos do meu coração."
O PRESIDIÁRIO ....
Ó meu coração, meu pobre coração que choras
Os soluços sentidos dum nefasto desventurado
Se a lei do amar te angustia em seguidas horas
Diante do afeto ninguém deve ser condenado
Se tem sede de mimo e se confiante imploras
O suave amparo de o cupido a ti deliberado
Que seja flechado de luz nas suaves auroras
Superando a regra da sorte que a ti é dado
Não há prisão, nem há solidão tão pobre
De um olhar abraçado, cumplice e nobre
Que não possa estar ao lado e ao dispor
Somos todos uma solta sensação serena
Quando o desejo deseja eximir de pena
Safando da sentença o condenado amor! ...
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
24/01/2021, 16’50” – Triângulo Mineiro
Você não foi a primeira a fazer o meu coração acelerar, mas foi a primeira que quando partiu, fez ele parar, o tempo travar e a tristeza ecoar no vazio mental que teve inicio quando parei de tomar as doses do teu sorriso.
Se eu pudesse te tirar do meu coração,juro que faria isso agora,você mexe com minha emoção e meus olhos por ti chora.
Quando você se foi levou meus olhos e meu coração embora
Agora eu vejo ninguém e sinto nada além da saudade
Quando você se foi, doeu
Ainda dói
Quando você se foi eu achei que jamais conseguiria ser eu novamente
Agora eu sou mais eu do que era antes
Quando você se foi eu chorei
Ainda choro
Quando você se foi, foi
Que bom que você se foi
Estou contigo nessa hora
A você, meu amor, me abro agora.
A maçã do meu rosto cora.
Entretanto, meu coração implora.
O sentimento, do peito, jorra,
Onde toda a bondade mora,
E toda a maldade se devora.
Meu amor, não chora.
Bota esses sentimentos pra fora.
Te levo naquele lugar que você adora,
E os babacas da vida você ignora.
Depois de certo tempo, você melhora.
Acredita em mim, também já vi a minha paz indo embora.
Não se apavora.
Estou aqui, contigo, nessa hora.
Ah meu cérebro, me desculpe-me por sonhar e pensar demais, a você meu travesseiro, desculpe-me pelas lágrimas e confissões dos planos que viraram pó, também meu coração peço-te desculpas pelas explosões e encontros vazios que te fiz passar ao longo da minha história, e obrigado meu Deus por me consolar e me fazer continuar e sorrir e me mostrar sempre um oásis e um horizonte novo... As vezes esquecemos quem somos no meio de tudo...
Já chorei tanto que minhas lágrimas formaram um córrego em meu coração e que agora flutua como um barquinho de papel.
“Chega um tempo em que não se diz mais: meu Deus.
Tempo de absoluta depuração.
Tempo em que não se diz mais: meu amor.
Porque o amor resultou inútil.
E os olhos não choram.
E as mãos tecem apenas o rude trabalho.
E o coração está seco”.
(trecho extraído de versos do livro "Nova Reunião", José Olympio Editora - Rio de Janeiro, 1985, pág. 78. Projeto releituras)
Filhas dos olhos meus
Oh, Filhas dos olhos meus...
Que escoam pelos horizontes do meu olhar
E trilham solitárias seus próprios caminhos
Fadadas ao fardo das emoções carregar.
Ah, Fragmentos do espelho de minh'alma...
Sigam seu destino fluido e ainda pesado
Aliviem as dores de um corpo sem calma
Curem as feridas do meu coração cansado.
Partam de mim e encontrem suas moradas
Caiam ao chão ou sequem ao ar...
Escorram até que eu durma sob cobertas molhadas
E levem de mim o que eu não conseguir carregar.
Hoje meu coração em tempestade esta
meus olhos querem sorrir
mas tudo que faz e chorar
quero um carinho, um abraço um beijo
quero ouvir sua voz dizendo
tudo que sente por mim.
Mas as ondas do meu coração
estão me levando às rochas
fazendo feridas em meu corpo
deixando marcas da saudade
da tristeza e solidão.
Mesmo assim tento a tormenta acalmar
mesmo sabendo que forças não mas tenho
mesmo assim tento.
tento engolir o choro
afastar meu medos
sufocar a minha dor
Tentando fazer meu coração ficar mas forte
em nome deste amor
do nosso amor