Mercado
Devido a grande maestria do artista amazonense brasileiro Manoel Santiago, ele é um dos artistas mais falsificados. Não falsificam o que não tem valor. Logo as obras autenticas e reconhecidas do artista, tendem a valorizarem cada vez mais e de forma rápida. Tornando se um dos melhores investimentos da arte impressionista do mercado secundário no Brasil.
Por mais que a criação como manifestação humana seja muito antiga e infinita. A expressão artística geral é uma coisa mas verdadeiramente uma obra de arte, é outra, totalmente diferente, independente de valores, técnicas e assinaturas.
Cabe ao verdadeiro marchand buscar, promover, valorizar, resgatar novos e antigos artistas de qualidade que ficaram ou estão esquecidos pelo insólito mercado de arte. Longe disto, só ávidos comerciantes vendedores de quadros.
A abundancia e a rentabilidade financeira nas verdadeiras obras de arte dentro na historia da riqueza humana, está sempre mais ligada ao comerciante banqueiro apostador que ao próprio artista que foi o inventor e o executor.
A crise humanística e valorização das imagens do século vinte um consegue e prefere super valorizar a arte primitiva e ingênua do que revisar e valorizar a arte moderna e acadêmica.
Todo aquele que avalia uma obra de arte, pelo metro quadrado da obra, na verdade não passa de um vendedor de tecido. Da mesma forma que quem avalia uma arte jóia pelo peso, não passa de um comerciante de metais.
Uma obra de arte, de um grande artista tem seu preço mas o conjunto das obras, que é a cultura artística da arte, sempre deve ser imensurável.
Toda obra de arte de qualidade uma vez gerada, aguarda eternamente encontrar especificamente seu verdadeiro dono.
Existe uma grande diferença entre o acumulador e o colecionador. O colecionador, sempre se emocional ao adquirir uma nova obra para sua coleção mas o acumulador, não.
Na xilogravura, a obra de arte está na confecção do taco de madeira. Sendo assim, é isto que deve ser valorizado e nunca, como ocorre vulgarmente a autoria de quem da matriz, tirou.
Em um mundo contemporâneo globalizado quase em sua totalidade venal mercantilista, as boas paixões são aquelas que permanecem a custarem bem pouco ou melhor ainda, chegam a nos gratuitamente. As paixões por liberdade, ainda continuam fortuitas.
Empresas não quebram por ausência de capital.
Elas quebram na maioria das vezes, por falta de visão.
Talvez meu negócio dê errado e é exatamente por isso que busco calcular e conhecer possíveis riscos. Desta forma, me sinto preparado e ainda mais motivado!
Enfrentar um concorrente desconhecido é como navegar em águas sem mapa: o perigo está naquilo que não vemos.
Moabe Teles
@moabetelesoficial
Empreender na contabilidade é enxergar além dos números, convertendo dados em estratégias e oportunidades que impulsionam negócios e transformam realidades.
Moabe Teles
“No mundo dos negócios, o melhor nem sempre é lembrado. Mas o mais lembrado, cedo ou tarde, se torna o melhor.”
Bolhas Sagradas
Eles dizem que seguem a luz, mas esquecem de olhar nos olhos de quem está na sombra.
Vivem debaixo de um teto que chamam de fé, mas que mais parece um muro alto, cheio de espinhos — onde só entra quem fala igual, se veste igual, acredita igual.
E eu? Eu fico do lado de fora. Porque não repito seus refrões, não me prostro diante de suas certezas engessadas, não aceito um céu vendido por parcelas de culpa.
Nas reuniões de família, os olhares não são apenas julgadores, são quase inquisidores.
Se eu falo de silêncio, de arte, de dúvida, de filosofia… vem o riso velado, o deboche disfarçado de piedade.
“É fase”, dizem uns.
“Falta Deus”, dizem outros.
Mas ninguém se pergunta onde estava o amor que tanto pregam quando me deixaram sozinha com minhas perguntas.
Eles escolheram os seus. Os que se encaixam, os que seguem a cartilha.
Um evangelho de fariseus, onde a salvação virou senha de grupo e o perdão é privilégio de quem pensa igual.
E se inflamam... oh, como se inflamam! Na bolha do sistema, alimentam-se uns dos outros, confirmando certezas enquanto se afastam da compaixão.
Chamam isso de fé, mas soa mais como exclusão sagrada.
Falam de Cristo, mas caminham como Caifás.
E eu, do lado de cá, não deixo de crer.
Mas minha fé é outra: é aquela que ouve o silêncio, que acolhe a dúvida, que abraça o diferente.
Minha fé não me manda apontar dedos, mas estender mãos.
E talvez, um dia, eles entendam: que ser verdadeiro dói mais do que ser aceito, mas liberta.
Porque não existe santidade alguma em isolar o outro.
E a verdade que liberta nunca viveu trancada em bolhas de arrogância.
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