Mercado
Não me venha com a desculpa de que você não está vendendo porque o seu mercado é concorrido. Os mercados mais concorridos são os mercados mais lucrativos. Preste atenção em marcas como Amazon, Google e McDonald's, porque essas marcas vendem em mercados com concorrência super qualificada.
As maiores marcas do mundo juntas dominam o mercado e vendem bilhões porque entregam a cada venda um valor percebido superior ao preço que cobram pelos seus produtos.
As obras de arte póstumas, sem permissões e sem interferência autorais verdadeiras no mercado de arte no Brasil Cultural de hoje são crescente. Mau comparando seria como se tivéssemos indiscriminadamente a farta e irresponsável emissão de uma avalanche de moedas monetárias não pelo estado de direito sem o uso do papel moeda adequado e sem o lastro necessário das garantias dos valores. Logo antes de adquirir uma obra de arte no Brasil, consulte um renomado especialista.
O mercado da festa e dos eventos no Brasil tem que começar a entender que não vende mais por que está sempre fresquinho. Vende muito mais por que é brasileirinho.
Cada vez mais o mercado de arte brasileiro perde os verdadeiros colecionadores. Parece mesmo que só restou ávidos investidores com a mera objetiva intenção de comprar barato para que obtenham um bom lucro e a curto prazo.
As feiras de arte no Brasil, se equivocam muito a algum tempo quando neglicenciam o mercado versátil primário, diante de um mercado de arte brasileiro tão diversificado por uma gigantesca diversidade produtiva ação artística de obras com varias vertentes criativas, vigorosas e personalíssimas de muitos artistas vivos que na sua grande maioria das vezes são totalmente desconhecidos do setor e batem na mesma tecla do insipiente mercado secundário. Sendo assim, o que ocorre repetidamente em cada nova versão destas feiras, são pequenos escândalos suprimidos por pouco tato, diante de obras duvidosas, pouco características e improprias de grandes nomes consagrados expostas induzindo ao erro ao frágil mercado consumidor e colecionador, que por meio de alguns vendedores pouco profissionais ofertam sem qualquer escrúpulo gatos a preços de oportunidade sem perceberem que são toscas lebres, de artistas mortos que muitas das vezes não tem como aferir de forma simples e direta a justa autenticidade. O mais grave de tudo isto, ainda é a errada mania de grandiosidade aos olhos das instituições privadas e governamentais, que chancelam em parceria e fundos estas feiras meramente comerciais e nunca dispõem de politicas publicas e privadas para invetivarem a arte, a cultura e as atividades artísticas dos pequenos artistas e dos novos talentos com valores empreendedores diferenciados que caminham solitários e órfãos de oportunidades perante o verdadeiro setor cultural brasileiro.
A ignorância e a insensatez junto com o não conhecimento das técnicas no mercado de arte no Brasil, deve ser considerada, imensa. Como ocorre no caso do mundialmente famoso artista Roberto Burle Marx. Além dos renomados projetos de arquitetura, paisagismo e urbanismo, o artista se dedicou ao desenho em varias técnicas das quais não conhecia. Entre elas a cerâmica, a vidraria, a estamparia e a joalheria. Esta ultima por sinal tão valorizada, as famosas jóias Burle Marx, ele só desenhou e nunca fez. Quem fazia era o renomado joalheiro da família, Haroldo Burle Marx ou H. Burle Marx, que tinha o contraste Burle Marx, que teve uma loja comercial de jóias, na rua Rodolfo Dantas, numero 6, no bairro de Copacabana e mantinha uma oficina no centro da cidade, em um dos andares do edifício Odeon. Sim o Roberto nunca fez jóia alguma só o Haroldo e o Veneziano, com seus ajudantes que fizeram. Eu particularmente fui a esta oficina por diversas vezes pois tinham por habito adquirirem gemas brasileiras para lapidarem. Nada errado, assim como a serie das jóias do Roberto Burle Marx, desenhadas a giz em papel "canson" preto, confeccionadas por contrato pela famosa joalheria H. Stern, no Rio de Janeiro, O mercado, por ignorância sobrevive de mitos que ele fez, mas outros grandes nomes também não as fizeram como Picasso e Salvador Dali, e nem por isto as jóias valem menos.
O mercado de arte universal tem o péssimo habito de super valorizar, divagar sobre a grande importância e valor das criações geniais do artista morto.
Todo imbecil que adentra no mercado de arte brasileiro, em pouco tempo ganha uns trocados e se diz especialista de tudo.
O mercado de arte inicia sempre uma revalorização dos artistas mortos, abandonados e esquecidos, não por justiça tardia mas sim pelo simples motivo de não encontrar novos artistas com conteúdo, obra e valores expressivos culturais.
Um mercado é insólito permissivo e especulativo desonesto, quando o atual valor atribuído a um bem é menor que a soma dos valores dos materiais empregados, adquiridos hoje.
Algum dia a historia da arte e o mercado de arte universal, entenderá que a arte do desenho, não é um esboço e sim uma arte final, com toda sua maestria, valorização e importância.
O mercado secundário da negociação de obras de arte no Brasil de hoje, precisa de politicas publicas mais severas e fiscalizadoras, pois nos últimos anos, tem sido a comedido por uma avalanche de incontável numero de falsificações baratas sem critério, o que infelizmente resultará em pouco tempo em uma falência por descredito geral do setor.
O analfabetismo de arte é cada vez mais crescente no mercado de arte, de leilão e das galerias de arte em geral no Brasil. Na sua grande maioria, são comerciantes vendedores despreparados que só sabem ler a assinatura típica do artista, pagar barato e vender. Qualquer mudança na tipicidade obvia das obras, eles se amedrontam, afinal não conhecem nada de arte e cultura. Se o artista assinar por monograma ou fizer outra assinatura, mesmo diante uma composição típica, eles se afastam e depreciam a boa obra como se fosse duvidosa.
Antes dito e hoje feito. O mercado de arte contemporâneo brasileiro, resinifica se e hipervaloriza obras e artesanatos caboclos, indígenas e de artistas ingênuos. Reconhecendo como o mais valoroso na arte e na genuína cultura brasileira.
Pelo analfabetismo crescente do Mercado de Arte brasileiro, costumam aparecer varias oportunidades. Pois na verdade, sabe se que nem tudo que é muito importante para uma cultura, tem que ter um valor muito elevado.
Sempre no mercado de arte me deparo com uma grande duvida de vários colegas, sobre o Eucatex. Pelo que sei, no Brasil foi produzido em 1951 mas havia uma Serraria Americana que produzia algo parecido desde 1923. Acredita se que este método de fabricação de pó de madeira prensada tenha se originado na América, pelos idos de 1901 - 1903, logo inicio de século XX. O Eucatex é uma marca de um produto de fabricação, que utiliza pó do eucalipto, muito usado na acústica, divisórias, como suporte e em alguns moveis .
Usar um nome ou sobrenome, de tradição no mercado de arte que não lhe pertence é a forma mais estupida, covarde e dissimulada para tentar alcançar méritos imaginários por incompetência e falta de personalidade.
Cabe ao bom marchand resgatar boas obras perdidas e esquecidas no passado, e trazer para mercado de arte, re significando com dignidade e construindo novos paralelos com a cultura e seu tempo. Distante disto, só ávidos vendedores de panos pintados como poderiam também vender laranjas.