Mercado
Se o mercado não compreende que posso ser além da minha identidade, então o mercado que melhore suas percepções, não eu
Abelardo e o mercado de trabalho
Abelardo recebeu: "Agradecemos a sua participação, mas você não se encaixa no perfil".
Abelardo respondeu: será que eu não encaixo no perfil da empresa ou eles que não se encaixam no meu propósito? Abelardo respondeu: será que eu não encaixo no perfil da empresa ou eles que não se encaixam no meu propósito?
A verdade sempre foi uma mercadoria mais complexa do que aquilo que o mercado pode facilmente embalar e vender.
O mercado de criptomoedas não é um dos mais fáceis, porque envolve tecnologia, segurança, dinheiro, emoção, inovação, transparência, anonimato e descentralização ao mesmo tempo.
Se as portas do mercado de trabalho estão fechadas para os jovens, as do mundo do crime estão abertas.
mercado versos corona
Acelera-se o tempo.
Reordena-se o isolamento.
Intensifica o digital.
Previne-se nova forma de interagir.
Registros arquivados.
Conhecimentos para futuro.
Novos tempos. Novos modos. Nova Vida.
Mercado se alinha, e seus soldados se
Alinha ao combate, feito formigas atacando,
O seu oponente. A linha da Corona invade,
Todos o cantos. Geométricos, herméticos, circular,
Em todos os cantos do mercado.
Que luta, com baixas para manter-se em pé.
Redistribuindo rendas, que estavam bloqueando,
A circulação da Vida. Para purgar os erros da acumulação.
Exagerada pelo medo extintivo da falta.
Que muitos não enxergavam.
E a sim. Todos em trincheiras para acalmar
A corona. A linha divisória do mercado,
Que só sobrevive, com todos.
Lição antiga, que de tempo em tempos.
O mundo se esquece.
Novo organizar.
Mas antes, o aplacar o antagonista.
E reequilibrar com todas as forças e
Conhecimento do mercado.
Para prosseguir novas alianças com
A Vida. E merecimento para todos os
Povos, no transbordar das trocas justas,
Entre os seres da terra.
Marcos fereS
(Em tempo de corona vírus)
Chapéu de Palha
Naquele dia, ele foi ao Mercado Central por acaso.
Gostava tanto do lugar, que sempre desviava de seu destino inicial.
Marcava um compromisso no centro (Rua da Bahia, Afonso Pena, Maleta...) sei lá!
E, inconscientemente, quase sempre, descia do ônibus na Rua Paraná.
Só pra passar em frente ao Mercado, talvez até entrar, ficar por lá um pouco.
O que ele sabia sobre o lugar e muitos ao menos ideia fazia,
é que não se tem controle do tempo quando se está por lá!
Com todos aqueles cheiros, ruídos, pecados existentes os sentidos se alteram
e ao passar por qualquer daqueles portões, você está condenado ao atraso.
Inevitavelmente, sua atenção é atraída e sequestrada pelo design das cores nas coisas
e você passa a ouvir os gostos dos cheiros destas coisas, por todos os lados que olhe.
Basta ver as vitrines das lojas, tem tudo lá!
De damasco da Síria, a temperos da Índia,
tem bacalhau dos mares de Portugal e até máscaras de tribos da África.
Todo o mundo está aprisionado por lá.
Vê só o tamanho do problema de quem vai?
Mas naquele dia ele estava angustiado! Quinta-feira meio nublada pra ele.
Chegou ao Mercado ali pelas cinco da tarde,
tinha um compromisso marcado para as sete da noite.
Enquanto caminhava pelos corredores,
tomado por toda aquela magia que envolvia-lhe os sentidos,
olhando maravilhado toda aquela sinfonia de lojas, mercadorias, pessoas...
Sentiu sua vida (passar) escapando rápido e bem diante de seus olhos.
Num desses relances, ao olhar para baixo,
viu seu reflexo circunspecto no ladrilho típico plantado no chão,
característica marcante do lugar.
Feito um refrão, linear e simetricamente orquestrado
via as peças de cerâmica diferenciar a cada passo dado,
mesmo que para qualquer outro elas parecessem exatamente iguais.
Naquele dia ele não estava em busca de nada em específico.
E mesmo que nada procurasse, foi atraído por um chapéu de palha em miniatura,
desses com as pontas sem trançar (desfiados), igualzinho aos de tamanho natural;
estava lá jogado em um balaio, exposto sobre uma caixa de madeira no corredor.
Ele até já tinha visto outras vezes desse objeto, mas dessa vez era diferente...
Estava envolto por uma aura de circunstâncias,
e se tornou o objeto mais evidente de todo o Mercado naquele dia.
Havia tanta poesia em fluxo, que sua forma e simbologia, faziam lembrar Minas Gerais.
Tomado por um impulso de morte, incontrolável, sacou do bolso sua carteira
e pediu a moça que embalasse logo umas dez unidades.
Chegando a sua casa, ainda conseguia ver a beleza e poesia de antes.
Mas parecia que algo estava diferente, a aura, havia desaparecido!
Foi nesse exato momento, que ele descobriu que o brilho que comove as pessoas
não está nas coisas postas nas vitrines
ou dependuradas arrogantemente à frente de nossos olhos,
e sim na singularidade do lugar e no sorriso que brilha dos olhos de quem trabalha lá.
Por isso, é tudo tão irresistível!
Por isso, as cores e cheiros e sons e gostos e tudo o mais são tão mais evidentes.
Você precisa se colocar no mercado como alguém que vai gerar confiança. Hoje em dia, é importante o criador não seguir somente pelo dinheiro, e sim pelo propósito de criar e pelo seu conteúdo. É importante seu público confiar na sua imagem e em seguida a marca confiar no seu trabalho.
Se quiser entender o mercado beba com um economista,
Se quiser entender a indústria almoce com um industrial,
Se quiser entender a natureza tome café com um ambientalista,
Se quiser estudar a sociedade jante com um sociólogo,
Se quiser entender a população pegue um ônibus a noite.
A todo momento no mercado de arte brasileiro, encontramos meios profissionais iludidos e entorpecidos com falsas verdades, acendendo uma vela para encontrarem o Sol.
A carne mais cara do mercado nem é a picanha ou filé mignon, que você compra e é sua até acabar. A mais cara e enganosa é a "mijada": você paga por ela todo dia, mas ela nunca é sua. Logo volta para a "prateleira", e você volta a comprar de novo.
O mercado ou quem tem poder, sempre será especialista em retirar dinheiro ou liberdade de quem é impaciente e dar a quem tem paciência!
Quem financia o comunismo é o mercado - sistema de trocas voluntarias de bens e serviços - que Marx pejorativamente apelidou de capitalismo. O inimigo do comunismo não é o capitalismo, é o cristianismo.
Ninguém odeia mais o pobre do que aqueles que centralizam a economia, atrapalham o mercado e tolhem a competitividade. No mundo real, a esquerda odeia o pobre.
Uma garrafa de água custa 2 reais no mercado, 4 reais na academia, 5 reais no cinema e 6 reais no avião. A teoria de valor do Marx falhou até em uma simples garrafa de água.
Os conservadores preferem os arranjos não planejados do livre mercado, ao centralismo e o dirigismo estatal. Antes as agruras do trabalho livre, que o conforto artificial da escravidão.
A esquerda diz defender problemas que ela mesma contribui para criar. Ao tolher o mercado, sucatear a educação de base e vilipendiar a religião e a família, ela fomenta o crime e a pobreza. Esse é o jogo da esquerda: denunciar aquilo que produzem.