Mentalidade
A verdadeira inteligência emocional não está em reprimir sentimentos, mas em compreendê-los, equilibrá-los e transformá-los em força para crescer.
Moabe Teles
A inteligência emocional não é sobre evitar emoções, mas sobre saber como lidar com elas. Quem domina suas emoções, domina sua vida.
Moabe Teles
Dentro de uma sociedade de desiguais
não há mudanças sem conscientização
da existência da desigualdade,
pois a necessidade de transformação
só pode originar de uma massa explorada
que seja capaz de enxergar a exploração,
do contrário, o que existe é apenas
um aglomerado de homens
com a mentalidade de gado.
Mentes…
A pequenez de uma mente revela-se no seu fascínio pelo efêmero, pelo irrisório, pelo rumor que se arrasta pelas sombras do cotidiano. Focar-se nas vidas alheias, desfiando os fios da privacidade do outro, é sinal de um espírito que se detém na superfície, incapaz de sondar as camadas mais densas da existência. A fofoca, em sua essência, é o refúgio de quem se recusa a confrontar a vastidão do pensamento, preferindo habitar o estreito corredor da banalidade.
Por outro lado, há aqueles que se inclinam para o dinamismo dos eventos, para os movimentos que moldam o mundo e nossas experiências compartilhadas. Essas mentes, embora mais arejadas, ainda se limitam ao transitório. Discutem fatos, narram histórias, mas se deixam enredar pelo agora, pelo cenário externo que se desenrola como um teatro. Não ousam perscrutar as raízes que sustentam o que é visível, pois talvez temam o abismo que aguarda sob a superfície dos acontecimentos.
Já as mentes verdadeiramente grandiosas transcendem a distração do trivial e a armadilha do imediato. Essas almas encontram o infinito no pensamento, o eterno nas ideias. Não se satisfazem com a espuma das ondas; buscam o oceano profundo onde residem as perguntas fundamentais. Elas sabem que discutir conceitos é escapar da prisão do contingente, é tocar o que é universal, absoluto e transformador. O diálogo de ideias não apenas conecta consciências, mas também as eleva, permitindo que o espírito humano se expanda para além de si mesmo.
Assim, a diferença entre essas três categorias de mentes não é meramente uma questão de escala, mas de profundidade. É a escolha entre o passageiro e o perene, entre a distração e o propósito, entre o ruído e a música. A grandeza de uma mente não é medida pelo que ela consome, mas pelo que ela cria e pelo impacto que suas reflexões exercem sobre o mundo. Enquanto as mentes pequenas se contentam em observar o palco, e as boas em relatar suas cenas, as grandes reescrevem o roteiro que dá sentido à existência.
Para uma mente treinada e experiente uma informação vira aula e uma lição aprendida vira treinamento!
Não há mentalidades iguais!
Cada portador,
Difere mesmo que seja,
Num simples ponto de exclamação!
O que por si só,
Faz a diferença!
O pensamento arranca o véu da ilusão: essa crença de que sou tão essencial ao grupo. Pensar requer esforço, é incômodo, mas traz a liberdade como recompensa.
Sempre falo sobre disciplina, e em todas as minhas palavras, carrego uma auto-crítica. Sei da sua importância, mas também sei o quão difícil é mantê-la, especialmente para quem é excessivamente crítico consigo mesmo.
Esta, pois, é a escritura que se traçou: Mene, Mene, Tequel e Parsim (Daniel 5.25). Muitos perguntam por que só Daniel conseguiu interpretar o que a mão escreveu na parede do palácio do rei Belsazar. Só consegue interpretar os mistérios de Deus quem não foi contaminado pela mentalidade da Babilónia (Daniel 1.8-20; Daniel 6.4; João 17-14-18). Mesmo Daniel vivendo na Babilónia, nunca perdeu sua comunhão com Aquele que enviou a mão para escrever.