51 textos e mensagens para profissionais da enfermagem 🩺
Quando se abdica
Da própria vida
Em prol da Pátria,
As cobranças são
Bem mais duras
Do que o costume,
Me dou com toda
A mística a minha
Voz aos leais,
Porque soldados
Para os tiranos
Não são humanos,
E só servem
Para serviçais.
A voz da tropa
Elevada contra
A tirania sempre
É mais perseguida
Do que as demais,
Porque quem se
Dá ao povo de peito
Aberto sempre acaba
Sofrendo bem mais.
A estrada da espera
tem sido dura e longa,
E só tem aumentado
a repressão a tropa,
Não dá para saber
o final da história.
Só sei que não se
deve parar de falar,
Não deixar ninguém
nos intimidar erguendo
A cabeça para a bandeira
do amor juntos hastear.
A promessa não foi
ainda cumprida,
Não sei o quê está
acontecendo,
A fórceps a Justiça
foi retirada,
E está em exílio,
Para ver a liberdade
raiar, eu não desisto!
Não há mais como
ocultar a preocupação,
Pois há um mal acordo
a caminho da segunda
Pátria que atrairá o Deus
da Guerra para dançar
Sobre o continente.
O Arcanjo se encontra
amarrado e com ele
uma legião de Anjos,
O tirano não entende
que precisamos deles
Em liberdade para nos
proteger de todo o Mal,
E que a reconciliação
tem tudo de celestial.
Eis a letra torturada
que escorre das mãos
Do cirurgião que foram
cruelmente quebradas,
Eis a oração de joelhos
da esposa do missionário,
Assim segue o poemário.
Para entender
O porquê dos poemas
E o quê se passa
É bem mais fácil
Do que tu pensas!
Decidi não dar
Nome a tirania,
Porque o início
Do isolamento
Se dá pela poesia.
Sirvo para virar
A página da história,
Gritar com o povo
Dar louros à vitória
E ao hostil desgastar.
Honrando a tropa
De leais todos os dias,
Não deixarei perder
A força dos sonhos,
Dou eco ao coro
Dos santos anjos.
A consciência tem dado
Voltas em círculos,
Porque levantar
Não tem conseguido,
Há um povo coagido,
A Justiça em exílio,
Quem pensa tem sido
Preso ou perseguido.
A Ditadura ganhou
Um jogo por ela perdido
Feito de falsa promessa;
As flores do calabouço
Devem ter desaparecido,
Nem os generais mais
Antigos escaparam
Do brutal autoritarismo.
A firmeza das ruas vazias
Tem feito a sua cabeça
Com a melodia, eco e refrão,
O mundo vê a agonia
Da Estrella pedindo justiça
Em nome do amor no coração.
Quem quer queimar
o direito de reconquista
do Esequibo Venezuelano,
Vai acabar queimado
e ficar na vida feito
gelo derretido
eternamente,
Nada será necessário
desejar ou fazer,
Porque coloquei
nele o meu olhar
e tenho mais de
um poema escrito,
(Mesmo estando
a distância
não perco a esperança)
dele libertar da mesma
maneira que desejo
liberdade igual
à um General
e uma tropa que
seguem aprisionados
injustamente,
e meus poemas enquanto
isso seguirão
sendo os mesmos
e de espírito intermitente.
Ex-presidentes
encarcerados
dizem que
foram por
corrupção,
Um ex-presidente
que se suicidou
dizem que
foi pelo
mesmo mal;
Dissidentes
legítimos
silenciados,
Quem quer
trabalhar
os espaços
têm sido
reduzidos,
Abya Yala,
os nossos
corações
estão feridos.
A cada dia
aumentam
as prisões
por discordar
do 'status quo',
não sei se
poderei seguir
por aí a falar:
as celas são
herméticas,
e nelas
não tem ar.
Sei de gente
apanhando
todo o dia
sem parar,
Não finja
o quê
não tem
como calar,
Se você tem
como essa
gente parar,
Faça essa
história não
continuar.
Se não servir
para ser luz
para o olhar,
pão para a tua
fome saciar
e verdade
para chamar
a consciência
da Paixão
a Ressurreição,
creio que
não consegui
passar a lição,
e todo o esforço
terá sido em vão.
Ao tomar ciência
das garras
da tua censura,
A inspiração
se encontra
em prévia busca
e apreensão,
A crueldade que
nos rende e que
alguns apesar
de tarde abriram
os olhos,
Vem mostrando
que outros perderam
o ritmo e os sonhos.
Bem neste século
foi comprovado,
que estamos
com a inteligência
comprometida:
convivemos
com a notícia
de gente vivendo
em campos
de concentração
lá no Oriente,
e no continente
sul-americano
o General e a tropa
estão presos sob
falsa acusação.
É Páscoa,
e os governantes
do mundo
capturaram
o meu espírito
de comemoração,
Porque quando
olho na mesa,
e sem esforço nenhum:
tenho feito a conta
que a toda hora
está sempre nos
faltando mais um.
A sede de poder
alheia é uma coisa
que me preocupa,
E olha que não
faço parte
dessa história,
Gente que faz
o quê faz
só vê o lado
que interessa,
e só o próprio
umbigo enxerga.
Coloquem os pés
na realidade,
O General está
preso inocente
e sofrendo
na pele a crueldade,
Sabe-se que ele
está doente,
e nada mais se sabe.
Enquanto o clamor
pela vida e liberdade
deveria preceder
a qualquer
sonho de poder,
Só não chamo
atenção para
não gerar
ainda mais
incompatibilidade;
Não há mais
notícias do General,
E sei que ele
se encontra
em estado
de fragilidade.
Onde se sabe que
os Direitos Humanos
e o devido processo
legal todos os dias
andam sendo violados,
O sofrimento
não é degrau social
para mim,
para você
e nem para ninguém.
Orgulho e receio
jamais trazem
progresso,
São um afélio
sem regresso;
Não se permita
nunca mais
este retrocesso.
Do astronômico
número de 900
presos políticos,
Há 193 militares
em cárcere porque
amanheceram
do transe hipnótico
como críticos.
Afeto e prumo
nos dão rumo
ao periélio,
Para ter um
futuro radiante,
Olvide o quê
te faz cortante,
Para você isso
não é distante.
Se permita
a urgência
do perdão pascal,
Você sabe que
até agora nada
sei do General,
Liberte-se daquilo
que ao teu coração
tem feito tão mal.
Há 193 militares na prisão,
Do General nada mais sei,
Eis a mais terrível aflição!
🌿
🌿
🌿 Há 91 militares do Exército na prisão,
Do General ainda nenhuma notícia,
Esse verso é sobre desejo e libertação!
🌿
🌿
🌿 Há 20 militares da Aviação na prisão,
Da liberdade do General nem previsão,
Só sei que tenho escrito sobre silenciação!
🌿
🌿
🌿 Há 24 militares da Armada na prisão,
Do General nenhuma manchete,
Não sirvo à indiferença e silenciação.
🌿
🌿
🌿 Há 58 militares da Guarda Nacional na prisão,
Do General não sei nem sobre as dores,
Envio poesia para o mundo tomar noção!
Alguém só
lamenta
uma perda
ou ausência
quando
conhece
ou mantém
vinculação
afetiva com
pessoas
e lugares,
ou por poesia,
porque sente
até aquilo
que não viveu,
e sobrevive
a sentença
e o quê
é profundo.
Perdoe-me
Jerusalém,
amada,
é preciso
noticiar
o crepitar
do incêndio
na mesquita,
embora não
exija de quem
a conheceu,
e esse choro
me compete
para que
a indiferença
não se repita.
Todos únicos
e de joelhos
diante
dos púlpitos
do mundo,
clamando
as liberdades
do General,
da tropa
e comuneros
em ritmos
do tempo
próprio
e llaneros;
cremos
na solução
contente
porque fé
temos que
Deus vai
libertar toda
essa gente.
Em tempo
de catedral
francesa
demolida
pelo fogo,
de censura
togada,
de mar não
devolvido,
de Assange
preso,
de América Latina
tendo a porta
forçada,
Eis a poética
que pela
liberdade,
ainda vive
e clama,
Porque urge
resgatar
a bondade
original
e anseia abrir
portas para
a tropa, civis
e o General.
Nada neste
mundo deve
ser absoluto,
a não ser
a nossa
humanidade,
Mas a única
certeza que
carrego desses
estranhos tempos
contemporâneos
é que eles só
inspiram resistir
aquilo que não
é normal em
lugar de cultivar
os nossos sonhos,
e que só isso
na vida não é bom.
A cifra choca,
este nó que
não desata
tem me
dado agonia,
e esse é o número
de presos:
91 do Exército,
20 da Aviação,
24 da Armada
e 58 da Guarda
Nacional,
Vítimas de um
dos grandes
absurdos
do mundo ocidental.
Sabe-se que
eles vem
sofrendo
todo o tipo
de castigo
e de sevícia;
Não consigo
ignorar este
gênero
de notícia,
e fingir que
não sinto.
Dizem que
o Major não
deixaram
terminar
o tratamento,
Até quando
Deus seguirá
em frente tanto
sofrimento?
Na prisão
de cinco letras
o maltrato vem
sendo diário,
Rostos corados
se foram pelo
ralo e estão
muito pálidos.
Onde está
a justiça?
Eis a nova cifra
de 193 militares
presos por
motivação política.
Meu Deus!
Essa história
não pode ser
considerada normal,
trago nestes versos
a dor reiterada
no ombro do General.
Quando estenderes
a mão para agredir
seja um companheiro
de armas ou a população,
Você vai se lembrar
do meu brio que
não aceita agressão
dirigida a um
filho de Bolívar,
Não conte com
a minha silenciação,
Em mim mora o mesmo
espírito do dia
14 de abril quando
o Comandante voltou.
Do relato do Tenente
preso há dois anos
e sem devido
processo legal,
eis a sílaba sideral,
Porque aqui o quê
está escrito já
virou imortal,
Todos sabem que
muitos filhos têm
sido vítimas dessa
igual falta de moral,
e assim tem sido por
parte daqueles que
os círculos bolivarianos
foram criados em caráter
de organização social.
Quando negares um
prato de comida
copo d'água
ou a caridade,
Você vai se lembrar
deste poema que
fala de liberdade,
e latinoamericanidade.
Não vou parar de falar,
de perguntar e de pedir
pela liberdade do General.
Há muitas veias
abertas ocultas
na América Latina,
Não há nada
que satisfaça
enquanto não
houver uma saída.
Nas veias estão
o ouro negro
e outros metais
liquefeitos,
O Império não
pode se sentir
em mil direitos,
e incentivar
tal intervenção.
Sob o signo
da inconformação,
Me prendo
com tropas, civis
e os 89 membros
da heróica PDVSA;
Do General que
quero notícias
saber não faço
idéia até agora
como ele está.
Existe gente
que finge
não entender,
E que merece ter
o seu espírito
hostil levado
a dispersão:
Seguir criando
embates inúteis
que jamais
irá trazer
a libertação,
só aumentam
a confusão.
A paz é um
compromisso
que deve
por todos
ser abraçada;
O General
está preso
há um ano
e um mês,
e eu não sei
de mais nada.
Há 152 militares
pelo mesmo
falso motivo
que estão
em detenção,
Homens
devotados
à Pátria
que foram
acusados
de traição,
Sou a tal
inconformação,
Só peço
que entenda
a petição,
Te convido
a deixar
o passado
para trás,
e ser tempero
da evolução.
Há 17 primaveras
foi derrotado
o golpe contra
o Comandante,
O Império ainda
persiste no ardil,
Ele investiu em
mais de um
frágil perfil,
que só insiste
em atrapalhar.
Só não conte
comigo sobre
isso que eu
não vou parar
de falar;
É o querer bem
acima de tudo
e de todos,
Só quero saber
da hora do mal
não mais voltar.
Há 71 membros
do Exército
em detenção,
e com cada
um está o meu
doido coração,
Nesta terra
que se fala
muito e nada;
Do General
adoecido só
constato que
tem gente
silenciada,
Não escondo
que continuo
inconformada.
Em mil giros
de relembrar
a época
dos círculos
bolivarianos,
Andam falando
demais sem
provar ou saber
nada a respeito,
Lá não havia
intenção de morte
e ninguém armado;
É preciso contar
essa história
bem e direito.
Havia era gente
ocupada em
pensar o destino
da Venezuela
e da América Latina,
Os círculos foram
desfeitos por causa
de conservadorismo
e pura intriga;
Todo mundo fala
sobre eles só que
quase ninguém
lembra corretamente,
ou quem lembra
não nos explica.
Algo me diz que
se repete a magia
que prendeu
o General e a tropa;
Os círculos devem
ser revividos,
Para se resgatar
a reflexão,
os amigos,
o tempo,
e anos perdidos.
Foi inaugurado
um precedente
perigoso aqui
no continente,
e para quem
estiver a fim
de entender
e só se atentar:
que há gente
presa só por
não se curvar
ao poder,
A realidade não
pode ser por
ninguém negada,
ontem foram
eles e amanhã
poderá ser
eu e você.
Prenderam
22 membros
da Armada,
O General
ainda deve
estar adoentado
pela injustiça
maltratado,
E eu ainda
sigo a cada
dia mais
atormentada
sem saber
de nada.
A liberdade é
o meu altar,
não seguirei
sossegada
enquanto
essa história
não terminar,
E cada um
voltar para
da onde
não deveria
ter saído;
assim insisto
na poética
do instante
e diária para
pedir o fim
deste suplício.
- Relacionados
- 72 frases para profissionais da enfermagem
- Frases de enfermagem que promovem a empatia e o acolhimento
- 74 frases de formatura em enfermagem para encorajar o futuro
- Frases Fim de Curso Enfermagem
- Frases bonitas
- Frases de saudades para status que te ajudam a desabafar
- Textos de amizade para honrar quem está sempre do seu lado