51 textos e mensagens para profissionais da enfermagem 🩺
Não venceram
eles com terror,
eles seguirão
com a sublime
resistência
como resposta
e a reverência
pela memória
de seus
heróis mortos:
Paz na tumba
de Edgar Yucailla.
A História tem
se repetido
nas suas fórmulas
de morte e tortura
para do povo
roubar as suas
riquezas e a ternura,
querem levar
o povo a loucura.
O Outubro Negro
foi copiado
no Equador,
para acintar
e fazer chorar
os seus indígenas
pelos heróis
que o autoritarismo
condecorou e honrou
como os seus
assassinos estimação.
Não como apagar
da memória,
e nem tentar
escrever mais
nenhuma outra
nova história:
foram afastadas
a honra e a glória,
é uma absoluta
e real constatação.
Não tem como
não se queixar
da justiça
que vem sendo
todo o dia
por conveniência
desaparecida
deste jogo de xadrez
onde peões
se portam como rainhas,
onde heróis
são mortos
e seguem presos
injustamente
como o General
e muitos na América Latina.
Buscando não deixar
cair no esquecimento
o sofrimento do General
que segue preso numa
grave injustiça infinita,
Lamento a morte
inesperada do jovem
oficial carcereiro,
Ali não é digno nem
para os culpados,
e tudo escandaliza.
O tempo de liberdade
já era para ter chegado,
Não vejo nenhuma
calma na América Latina.
Dançando no abismo
com os meus poemas,
Em tempo de partidos
aos totais partidos,
Entusiasmada pela
luta da Bolívia
por sobrevivência,
Em mim está o signo
místico e hereditário
da resistência indígena;
A insatisfação chilena
a mim também pertence.
O clamor da Mãe pelo
filho envolvido no tal
conhecido Golpe Azul,
comove-me de norte a sul,
E nada posso fazer,
a não ser escrever
para ninguém esquecer.
Repetir os erros
da oligarquia - colombiana -
de apontar os dedos
no afã de ocultar
os seus próprios erros,
não ajudará a corregir
os rumos da História,
Só ajudará a piorar
o quê está péssimo.
É muito fácil
acusar os cubanos
para você fugir
dos seus patrióticos
compromissos,
Passou da tua
hora de amadurecer,
Lanço esta grinalda
de versos para que
aprenda a dialogar.
Os Generais não
estão presos
por causa deles
ou porque são
de fato culpados,
E sim porque
uns confundiram
que discordar
é desobedecer
e outros precisam
criar inimigos
imaginários
para permanecer
em nome do poder.
Está faltando
gasolina
em Táchira,
Rada foi
enterrado,
Quem é
líder social
aqui neste
continente
deve andar
nesta vida
com cuidado.
Olhos fechados
para o Haiti,
Honduras
e Equador,
Lábios fechados
para o óleo
no mar do meu
sublime amor,
Versos plenos
de evasão
massiva,
A gente
está sofrida
e as amazônicas
cinzas já foram
até esquecidas.
Há mais de um
General preso
injustamente
e sofrendo
igual injustiça,
vidas militares
estão sendo
enterradas vivas,
Abriram as portas
para o demônio
na América Latina.
Os Generais,
os oficiais
do Batalhão Ayala,
E mais de uma
centena de oficiais
e outros presos,
Todos são vítimas
dos mesmos
excessos de
legalismo obsceno,
E com eles me prendi
a espera da sorte
que pode não vir.
Digo que me canso,
mas pela liberdade
deles não vou
parar de insistir.
Dizem que os
autênticos exilados
permanecerão
eternamente exilados,
E que somente
aqueles permitidos
é que retornarão.
Digo que me canso,
mas pelo regresso
de todos não vou
parar de insistir.
Em mim está
a agonia em
vários tons
todas as vezes
que o Império
insistente impõe
como explícita
provocação
os pássaros de ferro
para sobrevoar
uma Pátria
do nosso continente.
Insistem em cometer
o pecado capital
de manter presos
a tropa e o General.
Em mim por estes
versos diários
de responsabilidade
total e autoral
estão os signos
da liberdade,
Porque acredito
que buscar
o entendimento
nunca será tarde.
No total foram
vinte e nove
liberações em
um mês de trabalho
do Poder Judiciário.
Duas centenas
e mais a carta
vinte e dois
do baralho de tarô
no total de libertados;
Ainda não vi
uma saída igual
para a tropa
e o General
serem contemplados.
Enquanto a liberdade
de fato chegar,
Venho rezando em
dobro com o meu
santo rosário,
Até alguém o meu
pedido alguém escutar.
A ausência
de liberdade
de expressão
causou um
desastre aéreo
sem reparação:
Um General
foi pelos ares
porque tinha
medo de falar,
A vida perdida
não tem mais
_restituição.
Duas dezenas
e a carta de tarô
vinte e dois
_Cifra de liberação;
Cadê a libertação?
O General que
foi preso há
mais de um
ano e meio
em meio
uma reunião
pacífica dele
até agora
não há notícia.
E não se sabe
nem se ele
está incluído
nesta cifra.
Só se sabe
que ele está
convalescido.
O General tem
sido vítima
de um grande
mal entendido
e de injustiça.
Faltam outros
tantos mais
como ele para
ser libertado,
Essa história
ainda não terminou,
e nem este poemário.
Um oficial em
um escrito
feito de
fibra cidadã
admoestou
que as tropas
deveriam é
ter defendido
a liberdade
sem vinculação
a ideologia.
Não é difícil
de se colocar
do lado
do General
de olhos
inabaláveis
de azabache,
Procuro a calma
nesta tarde.
Uma estranha
narrativa
de um General
foi repercutida,
E um General
de Brigada
está desaparecido.
Não sei dos rumos
da rodada de
um acordo parcial,
Se haverá liberdade
para o General
que foi preso
em plena luz do dia
e no meio de uma
reunião pacífica.
A donzela
Elorza está
desprotegida
e por outras
mãos vem
sendo levada,
Estão deixando
que dela não
sobre sonhos
e mais nada.
Não consigo
fingir que
não estou
vendo nada,
A gente anda
oprimida
e castigada.
O major e pastor
que havia convocado
uma marcha
espiritual foi preso,
Ele acreditou
que o tempo
de liberdade
havia chegado.
A luta popular
em união com
as Nações Indígenas
no Equador recebeu
o seu triunfo
num decreto revogado,
Neste continente há
tantos fatos ocorrendo,
E nenhuma notícia
de libertação para
o General que
segue injustamente preso.
A voz da luta
campesina
denunciou
a ameaça contra
uma família
campesina
de Jaji-Mérida
que teve
a casa queimada,
a lavoura destruída
está desalojada
e desprotegida.
Essa família
ocupava a terra
há nove anos,
e com cinco
de título,
por que com
ela fizeram isso?
Dou eco a dor
que a ignorância
do autoproclamado
causa no povo
ao apoiar o tirano
que mora ao lado,
uma falta de decoro
igual ao do aliado
que viajou com
o passaporte errado,
todos a tal farinha
do mesmo saco.
Preocupa-me
sobremaneira
com o físico
do General que
não teve como
se recuperar,
dizem que
medida humanitária
ele pode ganhar
onde a justiça
está a se arrastar.
Há muito ainda
o quê lamentar,
a liberdade
do General,
da tropa e de outros
não vi até
agora chegar;
até o homem mais
poderoso do mundo
já pensa na paz
como um novo rumo.
Há um preso
que a irmã
idosa por
ele clama,
Não importa
o quê ocorreu
lá atrás,
A vida pede
é que todos
de uma vez
por todas
aprendam
olhar com
uma mirada
reconciliadora
lá para frente,
Espero em
Deus que
do coração
deste povo
jamais seja
apagada na
vida a chama.
Existe ainda
muita gente
para o mundo
nos dar conta,
e histórias
sobrenaturais
para a gente
se assombrar:
Um General
está com
câncer
na garganta,
E há gente
que finge não
se espantar.
Tem um preso
desaparecido
que todo
o dia a Mãe
pede para
não ficar
sozinha até
saber onde
o filho está,
Algo diz que
o coração
de Mãe no
fundo já
sabe qual
é a resposta.
Da Trindade
dos Generais
que estão
presos em
Fuerte Tiuna
não se sabe
quando irão
os libertar,
Clamo por
eles até
onde a voz
não se esgota
e a esperança
da mesma forma.
A verdade existe,
embora você
possa se enganar,
Você mandou
prender o General
junto com outros
que escutaram
porque uns falaram,
Ele não teve nem
chance de resgatar
a força física por
causa do estrago
no ombro,
Não há nenhuma
notícia que diga
como de fato
ele está depois
de ter sido picado.
O desprezo cruel
manifestado por
oficiais taxados
de ambíguos
que foram
passados a retiro
Só confirma
aquilo que imagino,
e é melhor que
não seja comentado.
Você sempre crê
naquilo que
prefere acreditar,
por ser habitante
da zona de conforto,
Por isso sempre
bendigo os militares
que se colocam
do lado do povo,
Porque trabalhar
pela paz sempre
exige mais do soldado.
Um inesperado
levante indígena
em pleno século:
a Revolução
dos Zangões
contra a tirania.
A favor de que
todos tenham
nas mãos as
rédeas do seu
próprio destino
de Cotopaxi
a Quito onde
quer que os
seus estejam.
Não tente mentir,
apagar e recontar
a História seja
em Caracas,
Lima, Guayaquil
ou na capital
do meu Brasil.
Num continente
onde buscam
negar em
prol do povo
as emoções
por quem passa
fome e sufoco;
efeitos que
vem alcançando
e abatendo até
os seus mais
bravos generais.
No Atlântico
está a mancha
do autêntico
pecado da ambição
dos homens que
sempre disseram
que iriam construir
Nações por causa dele.
Do Amazônico
desastre está
a prova do apego
circunstancial
e da falta de memória
da nossa Humanidade.
A marcha do continente
está aí para você ver,
e da febre em ardência
e das dores do General
que foi preso inocente
tem gente fingindo
que não nenhum pouco
tem a ver com isso.
Não há sinal de justiça
e como nada está havendo,
creio que serão ignoradas
até as regras de Madiba;
As asas do condor trazem
a proteção que ainda creio.
As históricas injustiças
urgem ser corrigidas,
e não ao reducionismo
é preciso ser mostrado
os sul-americanos
passos indígenas
de Cotopaxi até a Quito
para que ninguém
mais aceite ser por
quem quer que seja submetido.
Cai a noite,
e não com
o peso igual
de um mosquito,
porque ela não
tem sido leve;
No entanto,
o vestígio
está no corpo
do General
que de febre,
e de dores padece
sem saber
se é dengue
clássica
ou hemorrágica.
As estrelas do
dia quatro
de fevereiro
despencaram
no dia treze
de março,
Há mais de
um ano e meio.
Ou seja mais
uma amostra
desta tragédia
autoritária,
Um trato brutal
da inteligência
a inteligência
sem igual;
É imperdoável
o quê andam
fazendo tanto
com mais de
um General
colocando-os
em sufoco
para amedrontar
a tropa e o povo.
Em versos de plena
responsabilidade
e sanidade autoral
da minha parte,
E que nem faz
ideia o General
que quero notícias,
Diga por quanto
tempo mais seguirá
esta infausta prisão
sem ter tido sequer
a audiência preliminar?
Em pernas, braços
mãos e passos
por todo o país
marchando até Quito,
Em total resistência
indígena e não
aceitação do destino.
Dou eco a dor
da dengue
hemorrágica
que dizem que pode
ter sido a clássica,
Mas não sabem
nem mais ao
certo qual das
duas ainda persiste,
Só se sabe que
o quê se insiste
é o vexame de
punir um crime
que não houve,
e que no conjunto
a bronquite trágica
e a vida do centauro
ameaça de ser ceifada
por não estar sendo
tratada como deveria.
Da atitude drástica
de três vidas
da ponte que
foram atiradas
por terroristas
policiais da
ponte no Equador,
Repete-se em tantos
lugares e de formas
diferentes, paulatinamente,
em doses homeopáticas
por causa dessa onda autoritária.
Em versos de plena
responsabilidade
e sanidade autoral
da minha parte,
E que nem faz
ideia o General
que quero notícias,
Diga por quanto
tempo mais seguirá
esta infausta prisão
sem ter tido sequer
a audiência preliminar?
Em pernas, braços
mãos e passos
por todo o país
marchando até Quito,
Em total resistência
indígena e não
aceitação do destino.
Dou eco a dor
da dengue
hemorrágica
que dizem que pode
ter sido a clássica,
Mas não sabem
nem mais ao
certo qual das
duas ainda persiste,
Só se sabe que
o quê se insiste
é o vexame de
punir um crime
que não houve,
e que no conjunto
a bronquite trágica
e a vida do centauro
ameaça de ser ceifada
por não estar sendo
tratada como deveria.
Da atitude drástica
de três vidas
da ponte que
foram atiradas
por terroristas
policiais da
ponte no Equador,
Repete-se em tantos
lugares e de formas
diferentes, paulatinamente,
em doses homeopáticas
por causa dessa onda autoritária.
A vergonha
da tal prisão
diabólica
sofrida
pelo General
que ocorreu
em plena reunião
pacífica por
ter discordado
do sistema,
Rendeu bem
mais de
um poema,
E troca de farpas
com quem
os fatos pisoteia.
Quem deseja
erguer o país
deve ter a boa
vontade de
abrir as portas
para a luz
da franqueza
entrar e trazer
a vida de volta
para o seu lugar.
Mesmo que
ninguém
que interesse
de fato
o tenha visto
com os próprios
olhos
no Hospitalito,
Dizem que
ele está vivo,
E estando vivo
isso já é tudo,
Que a justa
liberdade não
mais demore muito.
O pessoal militar
tem sido sempre
o último a ter
os seus direitos
humanos
contemplados,
E que se você
veste farda
ou vestiu
alguma vez
na vida uma,
Para você não
muda em nada;
Se ao poder
interessar,
A tua paz
será abalada
e a liberdade
sequestrada.
Sempre que
o silêncio
for maior,
O barulho não
vai parar
de aumentar;
O quê está
com o General
ocorrendo
que ninguém
quer falar?!
Notícias do
General
eles estão
ocultando
de nos informar,
Não se sabe
nem se ele
se encontra
no Hospitalito
ou se ele
foi levado
para outro lugar.
Não há mais
como represar
e da memória
apagar mesmo
que estes versos
desapareçam,
Da tua mente
e do coração
ninguém
vai nem tocar.
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