Mensagens Noturnas
Aquelas noites em claro que passei longe de mim, longe de tudo
Madrugadas sem fim, em qualquer lugar perto de outros mundos
Tantas madrugadas no silêncio me perdi
Quantas noites que esqueci
De voltar pra casa antes que minha falta fosse notada
Em alguma esquina, em qualquer calçada
Noite adentro, rua afora, pela madrugada
Noites vazias, traz pensamentos cheios. Madrugadas silenciosas, traz o grito do silêncio. Um amor incorrespondido, traz dor e sofrimento.
SÃO LONGAS
São longas as noites
Que passo sem dormir
Insónias noturnas
Nestas trevas profundas
Não sei o que sentir
A dor persiste, insiste
Na escuridão é que reflicto
Sobre o que tenho sido
Sinto-me a morrer devagar
Lentamente, sem querer morrer
Nesta minha punição que me fere
Que sangra,rasga-me no peito
Que me dilacera e tortura
Com intensidade na pele
E se propaga no corpo
Destas malditas insónias dolorosas.
Tinha dias, tardes, noites e madrugadas que eu estava realmente inspirado. Então eu escrevia sem parar, era uma forma de não enlouquecer de vez. E de acalmar a minha ansiedade.
Mundo Azul
Ter um filho autista é ficar noites e madrugadas sem dormir, tentando sincronizar as batidas do coração com os passos agitados num descontrole sensorial interligados numa estereotipia confusa e irreal e também das crises repentinas que desaba num mundo de ilusão, da mãe que fica sem teto e sem chão…e mais uma vez a noite passou e o dia recém começou nessa vida que segue por um caminho que o destino traçou...
nesse mundo azul que gira sem parar que deixa sempre esse enigma no ar...
Caminhei pelas ruas e calçadas...
Entre dias e madrugadas...
Lua em companhia...
Noites quentes...
Noites enluaradas...
Estradas prateadas...
Conheci salões cinzentos...
De muitos risos...
Poucos alentos...
Muitas loucuras...
Tantas tolas fantasias...
E no espanto do menino...
Em que tudo descortinava ...
Pude ver algumas monstruosidades...
De mentes inacabadas...
Almas vazias...
Grandes gargalhadas...
Bocas úmidas...
Que taças e copos tudo absorvia...
Perdi querendo encontrar...
O que nunca esteve por lá...
Nada contava nem tinha nome...
Eras de breu...
E o réu era eu...
Era tão fácil ser feliz ...
Mentirosas propostas ouvi...
E no sabor do vinho me corrompi ...
Hoje ainda não sei como caminhar nas ruas...
Sem estar...
Em ruas que ficaram para trás no tempo...
Sem estar ...
Esperança que aprendi com as ruínas...
Triste e lamentável fado...
Hoje...
Paz cultuo...
Na lembrança desse banco...
Aqui sentado...
Sandro Paschoal Nogueira
INSÔNIA
Dias tensos, noites impacientes
madrugadas frias...
E eu em clarão...
Pensamentos e foco na esperança de uma certeza...
Que uma mensagem sua iria chegar...
Telefone ao lado, música tocando...
Tendo uma certeza que a distância
e a saudade me fazendo de inimigo...
Tenho um amor como arma, esperando a sua volta...
Coração aflito...
Tristeza no sorriso, rosto em lágrimas...
Um silêncio profundo na voz.
Uma ansiedade incomodando o corpo...
Na espera de um sinal seu...
Entre quatro paredes, luz apagada...
Naquela insônia sentindo um gosto amargo na boca... É aquele amargo da saudade...
Que não passa, não passa...
Quantas noites chorei em claro, madrugadas sem dormir, sem nenhuma palavra, só as lágrimas caido em pó.
Quanta dor sentia em mei coração,
para todos mostrando um sorriso, mas só Deus sábia obqie estava em meu coração.
Á dores que não sabemos explicar,
nem podemos definila
Gostava das nossas noites "perdidas", daquele "oiee" no meio da madrugada. Dos fins de semana de conversas constantes... Gostava de tudo, daquele sorriso bobo, você dizia que eu era suspeita porque dizia que gostava disso ou daquilo. Mas eu não era tão suspeita assim, eu só era uma apaixonada.
Noturnas vidas vazias
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Noites monótonas que se vão
Vazias como minha vida vazia.
Vida vazia que noites devoram...
Noites que devoram minha vida vazia.
Vida vazia que nunca se completa...
Sombria vida vazia que sombrias noites devoram.
Madrugadas lerdas que vem e se vão
Ao som de galos que ao longe anunciam
Auroras furtivas e sem encantos.
Auroras que vem e se vão
Trazendo longos dias tediosos,
Dias que por fim crepusculam
Dando espaço a noites sem nenhum deslumbre.
Oh, vida vazia que me tortura
Dia após dia num incessante penar.
Existência sem graça e sem glamour...
O que me resta então, senão o odor?
Pois teu cheiro permanece em mim,
Lembrança perene que causa dor.
Memória serena que nutre
Tímida esperança de amor.
Noites acordadas
Memórias recordadas
Lembro sempre na madrugada
Dos momentos com a minha amada
Em meus sonhos estás presente
Mesmo após ter ido embora
Não consigo te esquecer
por mais que eu tente
Em meu coração você ainda mora
Br 19.9
É bom saber estrelinha de todas as noites,
E também das madrugadas frias e chuvosas.
Eu sei que és amorosa e está aí e não foi dormir.
E para que essa noite seja perfeita ao som da chuva no telhado,
Fica meu coração todo embrulhado de amor por você.
Quando faz frio e uma nuvem dentro de mim chora...
você vem nos meus sonhos e aquece e enobrece as minhas horas...
Esse coração humilde que dorme com você em preces em cada minuto profundo.
E a vida é boa por demais para quem quer viver ao seu lado cada segundo!
E logo vou acorda e te encontrar ao amanhecer e o sol vamos ver.
E você vem toda feliz com pura mocidade
A beleza e a verdade juntas.
E a qualquer momento uma brisa enfeita seu olhar
E o dia continua de boas vindas e supresas...
E tua beleza silenciosamente calas por dentro!
E deixo a vida acontecer em cada seguimento...
Meu juramento é só cuidar de você há qualquer momento da vida.
Para que o amor de esperança viva!!!
És meu bálsamo
Nas horas incertas
Nas noites escuras
Nas madrugadas de dores
Onde está o meu amor?
Corro ao jardim da saudade
Procurando a minha felicidade
As palavras não tem sentido
És o bálsamo da minha língua.
Te procuro em toda cidade
Onde anda o amado da minha alma
O dia já vem nascendo e eu choro
Meu amor por onde você andou?
És o bálsamo da minha vida
És o bálsamo da minha língua
És o bálsamo do meu viver
És meu bálsamo meu bem querer.
Escrevo palavras de amor pra você
Minha linda razão do meu viver
És aquele que meu coração amou
Um sonho sonhado chamado amor.
Meire Perola Santos ©
A madrugada uiva vãs noites,
e as ruas vazias discursam encrespações,
ao longe já se ver os poemas de dois corações,
e o seu dilema que me atira açoites.
Há outros beijos e outros nortes
que na noite turva se cultua
o adeus de minhas mãos nuas
e o alvitre impecável de nossos corpos.
E no infinito já se ver
outros caminhos sem você
um prazer que aos poucos se desfaz,
Meu amor, adeus, pra nunca mais...
Quando a madrugada acariciar a escuridão
Em suas noites mais profundas
Perceba-me em sua alma
Se os desafios cruzarem seus caminhos
No turbilhão da vida
Na sua serenidade e força
Firme-me em seu pensamento
E se aí não couber
Todo amor que nos une
Com sua ternura e determinação
Guarde-me em seu silêncio
E quando transbordar
O carinho que nos conecta
Em sua doçura e resiliência
Encontre-me na calmaria
E quando provar o paladar da felicidade
Pelos dias da nossa vida
Perceba-me... Firme-me... Guarda-me... Encontre-me...
E as noites estavam iguais,
como todas as noites iluminando vésperas,
de uma madrugada a fio.
E tudo estava deserto, feito sol de meio dia,
a cidade estava tímida diante do luar,
e as luzes faziam sombras,
tudo muito estranho e incomum,
e de repente você me beijou,
mas o céu já estava amanhecendo,
como todos os céus sem estrela, sem lua,
e no deseto de nós mesmos,
partimos sem adeuses,
estranhamente.
Mas depois o sol amanheceu,
e tudo virou amor novamente,
mas só amor,
estranhamente.
Nem por sombras -
Nem por sombras se ouvem lobos a uivar
em madrugadas noites de Lua- Cheia
mas há silêncio pelas casas a pairar
quando as aranhas tecem suas teias.
Nem por sombras os mortos querem regressar
a vida é por certo mais profunda
lá longe deste mundo, em bom lugar,
onde a morte nos abraça e nos afunda.
Nem por sombras parecemos acordar
quando nos entregamos à dor da solidão
ninguém à volta nos consegue aliviar
e tudo o que nos dizem parece ser em vão.
Nada é verdade quando chega a depressão!
E a morte branca como as pombas
não vem tirar-nos da prisão
nem por sombras ... nem por sombras!
Curitibacana
No olhar é Curitiba das noites frias,
Das congeladas madrugadas.
Pessoas das bebidas quentes
Nas mesas dos bares debruçadas.
Mesmo que se leve em sua fama,
Uma cidade de gente fechada e estranha,
De forma a antipáticos comparável.
É em cada experiência experimentável
Quem realmente a conhece se encanta
E se perfuma com flores de Curitibacana.
Jorge Jacinto da Silva Jr.