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O Normal da Coisa -

⁠Eles não me deixarão
em paz.
E eu não vou conseguir
deixá-los também.
(Mas, certamente, eles ficarão
melhor que eu).

Agora é isto:
o normal da coisa.

E a coisa toda está fundamentada
na futilidade, superficialidade e mediocridade da grande maioria deles.

Eu precisaria ficar rico,
talvez,
para que algo diferente
aconteça.

Então,
precisarei somente de alguns
deles, e esses eu os
suportaria.
Eu posso suportar alguns
deles, certamente.
Eu não suporto muitos
ao mesmo tempo:

Uma vizinhança, uma cidade,
um país...
Uma geração e a próxima
sob os efeitos desta.

Inserida por SilvioFagno

⁠Todo homem é capaz de afirmar onde o sol nasce. Poucos são capazes de determinar onde ele irá se pôr.

Inserida por MaxFercondini

"O medo acelera o fracasso. "⁠

O medo nos impede de lutar
fracassado é quem tenta
e não consegue
ou quem desiste de tentar?

Inserida por EvandoCarmo

⁠Se a contemplação da realidade é sujeita a noção de verdade que o indivíduo julga ser como o próprio vislumbra, porque os seres humanos são adeptos de pressupostos que pregam verdades absolutas e realidades eternas?

Inserida por HeliezerdeSouza

"Estamos fadados a cometer os mesmos erros em um ciclo de eterno retorno, com paradigmas que temos a incapacidade de aceitar, mediante a insignificância do existir"

Inserida por HeliezerdeSouza

⁠⁠E lá no fim,
Sempre lá,
Está o abismo,
Tão real,
Como um esteta da vida trágica humana,
Que a suspeita Nietzschiana suspira,
Calmamente,
E eternamente retorna,
Dizendo,
Tudo é abismo,
Abismo destino,

Inserida por Madasivi

⁠⁠Ato: Mundo XXI

Monetiza-se os sentimentos
Cala-se a quem tenta transpor-se
Transpor-se vícios e virtudes
Engajamento predominante ao capital
21 salvas aos impérios

Aonde localiza-se seu ideal hoje?
quem formula, constrói e destrói
a síntese filosófica; cliché
Tolstoi, Alan Poe, Nietzsche, K. Nishitani...

Venha ao 21
Desarme-se do capital
Cuidado para não ser enquandrado
*Enquadrar; viés argumentativa para falar/odiar-a sobre o pouco que sabe, o desprezo por seus iguais/diferentes.
Um abraço, Venha Cortella e difunda o seu (será?

Neves Oliveira, Willian.
Musica em sua mente ao decorrer: Until It's Gone - Linkin Park.
Terça, Outubro 19 às 23:47pm, Pradópolis-SP, Brasil.

Inserida por Will7even

O que nos alegra não são os bens em si, não importando a qual categoria pertençam. Porém, é somente através da sua realização que comprovamos (a nós mesmos) nossa capacidade de fazê-los existir. E é aí onde, de fato, brota o contentamento.

Inserida por AntonioMatienzo

Tédio e Trabalho
A necessidade nos obriga ao trabalho, e com o produto deste a necessidade é satisfeita; o contínuo redespertar das necessidades nos acostuma ao trabalho. Mas nos intervalos em que as necessidades estão satisfeitas e dormem, por assim dizer, somos assaltados pelo tédio. O que é o tédio? É o hábito do trabalho mesmo, que se faz valer como uma necessidade nova e adicional; será tanto mais forte quanto mais estivermos habituados a trabalhar, e talvez quanto mais tivermos sofrido necessidades. Para escapar ao tédio, ou o homem trabalha além da medida de suas necessidades normais ou inventa o jogo, isto é, o trabalho que não deve satisfazer nenhuma outra necessidade a não ser a de trabalho. Quem se fartou do jogo, e não tem novas necessidades que lhe deem motivo para trabalhar, é às vezes tomado pelo desejo de uma terceira condição, que está para o jogo assim como o pairar para o dançar, e o dançar para o caminhar, uma movimentação jubilosa e serena: é a visão da felicidade que têm os artistas e filósofos.

Querer liberta: eis a verdadeira doutrina da vontade e da liberdade – assim Zaratustra ensina a vós […] Para longe de Deus e dos deuses me atraiu essa vontade; que haveria para criar, se houvesse – deuses! Mas para o ser humano sempre me impele minha fervorosa vontade de criar.

“(...) não queremos apenas ser compreendidos [...], mas igualmente não ser compreendidos. De forma alguma constitui objeção a um livro o fato de alguma pessoa achá-lo incompreensível: talvez isso estivesse justamente na intenção do autor – ele não queria ser compreendido por “uma pessoa”. Todo espírito e gosto mais nobre, quando deseja comunicar-se, escolhe também os seus ouvintes; ao escolhê-los traça de igual modo a sua barreira contra “os outros...!”

Inserida por profeborto

AMOR (1)


Hoje é noite de ficar pensando em você
Hoje é noite de repetir seu nome sem cessar
No silêncio das horas sem fim
Alimentando dentro da alma uma esperança

A esperança de ver você com seu sorriso
Que você tem nos teus doces lábios
E este seu lindo olhar
Que brilha mais que as estrelas do céu

Passa o tempo, passa tudo
Só não este imenso amor que sinto por você
no meu coração, sempre haverá um espaço
Que você deixou marcado

Eu e você, dois corações
Batendo num só ritmo
Duas almas que se encontraram
Que se entregaram
Que se entenderam

Pensei que amor fosse apenas
Desejo, contato de lábios, de corpo e de mãos

Mas você me ensinou muito mais que isto
Aprendi com seu amor
Que o verdadeiro sentimento vem de dentro
Das profundezas da alma, do fundo do coração



ORIGINAL ESCRITO EM 26/09/1987

Inserida por cicero_farias

Saber usar a maré. — Para os fins do conhecimento é preciso saber usar a corrente interna que nos leva a uma coisa, e depois aquela que, após algum tempo, nos afasta da coisa.

Origem do cômico. — Quando se considera que por
centenas de milhares de anos o homem foi um animal
extremamente sujeito ao temor, e que qualquer coisa repentina ou
inesperada o fazia preparar-se para a luta, e talvez para a morte, e
que mesmo depois, nas relações sociais, toda a segurança
repousava sobre o esperado, sobre o tradicional no pensar e no
agir, então não deve nos surpreender que, diante de tudo o que seja
repentino e inesperado em palavras e ação, quando sobrevém sem
perigo ou dano, o homem se desafogue e passe ao oposto do
temor: o ser encolhido e trêmulo de medo se ergue e se expande —
o homem ri. A isso, a essa passagem da angústia momentânea à
alegria efêmera, chamamos de cômico. No fenômeno do trágico,
por outro lado, o homem passa rapidamente de uma grande e
duradoura alegria para um grande medo; mas, como entre os
mortais essa grande e duradoura alegria é muito mais rara que as
ocasiões de angústia, há no mundo muito mais comicidade do que
tragédia; rimos com muito mais freqüência do que ficamos
abalados.

Inserida por NunesLucas

"Si vis pacem para bellum" , e pode ser traduzida "se quer a paz, prepare-se para a guerra".