Mensagem de Tristeza
Quando eu penso que sou fraca, olho para trás e vejo quantas batalhas eu já enfrentei para chegar até aqui.
Na verdade eu não sou fraca - eu só estou fraca.
Minha maior infelicidade nessa vida é amargar meus dias mais felizes com a ideia de que em breve eles serão apenas mais uma memória colorida que eu vou ter que catalogar.
FUGA DO LABIRINTO
As inumeras tentativas do homem de se reencontrar usando os métodos atuais de satisfação e felicidade, com todo gênero de paliativo, ou elemeno externo, frustou-o.
Não apenas o indivíduo pede socorro, mas, a sociedade inteira, geme.
Assim, nessa busca ávida, o mundo caminha para um declinio apressado, egoísta e inconsequente.
Edonismo é a religião obrigatória e os que se voltam contra, são tidos como fundamentalistas, reacionários ou caricatos.
Nesse sentido, faz-se necessário que um contraponto se manifeste destemidamente e, absolutamente consciente da responsabilidade de ser uma referência alternativa, diante de uma geração tão angustiada e de almas líquidas que se mostram no horizonte.
No entanto, há esperança para o mundo; o retorno à Deus, à espiritualidade e aos princípios que nos sustentavam, antes de entrarmos nesse labirinto humano, só para se mostrar independente do divino.
Admitamos, foi um erro.
Entre sombras, surgiu o amor,
Doce e breve como a flor,
Dois corações que se encontraram,
Em um mundo onde se perderam.
Ela, a luz que o guiava,
Ele, o silêncio que a guardava.
Mas o tempo, implacável dor,
Soprou ventos de pálido temor.
Promessas feitas, jamais cumpridas,
Vidas entrelaçadas, já divididas.
Em desespero, um passo ao fim,
Onde o amor sucumbe ao jardim.
Ela partiu, ele chorou,
No abismo, a alma se lançou.
E na queda, no último alento,
Morreu o sonho, calou-se o vento.
Os pequenos críticos e os que lhe apontam não são dignos de atenção, suas palavras são como o leve vento, passageiras e sem valor.
O coração teceu um amor em vão, um castelo de ilusões onde a paixão só existia em um. A cada palavra não dita, a cada gesto ignorado, a realidade esmagava seus sonhos, revelando a indiferença que se carregava no olhar."
Triste é quem se mede pelo que tem,
como se o ser se escondesse atrás de títulos e bens.
Essas coisas são sombras, não são luz,
brilham por instantes, como a espuma do mar
que logo se dissolve, deixando a areia nua.
Lá em cima, os que se acham importantes,
cobrem-se de aplausos, como quem se agasalha
num manto de palavras vãs,
sem perceber que a grandeza
não está no brilho, mas na essência.
E os que rastejam, sem coluna vertebral,
fazem de tudo por um lugar ao sol,
venderiam a alma por um pouco de reconhecimento,
esquecendo-se de que a verdadeira luz
vem do interior, não do que se ostenta.
No final, o que importa?
Não é o que se tem, mas o que se é.
A vida é simples, feita de pequenos gestos,
de momentos de paz, onde a vaidade se dissolve,
e a dignidade se ergue, firme,
sem precisar de aplausos ou bajulações.
A grandeza é um estado de espírito,
uma forma de estar no mundo,
um caminho sem adornos,
onde o verdadeiro valor
é apenas ser, simplesmente ser,
no silêncio que nos rodeia.
É muito triste vermos pessoas se distanciando de Deus e da bondade dele , e se tornando amarguradas e rancorosas.
Sinto como se estivesse flutuando em um vazio sem fim. Cada dia parece uma repetição do anterior, e a sensação de que nada importa me consome. As coisas que costumavam trazer alegria parecem distantes, como se pertencessem a outra vida. A falta de motivação é uma sombra constante, e me pergunto se há algum propósito nesse mar de indiferença. O que me resta quando a esperança se esvai?
A alegria é um descanso entre duras tristezas. Posso
estar triste e mesmo assim ser feliz num contexto maior. A fe-
licidade está para a alegria como o amor está para a paixão. A
paixão é passageira, já o amor é duradouro.
Houve momentos que tive vontade de chorar, por tudo que escutei de você, mas as lágrimas não desciam, meu olhar era de tristeza, meu pensamento era de indignação, afinal o que eu te fiz para merecer ser tratada daquela forma?
Queria lhe dar o meu amor e todo o calor que há dentro de mim. Mas você não quer aceitar tudo o que eu tenho pra lhe dar, por isso eu vivo triste assim.
Solidão
Tudo some
Até a pobre alma
Do homem
Desvinculada
De dor e prantos.
Assim, o jovem
Que não, tão homem,
Chora,
Cai
De dor e angústia
A vontade do ser finito
Que se vai a cada dia
Ao insistir no além
Por todo escrito
Vai embora
Com aquele
Que em seus braços
Deleita e mora.
O velho
Que não tão cansado da vida
Que não clama tanto à morte
De noite se deita e respeita
A perda que teve
E lembra toda noite
Pede, implora, piedade eterna
E após o silêncio afago
O pequeno homem, se deleita e chora.
Lástima
Lastimo em ti
Cada suspiro não dado
Cada sorriso puxado
Vergonha alheia
Que deste mundo
já não veio
ah, derrota
por que não me leva?
injúrias
mentiras
negações
por que não me derrota?
não apenas
comova me mais
em teus seios jubilosos
onde sempre estive
desabando meus prantos
em teu ombro
que sempre
na ausência,
no grito
deixei ficar
plantados os medos
foram embora perdidos sonhos.
Cada desejo afago
todo pedido escasso
em outra vida
a solidão será companhia minha
ou sua
solidão boa
que outrora
fez de companhia
em nossos melhores silêncios
Ei garçom, me traga mais um gole de veneno,
Algo forte, que apague o pouco de paz que ainda tenho.
Ajude-me a morrer por dentro, aos poucos,
Pois viver assim tem sido um jogo louco.
Ei, espere... por que servi apenas de entretenimento?
Parece que meu sofrimento é apenas passatempo.
Todos olham, mas ninguém realmente vê
Que cada risada esconde o que um dia deixei de ser.
Traga outra dose, mais amarga que a última,
Quero apagar o que resta da minha luta.
Se essa vida é só palco para a dor,
Que o veneno me leve, sem cor, sem sabor.
Ei, garçom, não pergunte, apenas sirva o final,
Pois o que sinto já não é normal.
Mate-me por dentro, em silêncio e devagar,
Que essa seja a última vez que eu precise implorar.
hoje eu chorei pra mim e por minha causa
sentir pena de mim mesma e ao mesmo tempo orgulho de ter sofrido e sobrevivido
Esperava calmaria em minha solidão
Frente aos mares mais severos
Perante ira de um grande furacão
E da seca de meus prantos austeros
Vi a sombra do meu desespero
Com os olhos que ardem de paixão
E a chuva mais tórrida de janeiro
Que leva minhas lágrimas em vão
Misturei-me ao soneto que lhes trago
Como forma de manter-me em ilusão
De que a vida nos concede seu afago
A fim de dar sossego à minha aflição
Escrevo estas palavras tão simples
Como versos vindos de meu coração.
Quando eu te falo das coisas boas sobre você ou te faço sorrir bastante, não é porque eu desejo esconder a minha tristeza ou dor; pelo contrário, é justamente porque sou fruto delas que reconheci ambas em você. E eu, de um modo ou de outro, decidi te ajudar a não ceder ao pessimismo oriundo dessas sensações. E o método terapêutico mais eficiente que encontrei foi de dar o primeiro passo, o primeiro sorriso, de ser gentil. Eis aí a explicação para essa tão gostosa sensação nossa de conexão.