Mensagem de Ausência
Sinto-me embaciada pela tua ausência, habitada apenas por este vazio, que me corrompe as entranhas.
Soletro todas as palavras de amor existentes e peço ao vento que tas entregue.
Segredo-lhe baixinho:
-Por favor, não percas nenhuma, pois poderá ser essa mesma que o trará de volta aos meus braços.
Tenho falta de TI ... tanta ...tanta!!!!...
A tua ausência se tornou uma forma de tortura
A angústia mais horrível que se pode sofrer.
A tua ausência acorrentou minha razão
E me fez perder a sanidade.
Mas a tua ausência alimentou, de certo modo,
o meu espírito, pois hoje a tua ausência é combustível para a minha
Convalescença.
Amanhã a tua ausência se tornará poema,
poema de vida, poema de morte, poema de amor.
Tornou-se poema para os adoradores da vida,
que ensina com dor como conquistar o bom.
A "novela do amor" se resume em três fases:
"Muita fala antes, ausência durante e discussões depois!"
A verdade é ausência da mentira
Assim como o frio é ausência do calor
Só pode existir a ira
Na ausência do amor
De ébano eu me reduzo em pedaços, pra fazer fumaça e te aquecer.Na ausência da luz eu estou, na presença da luz eu imitou você.
"Adversidade e calmaria,
não podem ser avaliadas pela ausência de problemas.
Mas sim, pela felicidade de sentir, pensar e agir".
Na conquista, contato fixado;
Na ausência, contato ignorado;
Na decepção, contato arquivado;
Na ferida, contato bloqueado.
A solitude evita dependência;
A conexão evita depressão;
A solitude evita ausência;
A conexão evita solidão.
A minha carência não comporta a sua ausência!
O meu medo não suporta o seu receio!
A minha busca não encontra a sua fuga!
A minha presença não concorda com a sua inexistência!
O meu inteiro não aceita o seu meio!
Doce ausência
Deixaste-me uma rosa encarnada.
Cujas veias corre doce néctar.
Presente da tua ausência
Sobre o leito branco silencioso.
Maculado pelo vinho tinto derramado
Do amor vivido, saudades!
No mistério do teu olhar; emoção
A terna lembrança da tua presença
O gosto perene da paixão
A nostalgia gelada
Algoz da minha alma
Sangue que corre e inflama!
Na imensurável tristeza
Odisseia de sentimentos
Dor que fere e cura.
Sempre quando eu vou me acostumando com tua ausência você arranja um jeito de me tirar de orbita e me puxar pra você, como num processo cíclico que tem suas voltas e nuances, mas o ponto de chegada é o mesmo, e a culpa disso tudo é dessa gravidade que tu exerce sobre mim, a força natural que atrai dois corpos um para o outro, você me obriga a cair em sua direção, a gravidade neste momento está trabalhando contra mim, eu continuo caindo, gravidade pare de me puxar pra ele de novo, de novo e de novo, não suporto mais está em queda livre, eu preciso flutuar, gravidade por favor fique longe de mim, eu nunca saberei o que fazer com todo esse amor que meu coração aguenta, a gravidade continua trabalhando contra mim.
Ainda choro pela sua ausência, porque a orfandade me incomodará até meu ultimo suspiro, superar sempre será preciso, mas é difícil aceitar um adeus tão prematuramente e forçado, vou ter que viver meia luz, um ponto que se encontra entre essa luz e a sombra, que damos o nome de penumbra.
"Decepção tem nome e sobrenome
É ausência do que não foi vivido
Visto, sentido, ouvido, tocado...
Recitado, lambido ou acariciado.
Enfim...
É lembrança ruim do que não se teve
E, no campo da eternidade,
Nunca mais retornará"
(Homem do mar, p. 55)
“Somos tão sensíveis à ausência do eterno e permanente, que inventamos deuses e confundimos fantasia com fé.”
TUA AUSÊNCIA (soneto)
Sofro, ao recordar-te, com minha saudade
Da tua ausência. Meu poetar se transporta
Minha alma se vê numa penúria que corta
E meu sossego, nervoso, cheio de vontade
É verdade, toda essa minha infelicidade
Que percorre está poesia, aqui tão torta
Escorrendo por motivo que não importa
Largando os versos, árduos, na ansiedade
Aí, que confuso clamor que transtorna
Das orgias das trovas de outrora fausto
E agora, penosas e tão malfeito se torna
Ofensiva sensação, funesto holocausto
Que na solidão figura, e na dor amorna
A vazia inspiração e, o silêncio exausto
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
21/06/2020, 09’43” - Triângulo Mineiro
Olavobilaquiando
Eu poderia escancarar algumas verdades olho no olho, mas prefiro deixar minha ausência responder que mentiras contadas são tapas sobre a máscara que mais dias menos dias ela cai.