Meninos de Rua

Cerca de 3338 frases e pensamentos: Meninos de Rua

VALORES

A criança brincando na rua,
sem medo da ignorância do motorista alcoolizado.
O ancião sentado à porta da casa,
sendo cumprimentado com um sorriso pelo moço educado.
O filho já adulto senta no colo do pai,
olha em seus olhos e diz, “eu te amo meu pai”.
O pai que desmarca compromissos,
porque tem compromissos do filho a serem compartilhados.
O cidadão que se sente seguro com a presença do policial,
seu real anseio é estar protegido do malfeitor.
Utopia!
A criança está presa nos quintais, dentro de ambiente de games,
ou sendo atropelada pela frieza do mundo virtual.
O ancião não vê ternura na moça que se despe,
para conquistar os valores do mundo contemporâneo.
O filho adulto é auto-suficiente,
olho no olho, declarações e colo só para mina da vez.
O filho precisa entender o ativismo do pai,
Afinal quem comprará seu computador, para ele se divertir na net?
O policial é refém do arsenal inimigo,
Na prática, revólveres são menos eficazes que mísseis, metralhadoras e granadas.

Inserida por ValberBarreto

"Um país no qual o povo sai à rua para pedir ditadura ao governante democraticamente eleito, está gravemente enfermo!"

Inserida por RuiCarvalho08

Nossa Senhora da Saúde de Évora -

Há festa em Santo Antão
Festa antiga, com virtude,
Sai à rua a procissão
Da Senhora da Saúde.

Senhora das mãos benditas
Senhora d'olhar profundo
Dá paz às Almas aflitas
E a quem padece pelo mundo.

Neste fado Virgem Santa
Trago a Ti esta oração
Nosso olhar nem se levanta
Vai aos tombos pelo chão.

Horas tristes que passaram
Tanta vida mal vivida
Nossos olhos enchugaram,
No Teu manto, Virgem Maria.

Aos Teus pés meu coração
Muito canta com virtude ...
É dia da procissão
Da Senhora da Saúde.

Inserida por Eliot

Aqui na minha rua
Tem uma casa que fica
No quintal de um pé de nada
E mora debaixo da lua
Quem a vir, de olhar distante
Na hora em que brilhar de iluminada
Nem nos seus melhores sonhos
Desconfia da alegria que morava lá
Mas mudou-se, escondeu-se igual
Só que ora, distante
Sob um pé de pensamentos
Entremeado de dimensões
Mas que morreu de seco e quedou-se no próprio eco
Só que esse era mudo, era atroz qual num galope
Mas não tinha voz
Era feito de espera, era quase perfeito
Penso que quem não o conhece
Pode ser que pense que era e o compre
Pois o som não se propaga no silêncio...o rompe.

Edson Ricardo Paiva.

Inserida por edsonricardopaiva

Perguntei a um morador de rua como estava a vida: - A vida continua a mesma por aqui só que ela agora tá mascarada e nervosinha.

Inserida por max_gallao_mesquita

#BORBOLETA

A primeira estrela no céu se revela...
Caminha pela rua a brisa fria...
Finda já a tarde...
Tão bela...

No mundo bordado...
Cheio de maravilhas...
Tão longe...
De mim distante...
Num ondulante respingo de melancolia...
Uma borboleta me faz companhia...

Tranquilos e tristemente...
Caminham pelas ruas...
Um pingo de gente...
E vão... E vem...
E voltam... E passam...
Em tão poucas companhias...

Mudam-se as coisas...
Muda-se a vida...
E os sonhos,
Um dia perdidos...
Não voltam mais...

Não sei se penso em tudo...
Ou se de tudo me esqueço...
O que na alma vai...
Às vezes penso que enlouqueço...

Levo os meus sonhos para sempre...
Mesmo com as lembranças roubadas...
Levando num sorriso...
Indeciso...
Os restos de mim...

A vida é este palco...
Sem que se entenda o sentido...
Uma órbita suspeita...

Borboleta...
Obrigado pelo carinho de sua visita...




Sandro Paschoal Nogueira

O LIXO
Sentei na calçada da rua,
Para ver o que acontecia.
De cara eu encontrei,
O caminhão de melancia.

Passou carro pequeno e carro grande,
Passou gente bonita, alegre e elegante.
Uns paravam e conversavam,
Outros, nem cumprimentavam.

Logo passou o caminhão de lixo.
Levou restos e o que não mais prestava.
Levou até o mal cheiro que já incomodava.

Isso me fez pensar, que era hora e era tempo,
De desfazer de meus lixos recheados de sentimentos,
Deixando o caminhão levar, minhas mágoas e ressentimentos.

Élcio José Martins

Inserida por elciojosemartins

Todos os meus manos de roupa de grife
Todos os meus manos vieram da rua
Sei que eu sou um menor muito exibido
Mas não sei por que eles se preocupam comigo
Eu não sou famoso, mas olha como eu me visto
Cabelo roxo, eu posso' mano, porque eu tenho estilo

Inserida por pensador

Um carro
desfilando
leve na rua,
emoção e
pele de flor,
e a tua à
flor em pêlo,

De todas
a mais alta
conspiração
surgida até
para o teu
sono ocupar,

No teu céu
tornei-me
a tua Lua
_suspensa,
em teus
sentidos
_presença,

E total
_sentença
que tuas
mãos não
podem
capturar;

Betelgeuse,
Antares,
e Aldebaran
ao redor
da cintura:
o meu rubi
na boca tua.

Inserida por anna_flavia_schmitt

Pequena lua

Tenho fases como a lua
Às vezes sou verso
Noutra sou rua
Por ora me liberto
Noutra me fecho feito tartaruga

Fases que vem e vão
Feito pássaro que voa alto
Mas tem dia que prefere ficar no chão
Às vezes quero colo
Noutras a solidão

Às vezes pareço louca
cantarolando lavando a louça
Noutra pareço normal quando silêncio observando o jornal

Mas é na música que me enxergo
Viajo pelo mundo na mente inquieta
Quem me vê por aí
Pode até tentar me decifrar
Mas vou dizer que isso não vai prestar

No meio de tantas fases
Difícil saber quem sou
Quem vou ser e quem você merece encontrar

Eu já te disse
Sou como a lua
As vezes me perco
Me procuro e me acho
Sou céu aberto
Mas também sou laço

Inserida por AndreaDomingues

A rua é minha escola, e foi nela que tudo eu
Aprendi, o ser humano é todos hipócritas, um
Pior que o outro, que a cada momento se
Contradiz.

Inserida por sindromesdapoesiaofc

Hoje
Quero a rua cheia
Um samba pra frente
Sem manias de passado.

Hoje
Quero alegria
Fora de qualquer nostalgia

Inserida por pensador

Hoje eu vendo abraços nesta rua
E em troca eu quero o teu sorriso
Só pro teu dia melhorar
Será que vais negar?

Inserida por pensador

O amor uniu-os e foram viver num pequeno poema, na rua da poesia. Nasceram poemas. Tiveram de alugar um poema maior para abrigar a família de poetas. Cresceram e foram estudar na universidade da poesia. Eram tantos os poetas. Ali aprenderam o sol, o vento, o mar, o canto das aves e o amor. Envelheceram juntos num poema e morreram por poema naquele pequeno poema onde outrora o Amor nasceu. Na Rua da Poesia.

Inserida por JPRSANTOS

Ela não passou só o número do telefone, passou o nome da rua, o número do apartamento... Entregou voluntariamente o seu coração pra alguém que não valia nada!

Inserida por meusignotalouco

Um estado de emergência num Estado sem condições básica de sobrevivência das famílias, sair a rua em busca de alimentação é de extrema urgência!

Inserida por Cabinda

eu digo que te esqueci, mas até hoje evito a rua da sua casa. não quero passar e ter que esbarrar com você por ali. eu repito que te esqueci, mas é o brilho dos seus olhos que me faz tanta falta. era aquele olhar que me embalava de um jeito que eu sequer acreditava. sinto muito, me assustava o poder que você exercia sobre mim.

eu digo que te esqueci, mas na minha agenda ainda continuam os seus desenhos guardados. olho pra eles e me pergunto se existe algo que você não tenha o dom. não havia nada mais doce do que te ver cantar, mas me apavorava saber que sua voz tinha uma ligação direta com o meu coração. sinto muito, me assustava o poder que você exercia sobre mim.

eu digo que te esqueci, mas ainda fico balançada quando falam sobre você. a verdade é que passei tanto tempo dizendo que não me importava pra ver se virava verdade por osmose. eu te vi semana passada e não me surpreendi por você continuar sendo tão você. que me faz tanta falta. me assustei novamente comigo por saber o quanto me afetava.

gastar as minhas últimas armas pra não permitir que te atingissem é algo que eu faria novamente. sem arrependimentos. mesmo que, na luta pela proteção dos seus sentimentos, eu tenha quebrado os meus. não havia ninguém por mim. mas é o mínimo que eu podia fazer pela pessoa mais altruísta que já conheci.

sempre é mais fácil acharmos um outro culpado, do que simplesmente assumirmos a nossa culpa. te culpei por ir embora, quando eu que te mandei ir. às vezes, somos sim o vilão da nossa própria história. e é por isso que pago até hoje a pena por ter te mandado partir.

Inserida por anniemasen

Em tempos de COVID-19, se for para rua descobrindo o isolamento, vai preso. Se for à praia, vai preso. Se abrir o comércio para trabalhar, vai preso, mas se for preso, a JUSTIÇA solta, vai entender!

Inserida por AlefValuarde

Brás

No centrão da terra da garoa
De janelas para a rua
Velhos na praça, atoa
Casarões no tempo tatua
Desta ou aquela pessoa
A história... e a vida continua
Os moleques descalço o pé
De juventude nua
O boteco de seu Josepe
De outrora, tão fugaz!
O ambulante vende leque
A italianada em cartaz
Nas cantinas, nos bares
Aqui é o Brás!
Terra de todos os lugares...

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
02/04/2020, 12’58” – Brás, São Paulo

Inserida por LucianoSpagnol

Você bateu os olhos
em mim naquela
tarde subindo
a ladeira da tua rua,
Reconheceu que
sou adrenalina pura;
Talvez o jogo mais
perigoso da tua vida:
presença que alucina.

Ainda sou presença
que te fascina,
Mesmo que a distância
não permita,
Sinto que ainda
com fogo me anseia.

Até hoje você não
consegue me tirar
da tua cabeça
E a tua memória
ainda sente o meu
perfume de Lua,
Tudo por causa
daquela tal tarde
na ladeira da tua rua.

Inserida por anna_flavia_schmitt