Menino e Menina
Sussurro colorido
Psiu!
O menino ouviu...
Mas seguiu o jogo na tela.
E em luzes voltou ela
Psiu!
-Quem é?
Olhou ele ao redor.
E lá estava iluminada.
-Sou eu, a janela.
Trouxe um arco-íris para ti.
O menino atraído
Brinca de aquarela.
A LIBERDADE E A ESSÊNCIA DO AMOR
Nos portais do Vale do Mucuri
Nasce um menino
Assustado com tiros de fuzis
Riscando o firmamento
Era época de exceção
Na Praça Tiradentes
Esperança de dias melhores
Amante dos ideais de liberdade
De Espírito republicado
De amor jorrando liberdade
Senso e ética comunitários
Do Mucuri para o Bela Vista
Dos sonhos de Novo Cruzeiro
Dos desafios da Figueira do Rio Doce
Da proteção do Ibituruna e do Rio Doce
Do Fonte Grande da bela Contagem
Da encantadora Praça da Jabuticaba
Do Belo Horizonte da Pampulha
Do traçado de Burle Marx
Hoje na Casa da Justiça
No bairro cabuloso
Uma história se desenha
Com letras indeléveis
Que a semente floresça
E que a Justiça impere na sociedade
Porque a indústria do ódio
Há de ceder lugar para o amor verdadeiro
Onde se prosperam néctar
E êxtase do AMOR
Reflexões perfunctórias do Menino do Vale do Mucuri
Lute sempre para melhorar
As relações humanas
O bem-estar, a qualidade
De vida das pessoas
A grandeza do nível
De confiança no meio social
No ambiente em que se vive
Sua força enobrece o território
E o espaço na sociedade.
Seja porta-voz na defesa
Dos princípios humanitários
Não deixe a maldade prosperar
Não transija jamais diante
De choques de interesses
De conflitos de valores
Se tiver que fazer opção entre
A influência do poder econômico
E os valores éticos
Faça opção pelas firmes
Convicções da dignidade
A espada capitalista do terror
Não tem o mesmo poder diante da sólida
Estrutura moral
Existem valores que são inegociáveis
Se algo lhe importuna e maltrata sua alma
Saia do barco enquanto
Somente persistem as ameaças
Iminentes de naufrágio
A hipocrisia cabotina
Logo se descortina
A máscara logo vem ao chão
E todos verão que tudo
Era ditadura do vazio
Do amadorismo, da fantasia narcisista
Da vaidade desmedida
Do encanto pueril
Bom mesmo é ser feliz no Vale do Mucuri
Na amada Teófilo Otoni
Onde a paz prospera
Tudo é muito leve
A arrogância logo é detectada
A brisa ameniza o sofrimento
E afasta a opressão
Seja protagonista do seu tempo
Cujo desiderato é a promoção
Dos Direitos Humanos
E construção da Cultura da Paz.
Lamento não estar com você todos os dias pequenino,
você era apenas um menino quando foi me dado a missão,
A missão mais linda de todas.
Protegê-lo do mal, cultivar ideias, apontar o caminho e principalmente ensina-lo a fazer seu próprio destino.
Um destino que é só seu,
Está lá e você sabe,
Embora lhe custe enxergar algumas vezes, você sente que está lá,
aguardando você chegar e quando chegar sabemos que não ira soltar, pois tu fizeste o teu caminho,
Eu fui apenas a tocha que o guiou na noite escura, o grito que dissipou a neblina em seu caminho, o escudo que te protegeu enquanto estava sozinho.
Não estarei aqui para sempre, muito em breve temo que irei partir, mas não fique triste pequenino, pois não importa onde eu ir, eu sempre terei tempo para vê-lo sorrir.
Como a certeza do clarear do dia após a vinda da noite,
Do arco-íris após a tempestade,
Você não sabe nem a metade,
Mas posso lhe deixar a seguinte mensagem,
Cuide bem de sua luz, e não deixe de nenhum outro apagar, pois pelo vale das sombras vocês irão passar,
um caminho que só os corajosos escolhem trilhar.
Sabendo que nenhum mal os alcançará,
Uma vez que juntos vocês tendem a brilhar.
E quando esse dia chegar, saiba que você estará pronto para assumir o meu lugar.
Percistência em Versos
Nas páginas de um mundo silente e branco,
Um menino sonhador tece cada encanto,
Palavras fluem como rios de tinta e luz,
Expressando o que em seu peito reluz.
À menina distante, em pensamento ele fala,
Com letras que dançam como estrelas na sala,
Seus textos são pontes de puro sentimento,
Mas o eco do vazio é seu único alento.
Seus versos, como pétalas, desabrocham sinceros,
Nas asas das letras, voam como sonhos inteiros,
Ele coloca a alma em cada linha traçada,
Esperando que, um dia, sua voz seja escutada.
Na quietude do papel, ele constrói um mundo,
Onde a esperança floresce e o amor se faz profundo,
Mesmo quando suas palavras se perdem no ar,
Ele persiste, pois sabe que um dia há de tocar.
Pode ser que ela não veja no momento presente,
Mas o menino persiste, inabalavelmente,
Pois acredita na magia que o amor carrega,
E sabe que um dia, enfim, a menina enxergará a entrega.
Cada palavra é um fio que ele tece com carinho,
Na tapeçaria da vida, em seu eterno caminho,
E mesmo que a indiferença tente o desviar,
Ele escreve, ele sonha, sem nunca parar.
Então ele segue escrevendo, com fé e persistência,
Cultivando a esperança, com amor e paciência,
Pois torce para que o tempo, como um sopro de vento,
Um dia unirá seus sentimentos, num único momento.
Sou um menino vagando pelas estradas eu um italiano, seguindo por esses bosques, meus dias foram pintar quadros, desenhar telas e escrever os versos mais lindos do mundo. Mais eu olho para mim e vejo no espelho um mero italiano
Menino Cientísta
Ei, menino imaginativo,
onde vai com tanta pressa e empolgação?
Corre, vem ver titio, minha coleção,
de pedras preciosas, tenho um montão,
diamante, rubi, ametista, olho de falcão,
cristal, jaspe, rodonita, turmalina, pedra bolão...
Nossa!!! Estou admirado quão lindas elas são,
Só cuidado com essa titio é pedra sabão,
se pisar, escorrega e cai de cara no chão.
Deydson
No alto, um menino encantador,
Cabelos cacheados, um esplendor,
Cantadas perfeitas, um dom sem igual,
E no basquete, ele brilha na escola, afinal.
Seus cabelos são fios de ouro,
Seu sorriso é um convite ao tesouro,
Com palavras doces, ele encanta a alma,
E no basquete, sua habilidade acalma.
Ele é o sonho de muitas meninas,
Com seu jeito único e suas rimas,
No jogo da vida, ele é um campeão,
E no coração, deixará uma marca, uma emoção.
Era impossível, Davi, um menino, derrotar um homem de guerra com 6 metros de altura, chamado Golias, mas para Deus tudo é possível. A força de Davi era Deus, quem matou Golias foi Deus, quem era o Gigante da história? Deus! O pecado é maior que nós, por isso sozinhos não vamos vencê-lo, mas com Deus somos mais que vencedores.
Jesus, o menino e a cruz
Havia um certo menino que queria muito ver a Jesus, porque tinha dúvidas acerca da sua salvação. Certo dia, ele se depara com Jesus e aproximando-se dele de forma bem-humorada diz:
— Bom dia, Senhor Jesus! O mesmo, de bom ânimo responde:
— Bom dia, bom menino!
Sem titubear o menino pergunta: — Tens tu a resposta para a minha inquietante pergunta? Sim — respondeu Jesus. Tenho as respostas de todas as dúvidas do homem.
Senhor, então se eu obedecer a todos os mandamentos da palavra de Deus sendo fiel cumpridor, tu me salvas?
Jesus respondeu:
— Não, não salvo. Assustado, indaga o menino:
— Como não, Senhor?
— Não mesmo! Mas se olhares para a cruz eu te salvo — respondeu Jesus.
faça isso,faça aquilo ,isso é coisa de menino,fecha as pernas parece um menino,se eu brinco comeus amigos eu sou Maria macho,azul é coisa de menino dizem para mim em meus ouvidos,não escute essa música é coisa de menino,se vista certo,vista vestido isso é coisa de menina!,quer saber foda-se se é coisa de menino é assim que eu sou,eu fico do jeito que eu quiser se quer falar bosta guarde para vc eu não preciso saber!
Eu te amei menino como eu amei,
Mas você levou consigo a dor do passado.
Sangrou em mim as suas feridas abertas,
E preferiu partir sem lutar ao meu lado.
Eu tentei mudar o que nos atrapalhava,
Mas você não teve maturidade para ver.
Preferiu fugir e deixar para trás,
Aquilo que um dia fomos capazes de ter.
Mas eu ainda lembro dos momentos felizes,
Das risadas e dos sonhos que sonhamos juntos.
E mesmo com a ferida aberta em meu peito,
Ainda guardo em meu coração nossos momentos mais incríveis.
Se um dia você amadurecer e voltar,
Levarei comigo a esperança de que possamos lutar.
E quem sabe assim, juntos possamos crescer,
E finalmente nossas feridas possamos curar.
Eu te amei menino como eu amei,
Mas você levou consigo a dor do passado.
Sangrou em mim as suas feridas abertas,
E preferiu partir sem lutar ao meu lado.
Eu tentei mudar o que nos atrapalhava,
Mas você não teve maturidade para ver.
Preferiu fugir e deixar para trás,
Aquilo que um dia fomos capazes de ter.
Mas eu ainda lembro dos momentos felizes,
Das risadas e dos sonhos que sonhamos juntos.
E mesmo com a ferida aberta em meu peito,
Ainda guardo em meu coração nossos momentos mais incríveis.
Se um dia você amadurecer e voltar,
Levarei comigo a esperança de que possamos lutar.
E quem sabe assim, juntos possamos crescer,
E finalmente nossas feridas possamos curar.
Mas se isso não acontecer eu seguirei em frente,
Com as marcas que você deixou em minha alma.
Porque sei que cada cicatriz me faz mais forte,
E me torna capaz de superar qualquer drama.
E assim, mesmo que eu nunca mais te veja,
Guardarei você em uma parte de mim.
Porque você foi parte da minha vida,
E eu te amei, meu menino, até o fim.
esse amor menino
dorme, suspira
entre o meu peito
esse sujeito, de
palavra bruta e
toque leve
rapaz que se atreve
em falar de amor
com quem escreve
calma, que entre
falar e escrever
há quem sinta:
isso não é breve
Cáh Morandi
ALMA CAMPEIRA
Na pampa, onde o vento sopra a favor,
Um menino cresceu na lida campeira.
Entre cavalos, peões e o sol a brilhar,
Seu coração se fez laço com a terra inteira.
Montado no alazão, galopava sem parar,
Ouvindo os segredos sussurrados pelo vento.
Aprendeu o valor do trabalho e do bem-querer,
No campo, encontrou seu verdadeiro sustento.
Mas o tempo passou e a vida o chamou,
Para a cidade grande, com seus estudos a seguir.
A faculdade o esperava, com sonhos a desvendar,
Mas no peito, a saudade do campo era a insistir.
Formado, voltou com orgulho à sua raiz,
Pois seu coração sempre foi campeiro.
Na lida, encontrou a paz e a felicidade,
Onde a natureza é seu eterno parceiro.
Hoje, o menino é homem, um gaúcho de valor,
Com a alma marcada pelos campos a perder de vista.
Na lida campeira encontrou seu propósito,
E vive a essência de um verdadeiro tradicionalista.
No compasso do galope, renasce a tradição,
E o menino, agora homem, honra sua herança.
Com orgulho, ele perpetua a cultura gaúcha,
Na lida campeira, onde a alma encontra a bonança.
Assim, o menino que cresceu na lida campeira,
Cresce e faz faculdade na capital, mas não se esquece.
Seu coração é fiel ao campo, à sua querência,
Pois a vida na terra é o que verdadeiramente lhe aquece.
A PIPA E A FLOR
Era uma vez uma pipa.
O menino que a fez estava alegre e imaginou que a pipa também estaria. Por isso fez nela uma cara risonha, colando tiras de papel de seda vermelho: dois olhos, um nariz, uma boca...
Ô pipa boa: levinha, travessa, subia alto...
Gostava de brincar com o perigo, vivia zombando dos fios e dos galhos das árvores.
- “Vocês não me pegam, vocês não me pegam...”
E enquanto ria sacudia o rabo em desafio.
Chegou até a rasgar o papel, num galho que foi mais rápido, mas o menino consertou, colando um remendo da mesma cor.
Mas aconteceu que num dia, ela estava começando a subir, correndo de um lado para o outro no vento, olhou para baixo e viu, lá num quintal, uma flor. Ela já havia visto muitas flores. Só que desta vez os seus olhos e os olhos da flor se encontraram, e ela sentiu uma coisa estranha. Não, não era a beleza da flor. Já vira outras, mais belas. Eram os olhos...
Quem não entende pensa que todos os olhos são parecidos, só diferentes na cor. Mas não é assim. Há olhos que agradam, acariciam a gente como se fossem mãos. Outros dão medo, ameaçam, acusam, quando a gente se percebe encarados por eles, dá um arrepio ruim elo corpo. Tem também os olhos que colam, hipnotizam, enfeitiçam...
Ah! Você não sabe o que é enfeitiçar?!
Enfeitiçar é virar a gente pelo avesso: as coisas boas ficam escondidas, não têm permissão para aparecer; e as coisas ruins começam a sair. Todo mundo é uma mistura de coisas boas e ruins; às vezes a gente está sorrindo, às vezes a gente está de cara feia. Mas o enfeitiçado fica sendo uma coisa só...
Pois é, o enfeitiçado não pode mais fazer o que ele quer, fica esquecido de quem ele era...
A pipa ficou enfeitiçada. Não mais queria ser pipa. Só queria ser uma coisa: fazer o que a florzinha quisesse. Ah! Ela era tão maravilhosa! Que felicidade se pudesse ficar de mãos dadas com ela, pelo resto dos seus dias...
E assim, resolver mudar de dono. Aproveitando-se de um vento forte, deu um puxão repentino na linha, ela arrebentou e a pipa foi cair, devagarzinho, ao lado da flor.
E deu a sua linha para ela segurar. Ela segurou forte.
Agora, sua linha nas mãos da flor, a pipa pensou que voar seria muito mais gostoso. Lá de cima conversaria com ela, e ao voltar lhe contaria estórias para que ela dormisse. E ela pediu:
- “Florzinha, me solta...” E a florzinha soltou.
A pipa subiu bem alto e seu coração bateu feliz. Quando se está lá no alto é bom saber que há alguém esperando, lá embaixo.
Mas a flor, aqui de baixo, percebeu que estava ficando triste. Não, não é que estivesse triste. Estava ficando com raiva. Que injustiça que a pipa pudesse voar tão alto, e ela tivesse de ficar plantada no não. E teve inveja da pipa.
Tinha raiva ao ver a felicidade da pipa, longe dela... Tinha raiva quando via as pipas lá em cima, tagarelando entre si. E ela flor, sozinha, deixada de fora.
- “Se a pipa me amasse de verdade não poderia estar feliz lá em cima, longe de mim. Ficaria o tempo todo aqui comigo...”
E à inveja juntou-se o ciúme.
Inveja é ficar infeliz vendo as coisas bonitas e boas que os outros têm, e nós não. Ciúme é a dor que dá quando a gente imagina a felicidade do outro, sem que a gente esteja com ele.
E a flor começou a ficar malvada. Ficava emburrada quando a pipa chegava. Exigia explicações de tudo. E a pipa começou a ter medo de ficar feliz, pois sabia que isto faria a flor sofrer.
E a flor aos poucos foi encurtando a linha. A pipa não podia mais voar.
Via ali do baixinho, de sobre o quintal (esta essa toda a distância que a flor lhe permitia voar) as pipas lá em cima... E sua boca foi ficando triste. E percebeu que já não gostava tanto da flor, como no início...
Essa história não terminou. Está acontecendo bem agora, em algum lugar... E há três jeitos de escrever o seu fim. Você é que vai escolher.
Primeiro: A pipa ficou tão triste que resolveu nunca mais voar.
- “Não vou te incomodar com os meus risos, Flor, mas também não vou te dar a alegria do meu sorriso”.
E assim ficou amarrada junto à flor, mas mais longe dela do que nunca, porque o seu coração estava em sonhos de vôos e nos risos de outros tempos.
Segundo: A flor, na verdade, era uma borboleta que uma bruxa má havia enfeitiçado e condenado a ficar fincada no chão. O feitiço só se quebraria no dia em que ela fosse capaz de dizer não à sua inveja e ao seu ciúme, e se sentisse feliz com a felicidade dos outros. E aconteceu que um dia, vendo a pipa voar, ela se esqueceu de si mesma por um instante e ficou feliz ao ver a felicidade da pipa. Quando isso aconteceu, o feitiço se quebrou, e ela voou, agora como borboleta, para o alto, e os dois, pipa e borboleta, puderam brincar juntos...
Terceiro: a pipa percebeu que havia mais alegria na liberdade de antigamente que nos abraços da flor. Porque aqueles eram abraços que amarravam. E assim, num dia de grande ventania, e se valendo de uma distração da flor, arrebentou a linha, e foi em busca de uma outra mão que ficasse feliz vendo-a voar nas alturas.