Menino e Menina
PASSAGEM DE CICLO
Sou um menino muito forte
Nasci pra ser campeão
Luto em todas as batalhas
Erro e cometo falhas
Mais tenho amor no coração
Sofro, choro sou triste
Mais acho tempo para sorrir
Por mais que eu caia
Por mais que eu apanhe
Ser campeão é nunca desistir
Lutas passarão e lutas virão
Lute e seja forte
firme seus pés no chão
Para cada desafio um obstáculo
Para cada obstáculo uma história
Supere seu medo e vença as barreiras
Seja um homem de Vitórias
Mais um ciclo se passando
Mais uma geração está vindo
Mais um ano de vida estou comemorado
Mais uma missão estou cumprindo
Obrigado ao meu senhor por ser quem sou
Por conhecer quem conheci
Por ter vivido oque vivi
Por ter amado quem me amou...
Gratidão.
Sou um guerreiro, mas como menino, sei sorrir e chorar
Sou homem feito, feito qualquer humano, feito qualquer raça, qualquer escolha, qualquer lugar
Pensamentos do Barão
O menino que ainda vive em mim, protege-me das dores causadas pelo adulto que me tornei.
Menino magro
O menino magro está na praça
As costelas estão sobressaindo-se
As pessoas passam e não notam
O menino magro está no metro
Seus finos braços estão levantados sobre o balcão
O dono da lanchonete o ignora
O menino magro está caminhando na rua
Seus pés descalços tocam o sobre seus saltos não o vêem
O menino magro não anda mais por aí.
Onde será que foi aquele menino magro?
Aldeia de Menino
Na aldeia, perdida no alto monte,
estreitada num vale verde,
rústica de odores matinais.
Meu olhar vagueia no horizonte,
limitado de céu e se perde
em mil sussurros de adágio.
Aldeia de fragrâncias naturais,
de cores divinas matizadas:
os verdes, os amarelos, os laranjas…
Os fumos do lar em espirais
voam como danças orquestradas,
pelo vento, em farrapos e franjas.
Minha alma rejubila feliz,
livre da escravidão de amores
inventados por cruel nostalgia;
Meu corpo, renova, qual petiz,
sangue, lágrimas, suores...
Esvai-se em vida de rebeldia.
Minha boca sorri, desabrocha
líricos de louvores eternos
à natureza pejada de vida;
Minha boca grita e desbocha
canções, desafios de infernos,
toada monocórdica perdida...
Desculpai aves, desculpa rio,
por quebrar as vossas melodias,
desculpa vento por seres arauto
do meu patético desvario.
Desculpai, cedo virão calmarias
para vós e dores para mim, incauto...
Na aldeia, meu paraíso real,
liberto do mal, perdido de mim,
sou menino travesso, sorrindo...
Por irmãs e por irmãos, afinal,
tenho a rosa, o cravo e o jasmim,
que me acenam - sinto-me bem-vindo!
O vento soprou, e fez o menino lembrar de seu passado, um que ele já tinha colocado dentro da caixa, e escondido no quarto mais longe de sua casa, em um local que foi trancado a 7 cadeados, ele sabia que se eu olhasse pelo furo da fechadura ele passaria por dentro dela medo para abraçar a sua caixa, e não demorou muito para ele olhar.
Se pudesse o menino pularia
corda
com a linha do horizonte,
se deitaria sobre a curvatura
da Terra
para sempre e sempre
saudar o sol,
encheria os bolsos
de terra e girassóis.
Mas chove uma chuva
fina
e o menino vai até a cozinha
fritar ideias
Multiplicador (a árvore e o menino)
Desde os cinco anos de idade, à via rodeada de flores
Hoje tenho sessenta e cinco anos, e o que vejo, apenas as flores.
Aquela arvore frondosa esta lá, hoje seca.
E as flores continuam a florescer.
Os amigos e as flores se multiplicam
Pelo aroma das flores, os amigos contagiam.
A árvore frondosa oferece a sombra
Que com o tempo suas folhas caem
E os “amigos” que a cortejavam, somem.
Sejamos as arvores com flores e frutos, que se multiplicam.
E coloca sementes em cada jardim
E tornam os amigos presentes todos os dias.
Já pensou em uma vida sem amigos
Com que iríamos discordar,
Quem iríamos Abraçar?
Assim são os amigos.
O real sentido da vida é construir.
A cada dia uma nova amizade.
Osnildo Siveira
Sousa,PB 30 de agosto de 2013 18:49
Havia um menino que era perseguido na escola por ter um déficit de atenção muito raro, a professora achava que isso era preguiça e dizia que ele ficava no mundo da lua enquanto passava as matérias na lousa, tudo que ele fazia ela questionava ou reprimia, ele balançava as pernas e ela implicava. Um dia pediu um favor a ele, pediu que fosse até a sala da diretoria, e ele não sabia aonde ficava, ela se zangou dizendo: Deixe que vou pedir a outra pessoa, não é possível não saber em que local fica. Os colegas zombavam dele, e ele ficava quieto, até que retrucou e zombou também e novamente a professora vendo toda aquela situação deixou o garoto de castigo em um canto como culpado por ter arranjado a confusão. Na aula e redação o tema era livre, e começou a lembrar das escolas boas que passou durante toda a sua infância, das outras docentes, dos amigos, das brincadeiras, e na ultima frase disse: Hoje estou aqui com essa professora ruim, mal caráter, asquerosa, e ela viu a frase e pediu que ele lesse a redação em voz alta, humilhando ainda mais o menino. E de vez em quando chegava atrasado nas aulas, e a docente já pedia o caderno de recado para ele mandar para a mãe dele. Foram dois anos com essa professora, até que seu ciclo na escola chegou ao fim, o garoto com toda a educação e com um ar meio hipócrita foi se despedir da docente dizendo: Tchau, adeus, fui muito feliz aqui, espero que nunca se esqueça de mim como eu me esqueci de ti, estou te cumprimentando por educação e não porque gosto da senhora.
Retrovisor
Rick Henry
Uma bala, uma vala, em um caminho sem volta
Aquele menino esquecido pela sociedade e agredido pela familia
Se revoltou e pois em sua cabeça que a revolta era o caminho
Aos 17 para os 18 anos ela ja teve seu primeiro revolver, muciciado e desceu para o asfalto pra cometer assaltos...
Ai seus governantes toma ai um punhal encravado no peito da juventude que sofrem sem ter o minimo de direito como cidadão estão perdendo a infanfia.
Sem motivos em frações de segundos na pista aquele menino que estva na pista em sua primeira missão
Ai deu ruim sua casa caiu ladrão
.
Olha só a besteira que ele fez e o inimigo colocou ele como a bola da vez
Apanhou foi algemado e no xadrez esta aprendendo com varios professores do terror e do amor
Ai só o nosso Senhor par fazer que ele se arrependa e siga ao lado bom e do amor...
Nos protejam, pois não da mais pra andar
nas ruas, de dia, e de noite piorou os vampiros estão botando o terror.
As madrugadas já não são mais tranquilas
Já é fatos até na luz do dia a marginalidade é quem predomina
De skate meu mano vai dr-opando no descidão, e sua mina de patins está descendo na sequencia
no calçadão tirando onda na curtição
.
Tentando se esconder no meio da Burguesia que tem dinheiro e finge ser feliz, invejam e não acreditam que o pobre que é feliz de verdade.
.
Nas novelas o que vemos de traição, morte e maldade que já saiu das telas e hoje rondam a cidade.
.
A violência na periferia já se acalmou , agora os play bois estão botando o terror.
De colarinho branco com o seu computador, faz o que quiser sem deixar rastro, quem o viu mentil é assim que é, na lei dos mais forte o respeito e honestidade ganha o respeito dos homens.
No barraco faz muito calor, e no asfalto não é ventilador.
O ar condicionado em um quarto de mais de 40 metros quadrados. E o ventilador em comodo apertado tenta refrescar os pobres favelados.
Não é fácil lidar com o ser humano por que somos todos pecadores alguns procurando a perfeição e outros brincando de policia e ladrão...
Tirando onda com a criação e brincando com as coisas criada pelo Rei de toda nação.
Ai chapa quem é vc pra apontar os meus erros se liga e da uma olhada no retrovisor o que vc fez em teu passado.
Dependendo de como vc se portor?
Talvez vc veja algo bom ou algo desesperador
Se liga meu chapa tome coragem e da uma olha em seu retrovisor👊🏿
Ricky Henry
Como um menino
Gostaria de confiar nas pessoas
Com a inocência de um menino
Gostaria de ter a força
Com a vitalidade de um menino
Gostaria de ficar triste e
Chorar como menino
Gostaria de me alegrar e
Pular como menino
Gostaria de sonhar
Com a facilidade de um menino
Gostaria de resolver os problemas
Com a preocupação de um menino.
Por ser um adulto, não farei coisas de menino
Mas me apaixonarei sempre por CRISTO
Como um menino.
Amor,
Você é um menino ingênuo, puro e doce como eu
Mas, pra se mostrar assim tem que confiar de mais
Melhor pra mim que vou confiar mais em nos
Nunca conheci pessoa tão inteligente, criativo e ativo
Você é um artista completo, verso e prosa
Cantar, ler e escrever
Mais do que nunca : Eu te amo!
#O. #CHAFARIZ
Quem sabe do menino que por ali passou?
Águas a fluir...
Ele contemplou...
No largo da matriz com o chafariz se encantou...
E a passado voltou...
Havia algumas flores em volta daquela fonte...
Pássaros cantando alegremente...
Sorrisos de trauseantes...
Gargalhadas de crianças brincado de pique esconde...
O sol nas águas formava um arco-íris...
Pura magia...
Lento, lento...
Sacudindo os sonhos...
E nossos desejos...
Eu só queria voltar um tempo atrás...
Subir nas árvores que hoje não existem mais...
Escutar as bandas de outrora...
Me despertando junto com a aurora...
Me lambuzar na maçã do amor...
Algodão doce comer com gosto...
Balançar na barquinha para tocar o céu...
Brincar no carrossel...
E quando eu avistava a nuvem escura...
Desenhava no chão o sol pra não vir chuva...
Sentia-me mais feliz noutro tempo...
No percurso do silêncio do chafariz...
Hoje, diante de sua muda memória...
Me sento...
E fico em paz...
Sandro Paschoal Nogueira
Ei menino! Ela foi quase um cometa ao passar por você, porque sabia que iria ser rejeitada. Ela só queria ser estrela, mas você não a quis no seu céu!
"Acontecimento cumprido... É a Virgem Imaculada que deixa descer Jesus Menino na sua pobre serva... Começa agora a vida de Jesus em mim...Ele tem tantas bonitas intenções...Deixem-me saborear Jesus..."
Brincadeira da Árvore
Certo dia, um menino perguntou-me,
Se eu sabia brincar de árvore.
E começou explicando-me:
- Primeiro a gente pinta nos galhos,
os nomes das pessoas que gosta.
Depois, escreve nas folhas palavras,
Como ternura, abraço, encantamento.
Também acrescentou que pode-se deixar água,
De cor amarela rio para que a árvore se descreva,
Mas nenhuma árvore é desigual a outra,
e todas sabem falar com a terra.
Contei para ele que eu brincava de estrela viva.
Era assim: Minha mãe desenhou uma estrela,
E colocou numa caixa alaranjada de madeira.
Ensinou-me que deveria toda noite,
Abanar com as mãos para que o brilho,
Não se perdesse no vir a ser do tempo.
Sem indagar-lhe qual era a língua das árvores,
Ele visivelmente empolgado me relatou:
- Quando eu crescer vou ser astrônomo,
Ou pirata do bem.
Isso para trabalhar.
Para viver, quero aprender a falar com as borboletas,
Dar um vagalume de presente para minha namorada,
Que ainda não sabe de nenhuma das duas coisas.
Também vou descobrir como se faz um poema.
Você pode me emprestar sua estrela,
Para eu colocar na minha árvore?
Carlos Daniel Dojja
In Poemas para Crianças Crescidas
Menta.
Menino brejeiro da boca gostosa dos lábios gelados com gosto de menta.
Cativoume e e me fez sonhar, e sonhamos juntos com gosto de menta ...... Acordamos do sonho com pesadelos.....sem o sabor de menta.
E no sofrimento procuramos o sabor de menta. Menta foi o sonho da juventude, que embora já envelhecida ainda procura o sabor de menta.
Poema Lirismo
Quando eu era criança,
as plantas me chamavam.
Achavam graça.
Coisa de menino, sem ter muito o que fazer.
Quando eu era jovem,
afirmei que as pedras não acordavam,
porque não sabiam da noite sonhada.
Ficaram preocupados.
Para alguns, indício de alguém transtornado.
Quando me afirmaram, és um homem,
eu contei que te vi, se florescendo de liláceas.
Por fim, sanaram-se as dúvidas.
Decretaram-me ter visão refratária, com sintomas de lirismo.
Só parei de julgar-me dissociado,
quando me disseste que havia noites com sol,
e que o remo acenava para o mar, quando não partia.
Então, assim ficamos, em nós apreendendo tochas,
fisgando lumiares, falando com os olhares.
E quando tudo escurecia se acendendo de um no outro.
Carlos Daniel Dojja
Fenômeno
O véu se abre oscilante ao sopro do menino do norte
vômitos de vulcões e agigantar de mares transbordam na mesma corrente de força para fora do eixo do foco da retina.
A terra roda e sucumbe como vítimas de corpos de bichos flutuando como plumas no meio do laço,
na placa ainda perdura o aviso:
não apedrejai a natureza!