Menina Boneca
IMAGINAÇÃO PUERIL...
Hoje despertou em mim a menina que brincava
de casinha de bonecas e comecei a imaginar…
E brincou?
- Tanto… Que até queria esquecer de voltar…
Quem me perguntou?
- A minha realidade…
A BOLA E O CAVALINHO
Doces lembranças
Caras sapecas
Meninas de tranças
No colo, bonecas
Vento ou neblina
Galope constante
Cavalinho de crina
Mágico instante
Com sol a pino
A bola rolando
Traquina menino
Na rua jogando
Esconde-esconde
E bem escondido
Procurar onde?
Polícia ou bandido?
Sonho fantasia
N’alma a essência
Criança alegria
Santa inocência
Menina Maria Sonsa
Maria Sonsa era boneca atrevida, se fazia de amiga para poder orbitar.
Passava a vida recitando cantigas nativas, para ruminantes ninar.
Marcava presença, hasteava a bandeira ao som de galos a cantar;
Sorriso nos lábios, olhar apertado, esperando a cena a se desenhar.
Ah! Menina, Maria, Maria Sonsa, querida, não penses que estou a pestanejar.
Quando achas que o angu esta a cozer, então foi que meu moço acabou de jantar.
- Mas como se tudo me contas e até onde sei não me veio falar.
- É que de onde estou sinto bem o cheirinho, e de onde estas se quer dá pra olhar.
- Menina
Ela chegou Menina, boneca, flor...
Caras e bocas, olhares sorrisos,
Na frente sozinha sorria o trabalho aos poucos fazia...
E ele pouco entendia do futuro que ali jazia...
O olhar se cruzou... Nada acontecia...
Aos poucos a palavra ecoou,
No silencio de um obrigado
E nas ondas invisíveis do ar
O convite ao teatro chegou.
O sim veio de encontro,
Nas linhas errantes da vida,
O tempo aos poucos parou,
E a peça tão esperada,
Para traz aos poucos ficou.
E naquele primeiro encontro,
À vontade, no oi não cessara,
Os olhos brilhando, ardentes
Como a lua que lhes iluminara.
Ele e ela sozinhos,
Na imensidão que a noite ganhara,
Ele então pediu um Beijo,
E ela tampouco negara.
Os lábios então se tocaram,
Em um veludo, recíproco desejo,
Carne tão doce era a dela,
Provada no toque de um beijo,
Menina, Boneca, Flor...
Garota com quem ele sonhava,
Nas noites que então se seguiram,
Até o dia em que se reencontravam.
Aos poucos tornou-se comum,
O gosto do beijo tão doce,
Que bom seria a semana,
Se os dias, lindos como aquele momento fosse...
Menina, Boneca, Flor..
Ele e ela a todo o momento
Nas ondas invisíveis do ar.
Encontram-se todas as noites,
E ele espera sempre ansioso,
Outro fim de semana chegar.
♥ Casinha de bonecas
Ela ainda era menina-criança
Brincadeiras, sonhos, esperança.
Vestidinho com renda na barra
Correndo, sorrindo, fazendo farra
Cabelos compridos, lisinhos.
Sorriso gostoso cheio de carinho
E da cor do céu tinha o olhar
Menina que sozinha se acostumou a brincar
Correndo pelo terraço
Era lá seu mundo, seu espaço.
Num canto a casinha de bonecas
E logo o jeitinho sapeca
Dava lugar às fantasias
E como se dentro da casinha entrasse
E seu mundo transformasse
Ela era então a dona da mansão
E a casinha de bonecas era agora
O mundo que alegrava seu coração!
Mariana das bonecas.
Mariana era uma menina bem pequenininha do tamanho das bonecas que brincava, mas com um coração gigante que se fosse medir por tamanho de abraço, seria um abraço tão grande que caberia todas as bonecas do mundo. A Mariana amava qualquer boneca, as branquinhas, marronzinhas, gordas, magricelas, grandes e as bem baixinhas. As que tinham cabelos compridos, as de cabelo curto e até as sem cabelos. Adorava as roupinhas de bonecas, algumas até cabiam nela. Ela dava nomes de acordo com a cara de cada uma, tinha as Marias, as Berenices, As Fátimas, as Betes e até uma com uma cara engraçada que ela colocou o nome de uma amiga dela que não vou contar. A Mari cantava para elas músicas de verdade e cozinhava comidas de faz de conta. Ela as ensinava a dançar enquanto aprendia a viver. Assim era a Mari das bonecas, uma menina bem pequenina no tamanho e enorme nos seus sonhos.
(Malu) Ela é especial. Não tenho duvidas. É uma mistura de boneca com gente, é linda! É menina que brilha que encanta e acarinha meu coração. É anjo da guarda... É um tanto de encanto e verdade. Ao teu lado meu sorriso brota sincero na face, meus olhos se inundam de fé. Ela é presente que Deus me deu. É mão pra segurar. Ela é luz! Olhando em teus olhos eu sei que Deus encontrou uma maneira bonita de colorir meus dias. E até em preto e branco ela faz o meu mundo florir.
PENÚRIA
Menina pobre
boneca de pano
cinco marias... Pode,
ter fé em seus planos.
Pobre menina
sem rima sem cheia
misera clareia
toda a sua teia.
Viaduto calçada
morada na ponte
não tem horizonte
não pensa em nada.
A fome se expande
no dia apos dia
menina seu bonde
não tem alegria.
Seus vôos são passos
pêndulos na calçadas
seus sonhos, embaraços
seu prato é fada.
Menina pobre
Pobre menina
mesa sem café
sofrer é sua sina.
Antonio Montes
Minha Menina
Você é a minha boneca,
um encanto lindo que se quer,
todas as manhãs.
A mulher doce e encantadora, que
à noite nos domina, e nos torna
um boneco em suas mãos.
Você é o sonho, que se quer ter, é o começo
o meio e o fim da existência que se quer, viver.
Roldão Aires
Membro Honorário da Academia Cabista de Letras Artes e Ciências
Membro Honorário da Academia de Letras do Brasil
Membro da U.B.E
WHATSAPP DO MAL
Menina pequena, ainda boneca
fizeram peteca da sua teclas...
Desrespeitaram sua ingenuidade
e no estrondo do seu degredo
saciaram-se com seu intimo
com a sua infância e seu medo...
Encheram suas esperanças, de enredo
embrenhando, seus segredos.
Diante da atrocidade...
As lagrimas da sua inocência,
tornaram sangue...
E a menina atravessa avessa
ao pesadelo, no qual, lhe roubaram o sorriso
... A esperança de um mundo inteiro
Tão jovem, agora desenxabida
desmorona em seu existir,...
Com a marca da barbárie
diante da saga d'essa sociedade
menina bulida, agora é parte da demagogia
tornou-se pagina atrevida, lida por todos,
no intimo do seu silencio, tão triste...
Não mais existe.
Agora sua felicidade é sombra
chora as horas de uma vida penosa
relembrando d''aquela hora em que
o mundo te olha como se você fosse
objeto descartável.
Menina, pequena inocente,
matéria orgânica, pedaço de gente,
querendo ser princesa
Seus sonhos de fraqueza acabaram...
Os dementes nem sempre sofrem punição
se leis fossem feitas, por gente...
os sangue sugas, não seriam agentes do cão...
Mas como punir com veemência tais crimes,
se os vinks gings das falcatruas...
são os chefes da nação.
De forma direta ou incerta
os bárbaros da política partidária
são os bárbaros dos bárbaros da população...
e a menina pequena toda cheia de vida
Indefesa, torna-se maldita diante desse carnaval
o qual te obriga e configura-te ao whatsapp do mal.
Quantas meninas de rua
em pontos de caminhão
arrancam-lhes as pétalas
da flor e da cor... Da vida querida
Florida em seu meigo coração.
Antonio Montes
"Sempre te quis
Menina e boneca que
Na cama dorme
Leve como uma pena
Flutuando como uma nuvem
Que vive voando e
Viajando por vários sonhos"
Eu, sempre quis ser mãe, e ser mãe de meninas
ter lindas bonecas pra arrumar e pentear os cabelos
sempre sonhei com isso, só não imaginava que ser mãe
me traria uma alegria imensurável e uma amor que mal caberia no
peito.
Minhas filhas são mais do que eu poderia imaginar,
me ensinam mais do que eu possa ensinar.
Delas vem os abraços mais carinhos e os beijos mais sinceros
Minhas filhas são minha realidade, e tpda minha felicidade
se resume nelas.
Sou menina que anda de salto alto, sou mulher que brinca de boneca. Sou muitas, sou tantas, sou várias em uma só, e ás vezes nem sei quem sou.
Eu sou alegria, dou risada, brinco, conto piadas, faço todos rir, sou bom-humor. Mas eu também sou tristeza, de uma hora para outra caio em um choro sem fim, choro igual criança, sou mau-humor.
Eu sou amiga, eu ouço, entendo, conforto, ajudo quando posso e quando não posso também. Eu sou minha amiga. Mas eu também sou indiferença e não perco meu tempo com quem não gosta de mim, com quem não se importa comigo.
Eu sou perceptível, enxergo com clareza de detalhes tudo ao meu redor, sei o que dará certo e o que não dará eu também sei. Consigo perceber nos gestos e nos olhares pequenas coisas que quase ninguém mais vê. Mas o que está diretamente ligado à mim, eu não vejo, não percebo, eu não sei, ou talvez não queira ver, não queira saber. Eu sou sabedoria, mas também sou ignorância.
Eu sou amor, eu transbordo amor, quando gosto, gosto de verdade, até o fim. Eu sou amor e não caibo em mim e por isso distribuo amor, muitas vezes para pessoas erradas, então eu volto a ser tristeza.
Eu sou independência e quero ficar só, não quero ninguém comigo ao meu lado. Mas em segundos volto a ser carência, quero colo, quero amor, quero carinho, quero mimos.
Eu sou coração, me comovo com tudo, choro por todos. Eu sou razão, sou forte, sou dura.
Eu sou passado e sinto uma saudade imensurável de lá. Eu sou futuro e sinto uma vontade imensa que ele chegue logo. Eu sou presente, com um pé no passado e o outro no futuro, tentando focar a mente no presente.
Eu sou tudo, sou mudança, sou pressa, sou fogo. Eu sou nada, sou comodismo, sou calmaria, sou água.
Eu sou muitas e dentre tantas, não sei quem é a líder,não faço ideia de qual manda em mim.
A menina que sonhava,
de boneca brincava.
E contando pedrinhas pelo chão, cresceu.
A mulher que foi menina,
sem ligar o presente ao passado,
da menina se esqueceu.
Escreveu a sua história
bem diferente do enredo
que sua infância viveu.
Quando a mulher encontrou o amor,
sentindo algo faltar,
à infância recorreu.
Mas nela nada achou.
A menina que sonhava,
dentro da mulher, morreu.
Não era mais aquela menina triste por ter perdido a boneca que adorava; Era uma mulher triste, por ter perdido o homem a quem tanto amava.
A boneca já foi um sonho na vida das meninas,
era um símbolo da pureza e beleza numa
infância construída pelo amor...
Hoje ela foi trocada pelo celular,
deixando a ingenuidade para o passado
de quem conheceu o calor humano e
não a frieza de uma máquina!
Poema: Um Sonho Chamado Theodora
Aline, em menina, entre brinquedos a imaginar,
Com suas bonecas, a maternidade a ensaiar.
Sonhava alto, um desejo puro a cultivar,
Ser mãe, seu destino, em estrelas a desenhar.
O tempo voou, e Aline viu sua espera findar,
Oitavo de julho, Theodora veio o mundo iluminar.
Anthoniella, seu nome, um tesouro a revelar,
Dons divinos nas mãos, uma vida a abençoar.
Desde então, Aline viu seu mundo transformar,
Laços e laçarotes, em pink a realidade pintar.
Cheiro de pureza, amor puro a respirar,
Uma essência de vida, delicadeza a brotar.
Amor de Aline por Theodora, difícil de explicar,
Um sentimento que transcende, sem limites para amar.
Além da vida e da morte, eterno a pairar,
Neste vasto universo, sempre a brilhar.
Menina sapeca, levada da breca, corpo de mulher, cara de boneca, vamos jogar peteca?
Menina arteira, mulher faceira, atravessou o meu caminho, ganhou o meu carinho, pra vida inteira.