Memórias
Busquei em minhas memórias fotográficas,
imagens de momentos em que seus olhos estavam tristes.
Queria poder mudá-las com um simples abraço.
Então que ela se afunde nas suas memórias, só não se afogue de vez. Pois as pessoas sempre te querem ver bem, mas nunca melhor do que elas.
A melhor recordação de nossa amizade ficará gravada no livro de nossas memórias, onde as traças não roem e nem o tempo destrói, apenas a saudade e a distância podem amontoar páginas!!!
O tempo é como um rio incessante, fluindo sem cessar, levando consigo nossas memórias, nossas experiências, nossos momentos. É ele quem dita o ritmo da vida, marcando o passo dos dias, das estações, das eras.
Às vezes, o tempo parece voar, como se estivéssemos em uma montanha-russa, mal tendo tempo para respirar. Outras vezes, ele parece arrastar-se, como se cada segundo fosse uma eternidade.
Mas, independentemente de como o percebemos, o tempo é um mestre implacável. Ele nos ensina a valorizar cada instante, cada sorriso, cada lágrima. Ele nos lembra da efemeridade da vida e da importância de vivermos plenamente, aproveitando cada momento como se fosse o último.
O tempo é transformação, oportunidade. Não para ser gasto, mas vivido em feitos, memórias e bons encontros.
Existem certas memórias que não são danificadas pelo tempo. O mesmo vale para a dor. Não é verdade que o tempo e a dor tingem e destroem todas as coisas.
Como ousa me prender em memórias tão antigas?
Um amor não superado, um adeus que nunca foi dado
A sua ausência é uma dor que não consigo curar
O seu amor permanece para sempre
De certa forma, é um peso a carregar
Pois queria ter me livrado de tudo isso
de todas essas memórias que não posso superar
de uma história gravada no meu coração
Eu procurei encontrar você em outras pessoas
Mas só piorou a situação
porque você foi o único que marcou a minha vida
e mostrou que do passado sempre irei lembrar
Memórias de Nós
Nossos passos se cruzaram no tempo.
Nossos olhares se encontraram no espaço.
Eu te amei com todo o meu ser,
Com cada batida do meu coração.
Eu te dei meu amor, minha vida,
Minha alma, minha essência, meu tudo.
Mas e você, me amou?
Ou foi apenas um sonho, uma ilusão?
Você não conseguiu me ver,
Além das sombras que eu escondia.
Não conseguiu me ouvir,
Além das palavras que eu não dizia.
Por que você não podia me amar,
Do jeito que eu sou, imperfeito.
Não podia aceitar,
Minha verdade, meu coração exposto.
Eu te amei, mas e você me amou?
Ou foi apenas um capítulo,
Em sua vida, um momento,
Um breve encontro?
Agora estou aqui sozinho,
Com as memórias de nós dois.
E me pergunto, meu bem,
Se você também se lembra de mim.
Mas não guardo ressentimento,
Apenas uma saudade profunda.
Porque eu entendi,
Que você não podia me amar como eu precisava.
—
O livro de todo peregrino
é feito de ventos e caminhos
Nele, há memórias em palavras
E revelação em suas pausas.
Esse balaio de gato é meu. Contém memórias verdadeiras estórias de paixões, desilusões... Todos os choros e os sorrisos dos dias meus... Não mexa, ele é meu! Se quer revirar um balaio, vá revirar o seu.
Janelas abertas,
coisas que não entendemos
mas que nos marcam com memórias e expressões do tempo,
parecem preciosas na hora
e depois apenas se vão como se nunca tivessem realmente importado um dia.
Parece até ilógico o fato de que tudo realmente passa.
É no silêncio da noite, que me surgem flashes, memórias de presença e amores furtivos, quiçá o reflexo do teu olhar no fundo dos meus olhos.
Sempre termino distraida, com minha lista mental de compatibilides afogada em minhas memórias banhadas a álcool.
Não é coragem, é medo de ser esquecida. É pavor de ser enterrada nas tuas curtas memórias. É temor de ser esmagada pelo tempo.