Memória e História
MENTIRA
Você chegava sempre com a mesma história,
Já sei de cor em minha memória,
Desculpas e desculpas pra me acalmar,
E a cada fico a lembrar;
Mentiras, sempre mentiras,
Nunca a verdade porque,
Se você sabe que eu amo você.
Sempre acreditei no que dizia,
Que sem mim sua vida era vazia,
Sempre pedi para meu coração
Me ajudar tomar a decisão.
Nunca mais eu vou me enganar,
Já sei que não consigo te mudar,
Quando será que vai entender,
Que é muito errado passar a dizer
Mentiras, sempre mentiras,
Nunca a verdade porque,
Se você sabe que eu amo você.
Espero que tenha aprendido a lição,
Nunca mais engane um coração,
E sempre que de mim se lembrar,
Pense duas vezes, antes de falar, mentiras.
ERA UMA VEZ
Aqui, cabe qualquer história, qualquer memória e tudo aquilo que possa, também, te fazer feliz!
Presa
na minha
memória...
Está a
nossa história...
Como ousei tanto
me apaixonar
por você...
Mas...
Meu coração
não tem juízo...
Segue por ai
sem destino.
Faz morada
onde não deve fazer.
Senta, calma, eu vou contar uma história.
São flashes falhos que se estancam na memória
Uma menina que transbordava amor
E um amor que respirava solidão.
Um dia ambos se esbarraram no caminho
Devagarinho, os flagras de uma paixão.
Moraram juntos numa velha quitinete
Encontrada num jornal como manchete
Fruto de liquidação.
Viveram dias no torpor do paraíso
Nas madrugadas se livraram do juízo.
De transbordar o amor foi se evaporando
E os dois pararam de tentar se confortar
Um dia ela sussurrou considerando:
“Se a gente separa, com quem a arara, vai ficar?”
Então soltaram a arara aos quatro ventos
Se separaram e tornaram a caminhar.
E caminhando novamente sob a lua
Um esbarrão na chuva que molhara a rua
Foi transbordando novamente o coração
Daquela gente que vivia de paixão
NO CHÃO DA SAUDADE
Prossigo sereno revendo a história
no vasto terreno do chão da memória.
Tão cheio de grude brincando no chão
de bola de gude, carrinho e pião.
Lá pego canário com meu alçapão,
lá pesco piaba com meu gereré;
facheio rolinha com meu lampião
e brinco de bola imitando Pelé!...
Lá faço brinquedos de tábua, de lata,
e sei tirar mel de abelha na mata!
Sou bem mais feliz - não posso negar...
Onde fica esse chão? Em que tempo, espaço?
No chão da memória me perco e me acho...
- chão da saudade do velho Pilar!...
Perdoar não apaga a memória. Fazer diferente não muda a história. Um passo para trás não desfaz o para frente. Uma palavra de fé não ampara o descrente. O erro e a lembrança são como a morte e a saudade — podemos não recordar a todo instante, porém nunca esquecemos em verdade. De fato, tudo se transforma, entretanto é deste ponto que vem a ideia de que nada se recria: é tudo um aglomerar de feitos inexoráveis nesta amontoada biografia.
Faz de mim a sua morada..
A sua casa...
Seu abrigo...
Faz de mim a tua história. .
Tua memória. ..
Faz de mim o teu sorriso. ..
No Paço Real guarda-se a memória de outros rostos,
Painel do Tempo, unindo pedaços soltos, história(s)
Uma carruagem antiga, a pressa, a visita inesperada.
Cumplicidades, vestidos longos, em festas de gala.
O choro de quem chega ao Mundo, embalo de amas,
Por mãe, na dor sublime e filial, alegria plena , Vida.
Uma carta escrita ao sabor da pena, o romance anuncia.
Cetins e sapatos de verniz, chapéu de plumas, em espera.
Ou o lamento da perda, um amor impossivel , a renúncia.
No castiçal de prata , outra luz indica caminhos na noite.
Tempo de repouso ou a fuga para um destino qualquer...
Há os que dormem em sossego, outros partem sem norte!
Um povo que preserva sua história, sua memória e seus habitantes está possibilitando diretamente a construção de um futuro para com sua gente e sua cultura. E por mais que estejamos em outro tempo (com a tecnologia de ponta, as novas mídias, a internet, era digital, etc.), um povo se torna “rico” mantendo seus traços e requintes culturais dos seus antepassados, fazendo um encontro do velho com o novo, do erudito com o popular, do local/ regional com o nacional, da literatura com os causos regionalistas, do simples com o complexo.
Conte uma doce história quero dormir ouvindo, talvez fique na memória ou eu eu possa acordar sorrindo.
Preciso esquecer eu sei...
Mas trago nossa história gravada na memória.
Cada fragmento de nós, tatuado na alma e no coração!
As poesias segue o tempo,a memoria ressuscita a historia,a historia vivida no tempo,tempo que ofusca o ser,ser que tudo veio a escrever.vivendo a vida viver!
Sem memória...
Sem história...
Com paixão...
Com sofreguidão...
Sigo uma linha...
Que é só minha!
Pedro Marcos
Em minha memória o filme da nossa história.
Em minha memória o filme da nossa história, que faz meu coração bater no ritmo da melodia chamada felicidade. Vejo passar as cenas mais belas, mais lindas de uma breve vida vividas com muita intensidade, em muitos momentos de amor. Quero guardar comigo segredos que só a nós pertence, é assim que eu quero reverenciar tua memória, não deixarei que a dor da perda me faça perde-lo duas vezes, mesmo sem tua presença física te sinto presente, em espírito e é tão forte que se torna real mesmo não sendo palpável. Há! Meu raio de sol, eu te sinto na magia de todas as manhãs orvalhadas que me ilumina, assim como teu amor iluminava meus dias, eu te sinto no toque da brisa leve a acariciar meu rosto nas tardes de verão. Eu te vejo, eu te sinto em cada estrela, nas madrugadas insones nessa falta de ti, eu te sinto no toque da alma. E assim eu prefiro pensar que você não é minha saudade, mas é só um coração que está distante e que vem com a chuva que cai e irriga meu coração de amor e o faz viver, enquanto espero me unir a você no além.
Jalcy Dias
A redação é viajar em sua memoria e criar personagens,montar uma historia.
Analisar o cenário e se a sentar com tempo,abismar a criação e elogiar o criador, e escrever sobre a vida e a ela da valor!