Melancolia
Vá Embora Tristeza!
Vá embora tristeza, saia de mim melancolia, peguem as suas coisas e fujam para longe de mim,
Quero regressar ouvindo algumas músicas, para os momentos que foram singulares e cheios de significados na minha vida;
Me sinto tão bem, quando dou uma rasteira na tristeza me divertindo com as lembranças que trazem saudades;
Como é gostoso fugir um pouco da realidade e viver dentro de milhões de abraços e beijos dados pelo passado com o acompanhamento de uma bela música;
Esse negócio de sofrer, passa, acaba, ele tem cura.
Toda dor , sofrimento
Todos os momentos ruins
A melancolia de vários dias
As lágrimas incontroláveis
O desejo de deixar tudo
Uma marca se formou
A partir de dores e horrores
Uma cicatriz , que lembra e diz
Tudo passou , você superou
Sinto que estou presa num mundo ou em um tempo que não pertenço.
As músicas causam-me melancolia e saudade de coisas que nunca vivi. Como se minha alma estivesse presa e perdida nesse século, com todas essas pessoas genéricas a minha volta.
Melancolia
Nas noites gélidas de Agosto
Em um lugar cheio, amontoado
Talvez o vazio mais cheio
Com apenas um zumbido que
Entra e mata o silêncio do ar
Aqui não existe tristeza
Nem a felicidade
Não há sentido estar aqui
Aqui um necrotério
Aqui se eu estivesse
Em um saberia?
Silêncio
Sinto a tristeza
Nesse deserto
Às vezes bate uma falta
Quem sabe melancolia
Mas é preciso adaptar
As mudanças e conduzir o caminho
De um vasto silêncio e suas direções solitárias
►Melancolia
Minha linda sereia de sonhos encantados
Hoje lembrei-me de tuas caricias
Hoje lembrei-me e contemplei o nosso belo passado
Adoeci, minha linda sereia, adoeci
Talvez eu não conseguirei terminar esta carta
Escrevi tantas, doces como o tocar em uma pétala
Tantas, que me fogem, com a pressa
De encontrar tua dona, linda sereia, minha dama.
Os meus dedos, outrora combatentes ávidos da solidão
Hoje estremecem perante o vazio dos anos sem ti
Em meu coração, sereia, ficara à vontade e, logo, se fora
Linda sereia, entristeço-me, sem limites
Às vezes acordo quando estou prestes a sorrir,
Por vê-la, linda sereia, em minha preciosa imaginação.
Lágrimas, fora tudo o que meu caderno recebera de mim
Borrões escondem dedicatórias, escondem minha aflição
Espero, linda sereia, que esteja à minha espera
Oh, minha linda sereia, quero senti-la
Assim como naquela breve primavera, que lhe fiz a promessa
Promessa aquela que se rompera com a tua partida
Ah, que desejo incontrolável de gritar o teu nome, em desespero
Envelheço abatido, triste, com apenas versos sofridos
Almejando reencontrar contigo, linda sereia, me condeno
Em te apreciar em devaneios, em ilusões feitas pelo tempo
Linda sereia, poeta não sou e jamais serei
Pois, sem o teu amor, me torno um ninguém
Linda sereia, sereia minha, espero que ainda me ame,
Pois te amo tanto, que consigo vê-la em quaisquer cantos.
Ontem presenciei uma cena tão bela, nostálgica
Dois jovens apreciando os campos floridos da praça
Prática essa esquecida, e levada pelo vento, uma lenda mística
Mas, minha alegria deu lugar a lembranças de uma vida perdida
Ah, se tu ao menos me enviasse cartas,
Como aquelas que outrora me alegravam, simples e descuidadas
Não se preocupando com erros e com as palavras.
Amarei você até que a última rosa toque o caixão
Paixão, deixarei para traz uma vida sem direção
Pois minha musa, minha sereia, se despedira sem prévia comunicação.
Escrevo, como sempre o fizera
E, em solo fértil, quebrarei minhas algemas
Meu amor, que saudade de suas peripécias
Que saudade de nossas conversas.
Escrevo, como sempre o fizera
Esperando abraçá-la novamente, minha doce donzela
Esperando abandonar este mundo de trevas,
E retornar aos braços de minha Bela
Despeço-me, por hora, de ti
Venha me visitar algum dia, sim?
Estarei aqui, na cadeira que grita sua velhice
Estarei aqui, assim como um dia você dissera, como um "cãozinho"
Querendo mais que tudo o carinho e, tenho certeza,
Que voltarei para ti
Minha doce e linda sereia.
Ondas de Aflições
Eu mergulhei em águas rasas
De profunda melancolia
Eu me afoguei em desespero
Nas ondas que o mar trazia
Por tormentas de devaneios
A tristeza me corrompia
Mas resolvi negar a morte
Não em função da sorte
Sempre mantive o preceito
De que nunca a temeria
E nessas ondas de aflições
Erros furavam o meu barco
Mas sempre me encontrei ilhado
Em areias de Utopia
Nunca olharam o meu lado
E no meu atual estado
Eles nunca me entenderiam
Minha mente em confusões...
Melancolia
Em meio a devaneios, acordei da utopia. Percebi que aquele mundo já não voltaria. Olhei para as portas trancadas do passado e faltou-me ar nos pulmões. Lembrei-me e cai pesada em torno do túmulo da memória.
A melancolia é companhia
A solidão é aquela antiga amiga
A racionalidade faz parte
O sentido é inexistente
E apenas sigo em frente
Levanto da cama
Faço o que dizem
E vejo eles sorrirem
E imagino como conseguem
Mas deixo de lado
Esse pequeno questionamento
E volto para minha realidade
Onde sei, que tenho a mim mesmo
Não importa
Se não são sonhos
Mas sim pesadelos
Meu amor me dilacera
Te venera
Suga minha energia e traz a melancolia da espera
Vem, me desperta
Desculpa flor, nosso amor é sequela
Sentimemto nunca foi suficiente
As circunstâncias é o que guia a gente
Nada conspira a nosso favor
São trinta dias de dor e dois de amor
Mas sempre me curo com o teu calor
Se te seguro, pulo no escuro
Tu tem o poder de me dar ar puro
Agora. Nesse instante. Respiro a dor.
Abnegar de você é
Desesperador
Vejo os olhos
Vejo o sorriso
Vejo o riso de alegria
Vejo a melancolia de alguns dias
Vejo o perfume mais lindo
Vejo que não vê como vejo
Vejo uma mente relutante
Vejo dentro de mim
Um sentimento lutando para sair
Mas vejo algo o sufocar
É a realidade a me controlar
Dizendo suavemente
Se continuar irá se machucar
Então não luto mais
Apenas escuto a voz do silêncio
É frio aqui , mas eu aguento
Violão,solidão,poesia,saudade,melancolía,fim de tarde e o mar,misture tudo e beba se nada acontecer beba de novo!
Tenho alma de Outono;
Sim, gosto de dias de chuva cinzentos de melancolia e inspiração!
De cheiro de mato colorido e de brisa levemente fria para refrescar a mente!
Não me julguem pela melancolia que carrego em meu peito, pois ela é o intrínseco no meu convívio humano.
É tão estúpida a melancolia que achamos nos matar agora mas que daqui meia hora já nem lembraremos mais!
às vezes parece que acendo uma clareira de alegria e extravaso toda a minha melancolia, como se achasse a cura... e numa bebedeira louca, desafio os beijos da tua boca...
A melancolia que no meu eu habita deixou de ser um inimigo e passou a ser aliada, uma aliada para as maiores e mais profundas reflexões da vida.
A ESTROFE FINAL
Para bem longe vou correr.
A essa melancolia não vou me prender,
Pois preciso entender,
Compreender
Que sorrir talvez seja melhor que sofrer.
A Melancolia…
É mágoa que assola a nossa alegria;
Tanta vez sem razão, por mal fazer;
Ser desejar que a tal, dá a valia;
Para em nosso Ser, se vir tão meter!
É um mal, que temos que erradicar;
Deste nosso tão curtinho viver;
Devido a ela em nós nada acrescentar;
Que não seja o alegre em nós inverter!
Por isso, vamo-nos afastar dela;
Antes que ela venha connosco dar;
Devido a tanta tristeza em tal ter!...
E viver esta vida curta e bela;
Com um dessa chaga, bom afastar;
Por dela, só sair o triste viver.
Com Alegria;