Mel
Não poupe sorrisos,
Adicione mel nas palavras.
A vida pode ser doce e encantadora
quando contribuímos doando carinho aos pouquinhos,
á cada olhar lançando esperança, transparecendo em si o amor e, plantando na alma um do outro
sementinhas de confiança.
AQUI TEM!
No nordeste você tem
mel de abelha e rapadura
tem pitomba e jaca dura
e tapioca tem também
pé de coco é um harém
caldo de cana e cajá
seriguela e araçá
macaxeira com guisado
tem cuscuz amanteigado
pra quem vem nos visitar.
É bem mais que uma claridade que expandia
É lua, cor branco-mel
Esplendidamente desfila no céu
Com o findar do dia.
Quando estiver triste, cansada ou desanimada... Respire! Pegue seus maiores sonhos, arranque seu melhor sorriso e diga para si: eu vou conseguir.
"Não confudamos menor preço com melhor preço, quase sempre o menor preço é muito pior que o melhor preço"
Que boca a boca tão perfeita
e em muito afeita a encantar
nos lábios, mar de doce mel,
da boca o céu faz desejar
Que sorte olhar! Que maravilha!
E a língua ilha pro beijar...
Quem vai provar vai de sobejo
achar no beijo o paraíso;
não tem o siso que dê jeito,
nem incisivo ao meio feito:
a boca tem molde perfeito...
Fado das Aias -
Introdução ao Fado das Aias:
"Eis que em Portugal, surgem caminhando melancólicas, no areal,
xaile traçado, vestidas de negro, as Aias da Solidão.
Mulheres que choram seus homens, junto à barra-Tejo, no cais da despedida.
Passam absortas, sombrias, solitárias, cantando a dor da separação na voz do Fado.
E há lamento, angustia e solidão ..."
IN O Último grito da Gaivota,
do mesmo autor.
FADO DAS AIAS
Traçámos nossos xailes no coração
junto ao Tejo neste cais da despedida
ai xailes, negros xailes, solidão,
herança que ficou dessa partida.
Por não ter um coração onde se acoite
o fado é um canto de incerteza
gemidos de guitarras pela noite
trinando nossas horas de tristeza.
Em horas de agonia sem razão
cantámos tantos fados que martirio
ai xailes, negros xailes d'ilusão
ai fados, tantos fados em delirio.
Tão longe do amor p'la barra fora,
por mares, navegando sem perdão,
deixaram tantas Almas em penhora
e fizeram de nós Aias-Solidão.
P.S/ O Fado nasce da saudade, a saudade da distância
e a distância do sonho de navegar ...
Assim como o mel suspende a vida e protege o beija-flor,
diante ao pólen dos seus dias, estagnando seu voar,
entre as rosas sãs dizente aos seus palmares das asas,
fascinando o abelhar de suas perguntas,
aos céus como, árvores solitárias.
Pra começar agora aceite a sua imperfeição e tire o peso dos seus erros. Se você gostaria de ser melhor - mas ainda não é - saiba que talvez você nem tenha estrutura pra isso agora. Acabaria fazendo merda. Então se aceite, aceite seu tempo, e compreenda também o tempo que cada um leva pra evoluir.
Se fortaleça nessa direção ✨
Lool lorpo
São,Caramelos de mel
Tacos e atacadores
Iscas de figado e fel
São lençois e cobertores
São nabos e nabiças
Cordeis e marionetes
Presuntos e linguiças
Triciclos e bicicletes
São,papagaios de papel
Bolas e bolinhas de sabão
Fisgas, de pau e de cordel
Penas, em leque, e de pavão
São ratoeiras e anzois
Policias e meretrises
Açorda d´alho e rissois
E umas sopas, de tolices
Cauteleiros e aldrabões
Varinas e amoladores
Carteiristas e intujões
Bancários e impostores
Andorinhas e gaivotas
Cangalheiros e caixôes
Pródigos e agiotas
Peraltas e pelintrôes
Pressagos e bruxaria
Seitas de todas as cores
Pais, nossos e avés Marias
Labregos e prégadores
São taxistas e porteiros
Palhaços e malabaristas
Abrem portas aos carteiros
saltimbancos e trapesistas
A neve cai, na minha rua
Veste-se de, um manto branco
Quando quizeres subir á lua
Sobe, em cima de um banco
Eu já vi um cego a ler
Um surdo a ouvir as notícias
Um maneta a bater palmas
Um coxo a fugir á policia
A chuva ,apodrece a vinha
O sol, queima o montado
A água alaga a vendima
E o calor azeda,o caldo
Quem bebe,para esquecer
Por um amor,que foi negado
Tornará sempre a beber
estigma de, ser seu fado
Vende agulhas e alfinetes
Esticdores prós colarinhos
Carabinas e Pistoletes
Ratoeiras, de passarinhos
É vendedor de bolinhas
Sorvetes e batata frita
Polvos com, e sem tinta
E petinga sem barriga
Tem carro,mas não tem carta
Tem cartão, tem dinheiro
É burro,mas não tem carga
É parvo a tempo inteiro
Valentim Casimiro
Nem sempre a vida irá te retribuir como você gostaria, somos falhos nas interpretações, então o melhor é não esperar nada, desta forma qualquer coisa se torna uma conquista.
💕Deseje aos outros o que você gostaria que fosse pra ti, pois assim saberá que vais ter sempre o melhor. Se coloca sempre no lugar do outro, assim saberá se está causando dor ou felicidade. 💕
Pingos de mel
Nuvens sombrias, rasgavam o céu.
Negras, escuras, tenebrosas!
Prenúncio de tempestades
Abriam-se as portas do Hades!
A lua assustada cobre-se com um véu!
Céu escuro, noite sem lua,
Sussurravam as estrelas adversas!
Escuridão opaca, incertezas...
Lentamente num compasso desacelerado,
uma chuva miudinha pinga no chão.
Som que vem do céu, acordes de piano,
dos teus dedos suaves, doce melodia!
Musica erudita, combinação perfeita de sons!
Inebriante...entorpece o coração.
Gotas suaves que fecundam a alma.
Carrega com ela as dores do quotidiano.
Ao amanhecer depois da chuva,
gotinhas de chuva misturadas com sol!
Desenha-se no céu uma curva
um lindo arco-íris pinta a tela celestial!
O cantar vibrante dos pássaros,
o cheirinho gostoso da terra molhada.
As borboletas que pousam nas flores cobertas de gotículas d`água.
Terra seca, ávida de amor
Gotas douradas, dádivas do céu!
Abençoada chuva que fertiliza a vida com pingos de mel.
Quando se come um pão de mel, alguns lançam fora, alguns se saciam.
Quando se alimenta do pão da vida, os que o rejeitam são lançados fora, aqueles que o recebem jubilam para sempre!
Muitos foram os dias
de uma vida sem céu,
perdido e amargo.
Mas agora as nuvens
Viraram o mel,
que as abelhas tanto falam.
Faço amor contigo no pensamento...
Mas o que eu queria mesmo era tocar sua pele, provar o mel do teu beijo... meu desejo é real, minha vontade intensa demais... então vamos fazer acontecer porque viver de ilusão meu bem já não está mais dando certo....
Zangaram-se as nossas almas, azedou o mel da sua boca, a lamparina que ilumina a minha paixão desvaneceu, saturou o movimento de acção, quebrou a taça de vinho bom, que loucura é a minha, o curso do rio interrompido e o pantanal sem escapatória, quero de volta o seu beijo bom escrito em cor de rosa entre lábios da minha boca.