Meio
Deus salvando os biomas e o Brasil pegando fogo e a mãe do ouro não é contos de carrocinhas pra levar a sorrir do sofrimento dos outros.
As crianças são excelentes multiplicadores dos conceitos socioambientais porque carregam ainda consigo o ímpeto por justiça e a ideia de um mundo simples, natural e fraterno que muitos adultos já esqueceram
AÍNDA BEM QUE NÃO SOMOS TODOS
Você já imaginou se todos fôssemos apenas turistas?
Só escolheríamos mostrar as partes boas, as paisagens perfeitas, os sorrisos fáceis. Não falaríamos do mendigo que, pela fome, é agredido no mercado por tentar levar um pedaço de carne.
Esconderíamos as estradas mal feitas, que não chegam onde deveriam, e as doenças que os hospitais não conseguem curar, apesar dos esforços. Focaríamos nas praças brilhantes e nos monumentos grandiosos, mas jamais mostraríamos as sombras, os cantos esquecidos, as lutas diárias de quem vive nas margens.
Ainda bem que não somos todos.
Porque como turistas, deixaria de ser nossa missão contar a verdade crua, de expor as feridas da sociedade. Mas é justamente dessas feridas que vem o real aprendizado, a verdadeira transformação. Somos todos, no fundo, mais do que turistas. Somos habitantes, parte de um todo que precisa enxergar além do óbvio, compreender a dor para poder mudar.
Sendo a felicidade
uma questão de estar e não de ser
quando afirmo que
sou feliz
nego a minha característica de ser,
quanto espécie humana,
que estar sempre mudando,
transformando-se por influência
do meio, das relações e da ações externas
ao próprio ser.
A escola tem que funcionar
como uma extensão da realidade
que o aluno encontra no meio em que vive,
para que ele encontre significação
no que aprende.
Se pegarmos uma semente de uma determinada frutífera, ela produzirá outra frutífera de mesma espécie, com as mesmas características, mas nós não somos frutíferas, logo, podemos ser diferentes ao ambiente onde nascemos, portanto, precisamos sonhar e sonhar sempre para continuarmos acreditando que podemos ser melhor e melhor o referido meio.
A destruição ambiental que se alastra pelo planeta não é apenas um problema técnico ou político — é, antes de tudo, um sintoma psíquico.
A forma como tratamos a Terra reflete, com precisão simbólica, a forma como tratamos nossa própria natureza interior.
As pessoas e o meio em que estamos inseridos nos influenciam direta e indiretamente, quer acreditemos nisso ou não!
Há pessoas que são sempre meio dia por mais que a idade lhes pese, enquanto outras que por mais jovem que sejam são eternas meia noite.
Que a vida é uma grande viagem para todos nós eu não tenho dúvidas. A única coisa que a faz diferente é o meio de transporte: para alguns é feita em pau de arara e para outros em avião de primeira.
O passado é um meio de transporte perigoso que além de nos afastar do presente, não chega em lugar nenhum.
A vida exige muita maturidade, mas também serenidade!
Nos faz sofrer com os extremos e nos ensina a viver no meio termo.
Ficamos mais conscientes, valorizamos o essencial.
Futilidades são para amadores!