Me Sinto Perdida
Sinto como se estivesse flutuando em um vazio sem fim. Cada dia parece uma repetição do anterior, e a sensação de que nada importa me consome. As coisas que costumavam trazer alegria parecem distantes, como se pertencessem a outra vida. A falta de motivação é uma sombra constante, e me pergunto se há algum propósito nesse mar de indiferença. O que me resta quando a esperança se esvai?
Eu sinto que sou um barco velejando em constante maré brava sem direção.
Eu sinto as vezes que o mar aonde meu barco faz morada por vezes parece que vai me afogar.
Revira, revira, revira e remexe será que vai naufrágar?!
Respira garota, foi só uma tempestade aguento firme pois a calmaria é breve e logo a fúria irá voltar.
Eu já não sinto as minhas mãos, os meus pés ou qualquer outra coisa
É como se a morte viesse buscar o meu exterior
Me perturba não sentir mais a dor da existência,
Me angustia ter somente o frio da morte como meu cobertor.
Eu anseio pela partida,
Olho sempre pra trás pensando no meu possível futuro de vitórias
E acabo esquecendo de toda turbulência do meu presente
Já não tenho forças,
Na verdade
Eu já não tenho nada
Meus objetivos são tão vazios quanto os meus sentimentos
E as minhas companhias são apenas as vozes que gritam inquietantemente
Estou perdida e já não quero me encontrar,
Estou cansada
E anseio apenas pelo sono eterno
Vago friamente pelos cantos, desejando apenas o meu final
Meus pensamentos já se sucumbiram ao vazio
E os meus olhos,
Cada vez mais cerrados,
Doem a cada alvorada
Rogo pelo dia em que estarei
Quieta,
Pálida,
Morta
Rogo pelo dia em que o silêncio se tonar-se-á real
Como tanto almejei
Rogo para que o meu desejo mais egoísta se concretize,
Pondo fim ao meu desalento
Me dói não conseguir sentir nada além de ânsia,
Enquanto aqui escrevo o meu escárnio
E assim encerro o meu mantra infinito,
Em que anseia pelo seu fim eterno.
Sinto que não me conheço mais
Esse é o preço que pagamos
Quando amamos sozinhos
Cada noite, meu olhar encontra o mar
Ao amanhecer a chuva continua a cair
Parece uma verdadeira tormenta
Amar sem correspondência
É um ato suicida
Conheci o amor aos 20
Desde então, os dias são escuros
Descobri o amargo gosto da rejeição
E a dor de não ser amada
Meu lugar no mundo
Não sinto que estou onde deveria estar;
E mesmo que pudesse estralar;
Os dedos e ir pra qualquer lugar;
Eu ainda sim me sentiria no lugar errado;
Estou em busca da minha felicidade;
E me sinto perdida nessa grande cidade;
Do mesmo modo que me sentia perdida quando era na pequena cidade;
A real verdade;
É que eu não sei qual é o meu lugar no mundo na realidade.
Sinto-me perdida na imensidão de meus pensamentos.
Sinto-me como se eu não fizesse parte deste mundo, não sei explicar bem como é estar dentro de mim, mais de uma coisa tenho certeza, é um suplício ser quem sou na era de meu tempo.
Todos os dias travo grandes batalhas dentro e fora de mim, obrigando-me a assistir meu próprio massacre, e assassinando minha própria existência por não ter forças para lutar contra toda esta fusão de sentimentos conflituosos.
Este amor transbordante que me dilacera é uma tortura sem fim, este amor se tornou o pior dos carrascos de minha existência.
Como viver em um mundo onde não se tem como dividir tão imensurável amor?
Quero me livrar de todos estes meus sentimentos perturbadores que me aprisionaram a prisão perpétua dentro de meu próprio “Eu”.
Sinto um turbilhão de sensações e sentimentos que me queimam como lavaque flui das chaminés vulcânicas e que devasta-me.
Quero me libertar, aprender a voar, quero ser livre, quero esquecer quem sou, quem fui e quero apenas ser e voar.
Ser livre dentro e fora de mim....
Autora A.Kayra
Felicidade Bipolar
As vezes eu me sinto tão sozinha, tão perdida, tão triste... E nesses momentos, quando penso nas últimas vezes que me senti feliz, a minha felicidade parece uma realidade inventada onde para me sentir feliz só dei atenção ao que me traria felicidade e ignorei o que me deixaria infeliz.
Outras vezes me sinto completamente feliz, mesmo sozinha me sinto acompanhada e segura, me sinto completa só de lembrar do meu amor, tudo a minha volta faz sentido e me causa satisfação. Nesses momentos, quando penso nas últimas vezes que me senti triste, a minha tristeza parece caprichosa, exagerada e sem motivação, por vezes parece até absurda! Foi aí que me surgiu uma dúvida: SERÁ QUE A MINHA FELICIDADE É BIPOLAR?!
Sinto-me perdida, sem rumo tomar, qual lado da estrada
caminhar?!Mas creio que meu DEUS um destino há de
me orientar.
SEIXOS E PEDRAS
Sinto-me perdida nos meus lençóis de seda
Onde tudo é suave e envolvente em contrastes
Venho do ventre de minha mãe do barro escuro
Sem fazer mal a ninguém ou roubar coisa alguma
Apenas aprendi da vida o que ela não me ensinou
Aprendi a ver, a sentir, a cheirar, a tocar, a sentir
Através do desbotar das flores em cores lavadas
Pelas lágrimas da chuva, a sorrir e nas folhas a cair
Escondo o coração num abrigo da forte tempestade
Um corpo que deambulante ao acaso na sentida alegria
Que vive todos os dias num ser amado da felicidade
Por isso quando eu morrer já não me pesará a terra
De seixos, de pedras, de fragas, das flores que alguém
Terá deixado frescas ou secas, quem sabe, eu não sei
Eu sei que venho do barro escuro, da terra fértil talvez Assombrada, esquecida do ventre da minha querida mãe.
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Onde esta você?
Hoje sinto falta de verdade nos sentimentos...
Verdade que foi perdida pelo caminho
Verdade que antes via em todos os lados e que hoje
já não existe mais.
Verdade aquela na qual podíamos confiar quando alguém dizia
“Eu te amo”, podíamos sentir a tranquilidade na alma e dizer “ Em fim te encontrei!”
Alguns poucos sortudos hoje em dia conseguem sentir isso, pois se tornou comum amar o que esta perto, mas bem ao lado, pois se foge de nosso olhar ...lá se foi o amor!
Procuro a verdade da vida, o sentido do amor, a sinceridade no olhar...
Ah o olhar ...como ele nos falava antes, mas agora apenas expressa o desejo de confundir os outros.
Sinto falta do toque suave, com intuito de sentir a pele e não o toque malicioso que se tornou tão comum por aí.
Vivemos um tempo em que a vida se tornou fútil o corpo virou instrumento, o amor vergonhoso e o carinho desconhecido.
Hoje as pessoas não amam com o coração e sim com a razão.
E isso lá existe? Não, claro que não!
O amor não precisa de razão para existir, ele apenas nasce e cresce e se torna tão forte que nem o mais racional dos humanos é capaz de entender.
Conclui que nos dias de hoje o amor morreu e o que sobrou foi apenas uma humanidade deprimida e obcecada por mais e mais atenção.
Para que tento desejo de atenção se quando a temos desprezamos?
Prefiro viver só a conviver com tanto desprezo pelos sentimentos.
O mais triste é que por mais que queiramos mudar e amar de verdade, não dá, pois a cada pessoa que passa por nossa vida, nos tira um pedaço do amor que poderíamos ter sentido.
Concluí que o amor, que antes era somado, hoje esta sendo subtraído em todos nós e a cada dia que passa ele esta deixando de existir.
Não fique triste com tudo isso, apenas observe todos que estão a sua volta, pois dentro dessa pessoa poderá existe o mesmo vazio que existe dentro de você.
Aprenda a amar sem esperar nada em troca, pois só assim será possível encontrar …
A verdade nos sentimentos..o verdadeiro SENTIMENTO!
Tem horas que me sinto tão perdida, tão só. Mas quando olho para o céu sinto algo especial, sinto Deus! Obrigada Senhor por nunca me desamparar, e por demostrar seu amor por mim no simples toque do vento. E mostrar que os problemas não são nada quando se tem seu esplendoroso amor.
Sinto que ainda permanece aqui, um pouco da mariposa perdida no caminho que fui… eu fui. Segui a pé a estrada da nossa despedida, sem lenço no bolso, sem nenhum vento para soprar a direção. Passando por todo o espinho que insistiu em me açoitar, com a mala tão pesada que me exprimia a coluna, com a vida tão frágil que sem ver, meus pés se molhavam com minhas próprias lágrimas. Virei estátua de sal, parei só pra olhar em teus olhos uma vez mais, um sonho a mais. Permaneci, intacta, como a mariposa que não consegue mais bater as asas, tão maleável, tão diminuída a nada, uma poeira… que a gente varre e deixa longe, tão longe…
Permaneci, com o retrato de nossa história, com as fotos empoeiradas, preta e brancas agora, com o som de um martírio não mais dividido, com o adeus. Só o adeus. Permaneci, com o retrato do que você era, só olhando, como se eu pudesse resgatar o teu sorriso, o teu olhar caído encima de mim, você. Esperando só um pio de respiração que viesse da sua alma, mas perdi.
Eu fui, estátua de sal, que espira teu sorriso em troca do amor, que congela a vida pra viver em outra hora, que congela o tempo porque, às vezes, ele é triste demais… perdido demais. Fui, o desenrolo de toda a canção que os poetas um dia, escreveram, só pra mostrar com outros olhos a vida que passava atrás da porta, lá fora, o dia que se abre por trás do sol, porque viver é mais. Maior que toda a obrigação que esfregam no nosso rosto, maior que todo o bater de pés, maior que todo o cansaço, que todo o tempo congelado, que todo o estrago, que todo o abismo que vive dentro de nós. É maior do que a vontade de parar, e se tacar no buraco e esperar a chuva para morrer afogado. É maior que ser uma mariposa e perder as asas. A vida, amor, sempre foi maior que eu. E sempre será maior que nós.
Porque a saudade nunca te fará reviver o passado, nunca me fez, nunca me restou nada do que eu tanto amei, senão lembranças. E nenhuma delas totalmente intactas. Pois a verdade de toda essas horas em que nos desesperamos, é que perdemos. Perdemos, essas tais lembranças de que falei, perdemos, alguns laços em torno dos dias, perdemos a nós mesmos em certas épocas, ou pra toda a vida. E nunca mais achamos, nunca mais conseguimos encontrar o verdadeiro eu que se escondeu em algumas das inúmeras estradas que trilhamos. Perdemos… o caminho e a força, hora ou outra, a coragem. Só pra mostrar que somos grãos de areia, cinza… etceteras.
E no fim, só a alma sabe o quanto permaneci, com minhas asinhas quebradas, com meu amontoado de malas. E mesmo com as horas sufocantes tentando catar pedaços de mim perdidos pelo caminho, eu ainda, mantive a respiração. Pois você sabe, quantas coisas a gente perde no meio do caminho… dentre elas, o coração.
O que eu sei é tão pouco
Que às vezes me sinto
Criança crescendo
Formiga perdida
Abelha sem rainha
O que eu sei é tão pouco
Que muito me perco
E nunca me encontro
E o que eu achava saber
Hoje sei que só acho
Me sinto sozinha, perdida no mundo
Não consigo mais viver
Tento encontrar uma saída mais não consigo
Você me maguo e machuco muito
Não aceito desculpas
No meu coração só a dor mais nada
Você despedaçou ele até o fim
E agora ele ta morto
E não posso mais fazer nada..
Só chorar é o que me resta
Eu me sinto meio perdida no tempo. Meio sem pra onde ir. Aqui, eu sei que não é o meu lugar.
Quero sair em busca da minha missão, dos meu sonhos. Antes que eles fujam pra longe.
Mas eu não sei por onde começar, por onde procurar... Só sei que tenho que começar agora. Antes que seja tarde.
Me sinto perdida. Acho que vazia. Eu não sinto nada. Tipo... não me importo mais. Com nada, com a escola, comigo mesma, com as pessoas aqui