Matar por Amor
Vou por aí,
com a lua a me seguir...
Pensamento em você,
confiante em te ver.
Vou matar o meu desejo,
tendo a certeza que o amor
é nosso segredo!
Retornar a um
relacionamento
mal curado,
por carência
ou conveniência
é, o mesmo
que querer matar
dois corações
com uma
pancada só...
Eu nunca falei
do meus
sentimentos
da boca pra
fora.
Na verdade
eu quase
nunca falo
dos meus
sentimentos.
Escrever
é muito fácil.
Não tem
destinatário...
Sempre tentei
compreender
o que estava
sentindo
e, somente em
casos muito
especiais,
externá-los.
A meta é
sempre ser
o melhor.
Nem sempre
posso ser inteira
como gostaria,
mas sempre doo
a minha melhor
metade,
que também
pode ser
o inteiro que
eu tenho...
Causar
desafetos
me afeta.
Me inquieta.
Principalmente
se for a alguém
especial pra mim.
Mas eu sei
de mim:
eu não preciso
provar nada
pra ninguém.
O Universo
que me sonda
e conhece as
minhas intenções
e o meu coração,
é o mesmo que
te conhece também.
Minha alma
é limpa
de qualquer
trama maldosa.
Mas não estou
livre de cair
nas ciladas
que armam
contra mim.
É difícil sentir!
De todos os males que é preciso evitar
O desvio de caráter é o maior deles
Não por matar o corpo físico
Mas por corromper a alma
Mortifero
Nunca fui assassino, Mas compreenda o meu temor, Quero matar a saudade, Antes que eu morra de amor.
Fui condenada por Matar.
Esta feito. Terminado .
Sempre achei que os finais eram rápidos, um golpe certeiro no peito e pronto, acabou, mas acabou para quem se esse pode ser apenas o início do termino, quanto tempo leva eu também não sei, mas ele se inicia com uma decisão.
Eu fui condenada por matar, mas antes escolhi morrer, desaparecer aos poucos, a medida que a força acabava meus labios sorriam, estava mais perto da morte o quanto podia, a dor da alma se aliviava enquanto a pele sofria, esquecer a própria história, deixar-se apagar as próprias conquistas, viver o outro enquanto de si próprio esquecia, uma alusão a realidade, ver por outros olhos o quão lindo esta o dia, estar perto, tão perto que já me sentia dentro , ofuscada pelas asas que protegem e não te deixam ver , surda pelo barulho que ensurdece e não te permite ouvir , calada pelo incômodo de existir.
Algo vai te olhando e observando , até que uma voz te sussura de perto " você tem mais uma escolha" , desta vez quando tive que escolher entre matar ou morrer , escolhi matar , matei para me manter viva, foi em legitma defesa, mas será que o juiz acredita?.
Comecei sufocando aquela voz que ainda dizia que amava, adentrei profundamente as lembranças que machucaram, deixei suas feridas expostas e fui envenenando diariamente os sentimentos , abri a janela do meu Eu , o sol entrou e eliminou a escuridão, consegui ver o que me apodrecia.
Após longos dias , percebi a casa interna mais limpa e bonita , porém estou condenada , precisei arcar com o alto preço, minha condenação não é a prisão cheia de grades, mas viver a realidade com o peso das escolhas que fiz.
Dariamente mato as lembranças de algumas histórias , porém já não sei o que foi verdade e o que mente cria.
Só aquele que tem depressão sabe como é difícil na inação, matar um leão com as próprias mãos, com medo e na solidão.
Resolve se armar
e vai com o que tem
se capacitar para matar
a saudade
que ligeira sai do laço
quando num abraço
ela diz:
meu bem
que bom que você chegou...
"" Não matem a poesia
somente se quiserem e por ironia
matem (ou tentem matar) a ilusão que molda o poeta
matem o sonho
porém, não matem a poesia
Ela é única, verdadeira
se entrega sempre por inteira
principalmente quando quer namorar
por isso peço
não, não me matem na poesia
antes despejem criticas
as elas dou valor e aprendo
vejam que mesmo assim não me rendo
ouçam minhas súplicas
mas, por favor não matem a poesia
sem ela eu não saberia viver
ela é a dona do meu coração...
"" Fui na tua fonte, matar a minha sede
te achei, donzela na cor da terra
assanhei
foram teus seios que atiçaram instintos
sacanagem à parte, quis te molhar de amor
salivando tudo, inclusive o mudo paraíso
que tintilava, banhado pela alma sedenta
se fizemos amor, claro que sim
tentamos a noite inteira...
Amar-te com as tuas mãos ao redor da
minha cintura, não é vã loucura;
é querer matar a sede contigo
no ribeirão da ternura.
Amar-te gravitando ao redor de mim,
farejando como animal selvagem
o teu cheiro não é um pecado inteiro;
é ser argila nas mãos do oleiro.
Amar-te é deixar você me modelar
ao teu jeito, não que eu não tenha jeito;
é querer estar a cada dia mais próxima
do que é o amor perfeito, e bem feito.
Amar-te nas nossas danças de corpos,
na comunhão de sonhos,
na conjugação de gostos,
não será doçura ao léu;
é um convite para tocarmos o céu.
A sociedade está precisando de um grande incentivo para se educar afetivamente para não matar e nem morrer por amor.
Devemos nos vestir como manda o figurino, fazer amor com ou sem vontade, matar em nome de fronteiras, desejar que o tempo passe rápido e a aposentadoria chegue logo, eleger políticos, reclamar do custo de vida, mudar de penteado, maldizer os que são diferentes, ir a um culto religioso aos domingos, ou sábados, ou sextas, dependendo da religião; e ali pedir perdão por nossos pecados, encher-nos de orgulho porque conhecemos a verdade, e desprezar a outra tribo, que adora um deus falso.