Máscaras
A falsidade humana é uma miragem de sinceridade, onde máscaras ocultam a verdade e a honestidade se perde na encenação.
"As máscaras ocultam o rosto, mas não a alma. No jogo da vida, como no baile, o que importa é o que escolhemos mostrar – e como escolhemos agir."
Autoconhecimento é um ato de coragem. É despir-se das máscaras, encarar as sombras e abraçar quem realmente somos, com falhas e potenciais. Não há força maior do que a de alguém que se conhece, pois esse é o primeiro passo para transformar dores em aprendizados, dúvidas em certezas e sonhos em conquistas. Quem mergulha em si mesmo descobre que as respostas que busca no mundo sempre estiveram dentro de si.
I.Vivemos em um mundo de baile de máscaras...
"Eu escolho usar máscara para desafiar a ideia de que precisamos ter um rosto ou uma aparência bonita para promover nosso trabalho ou nossa arte. Por trás da máscara, qualquer pessoa pode estar, e com coragem podemos ser quem realmente somos sem mostrar o rosto.
E sabe o que é realmente importante?
Com dedicação e estudo, você pode conquistar a atenção e ser ouvido, mesmo sem revelar seu rosto."
Conclusão: Que nem tudo que aparenta é, não confie em rostos com maquiagens e sorrisos e abraços .
YakuzaMoon § JWC Autism
Na escuridão da realidade, falsidades se ocultam,
Deslealdades se disfarçam com máscaras de carinho.
Bênçãos são proferidas com lábios de perfídia,
Maldições se escondem em palavras de agonia.
O coração é um dédalo de ilusões,
Onde a verdade se perde em labirintos de silêncio.
Quem é o enganador? Não se sabe,
Só o tempo revela o que a alma dissimula.
Tayna Cutrim
16.12.24
Pensamento.
Queria escrever coisas bonitas
Sobre você, sobre nós.
Mas agora as máscaras caíram
E não há nada bonito aqui.
Apenas dor e feiura.
Não me resta mais nada
Para escrever.
Sou poeta e você roubou
Todas as minhas palavras
E rimas bonitas que eu escrevia.
O deserto e as três verdades…
O deserto é mais do que um lugar; é uma revelação. Não há máscaras sob o peso do sol, nem distrações que amortecem a dureza da existência. Ao atravessá-lo, você descobre três verdades que, até então, eram meras sombras de ideias: quem é amigo, quem é você, e quem é יהוה. Cada uma dessas verdades surge como uma miragem que, ao invés de enganar, desvela.
O amigo, no deserto, não é aquele que caminha ao seu lado, mas aquele que permanece mesmo quando a jornada parece interminável. É ali que a palavra “aliança” ganha corpo, onde vínculos forjados no conforto das cidades desmoronam diante da areia movediça da adversidade. O amigo verdadeiro não oferece promessas vazias, mas compartilha o silêncio do cansaço, a água escassa e a esperança persistente. Essa descoberta não é suave; é uma peneira implacável que separa o ouro da poeira.
Depois, o deserto volta seus olhos para dentro. Quem é você? A pergunta ecoa como o vento entre dunas, insistente, desconfortável, impossível de ignorar. No isolamento, sem os adornos do mundo, você encara sua essência. Suas forças e fraquezas emergem com brutal clareza; seus medos, antes disfarçados por conveniências, tornam-se companheiros constantes. O deserto não aceita dissimulações. Ele te obriga a reconhecer o que você carrega e o que te carrega. É um espelho que não reflete a imagem que você gostaria de ver, mas a verdade que precisa enfrentar.
E então, quando todas as ilusões se dissipam, resta apenas o silêncio. É nesse vazio que você encontra יהוה. Não como uma voz audível ou uma figura tangível, mas como a presença que preenche o que parecia estar perdido. Ele não surge como resposta direta às suas perguntas, mas como a certeza de que o caminhar tem sentido, mesmo que você não o compreenda por completo. O deserto, afinal, é a metáfora da existência: um lugar inóspito onde a fé é a única bússola confiável. É ali que se entende que יהוה não é um conceito distante ou uma ideia abstrata, mas o próprio sustento que mantém a vida nos dias mais áridos.
Sair do deserto é sair transformado. Amigo, identidade e divindade deixam de ser apenas palavras. Tornam-se verdades vividas, não porque você as escolheu, mas porque o deserto o escolheu para aprendê-las. E, ao final, a poeira que ficou para trás não é sinal de perda, mas de tudo o que foi refinado.
BAILE DE MÁSCARAS
Carnaval e fantasia
Fantasiam carnes nuas
Vestem sóis e vestem luas
Toque em peles – a folia.
Choram almas nestes dias
Corpos sorrindo nas ruas
Choram almas n´ alma pura
Senta a pua e ela arrepia.
Faces por rouge pintadas
Peles em pó escorridas
Que empoçam nas madrugadas
Como máscaras sem vida
Que na quarta malfadada
Das explosões em subida
Sobram chamas apagadas
Bailam cinzas na avenida
Nas almas desmascaradas.
Texto de Ton Jófer.
Direitos autorais reservados.
O mundo é real as pessoas que são falsas. Usam máscaras e escondem através de religião omitindo o que realmente são de verdade. Fingem construir uma stairway to Haven ao mesmo tempo que fazem a pavimentação de uma Highway to hell.
O medo das pessoas é o véu cair ou as máscaras caírem e mostrar a verdade que não está oculta.
São as pessoas que se escondem da verdade.
"Não importa quantas máscaras você tenha, aprendi a reconhecê-lo pelo olhar e não pelas falsas atitudes.”
Tem pessoas que anda o ano todo mascaradas e nem no carnaval são capazes de tirar as máscaras para mostrar sua verdadeira face.