Mario Quintana fim e Começo
ser mãe é estar num tribunal com leis amaras ao coração
mãe é das poucas que sabe contar como é que se costura a magoa da vida
sentindo que polir os filhos é estar em constante pânico e amor sempre a descarregar da
alma.
Saudade é um pote cheio d'água
Que transborda a pureza do meu ser
subestima minha rima, minha alma
e me deixas, só pensando em você
Sem palavra desgraçada
Eu sou acolhedor da antiguidade, sim digo te esta verdade
Ainda peço tudo à deus: é que falo com os passarinhos
Dou banho nas flores murchas e missa aos meus demónios
Ainda rezo poesias aos deuses impoluto que cagam na sanita dos poetas.
Pode parecer estranho, tenho medo do amor e cheiro das flores
É que já colhi tantas coisas murchas nas antiguidade
Até desdenhei dos casais, Romeu e Julieta e outras concubinas turbinadas
Eu prefiro ser uma novidade fora deste novo é que tenho saudades de te
Tem sido difícil de falar a palavra desgraçada
A não ser o que ele poderá chamar
Oh, desamor
Tens toda a razão
“Eu sou estranho sim, eu sou útil quando estou sozinho”
Penso em te, sozinho, eu te desejo sozinho
Sozinho, provavelmente descobrirei que te amo desgraçadamente
Em silencio em palavra mutante que apodrece
É que é difícil aceitar essa tua falta em constante apoderamento.
Não esperas pedidos de desculpas da minha parte
É que tenho medo de contemplar na tua paz
Me mergulhei no pessimismo dos escritores
Tenho visto e descrito momentos de horrores
Sobretudo pensar em te perder a frente do vazio dos teus lábios e rosto.
É mais um dos meus piores pesadelos que vivo e em dose forte
Porque eu sou humano e sofro, sim sofro sem pensar que é por te.
Já há tantas estações que dormimos longe um do outro
E a minha ânsia tresanda como um esgoto tapado
Ou uma boca que fermenta beijos ou rosas murchas
Provavelmente terei de te dizer que triunfaste,
Venceste corajosamente no desafio do teu próprio
Desvios cardíacos, não importaste com o bom-be-ador de sangue
Ao ganhar o meu próprio coração conservador que não fala eu "te amo"
Que vale o amanhã ao teu lado
Se o dia tem que ouvir a palavra magica, e um eu "te amo" com efeito rouco
Nos dias que estará contido, quero soar tão pouco,
"anciã de mindigância".
Pai dos pais
Durante grande parte de nossas vidas, são nossos pais que tomam as decisões mais importantes de nossa existência. Decidem onde iremos estudar, que médico iremos nos consultar, pra onde será o passei de domingo, dentre outras atividades menos importantes, as quais nem precisam ser citadas aqui. Mas, em determinado momento da vida, os papéis se invertem, será depois que todos os filhos tiverem sido criados, quem sabe até os netos já terão dado suas caras por esse plano de existência. Acabamos virando pais dos nossos pais, e sim, eles são levados, teimosos, e as vezes comportam-se como criança, levamos desvantagem nessa inversão, pois quando era nosso tempo de obedecer, nossa fragilidade, imaturidade e desconhecimento de mundo nos deixava totalmente a mercê deles. Não coma isso, não coma àquilo, já tomou o seu remédio? A vida nos prega peças, fica a nosso critério contemplar cada momento que a nós nos é apresentado.
Na impossibilidade de sermos imortais nos foi dado a oportunidade de transferir nossa carga genética e assim sempre existirá um pouco de mim, um pouco de nós por toda a eternidade!
VOCÊ FAZ SUAS ESCOLHAS
Certa vez uma menina implorava à mãe, para ir brincar no parque. Sua mãe dizia que não. Mas, de tanto a filha insistir, ela disse: Você só irá se você molhar a roseira que está quase seca e eu não posso ir molhar agora.
Sem pestanejar a garotinha respondeu que SIM. Que molhava. E assim, a mãe consentiu com sua saída.
Ansiosa pela brincadeira, a garotinha saiu correndo e foi para o parque, com o pensamento de molhar a roseira quando voltasse da "folia".
O dia estava quente e a roseira, com a intensidade da temperatura alta, foi secando até que a única rosa que tinha, definitivamente morreu.
No final da tarde, já anoitecendo, a garotinha voltou, entrou em casa feliz por ter se divertido, falou com todos, jantou, tomou banho e dormiu bem tranquila.
Na manhã do dia seguinte, quando a mãe foi ao jardim e percebeu que a roseira não havia sido regada, que estava seca e completamente morta.
Do jardim, gritou pela filha. Assustada, a garotinha lembrou que não tinha molhado a roseira que sua mãe tanto adorava. Saltou da cama desesperada para tentar fazer o que havia prometido à sua mãe no dia anterior.
Porém, ao chegar de pijamas no jardim, encontrar sua mãe e ver a roseira seca, implorou mentalmente para que ela pudesse viver novamente. Mas, isso já não era possível.
Chateada, a mãe disse: Está de castigo! Vá para o seu quarto e fique lá até que eu ordene. Você permitiu que roseira que eu mais adorava morresse. Pensou apenas em você, nas suas vontades e brincadeiras. Não levou em consideração tudo que faço por você. Entre! Ordenou.
Virando-se para adentrar na casa, triste e chorando, ela foi para o seu quarto e por lá ficou. Sua mãe, magoada, levou dias para poder perdoá-la. Pois, o que para muitos poderia ser apenas uma rosa. Para ela havia um valor sentimental.
Moral da história: Na vida você sempre faz escolhas. Em algumas, tudo correrá bem e ninguém será magoado. Noutras, você se sairá bem e magoará alguém. Já em outras, é você que sairá magoado.
Lembre-se: Você faz as suas escolhas e, sempre, será responsável por elas.
Que você faça boas escolhas.
Porque poucos entendem que é necessário aceitar o tempo e ao invés de se adaptarem e se conformarem, estes poucos e tão somente estes poucos, se controlam e mantém acesa em si a chama da revolta e da inconformidade à ponto de mudarem o mundo onde vivemos - somente estes poucos.