Marginal
O POETA MARGINAL
Nada é por acaso:
Música, poesia,
teoria literária.
Por acaso:
será pecado
ser poeta marginal?
O marginal não é uma vítima da sua sociedade, mas um produto. A marginalidade é como um agente transmissor da praga moral chamada corrupção, que atinge todos os indivíduos de uma sociedade. E os poderosos são os desenvolvedores desse vírus avassalador.
#th_historiador
Minhas habilidades não podem se limitar à rotina.
E buzinar uma marginal poesia não retrata a mais autêntica rima...
IX – Caso Democracia II
Dá-lhe paz moribunda à dama marginal, sê-lhe bom filho e devota-lhe sentimento virtuoso.
Provai, e vede que no dia de tua necessidade te será por penúria e agravo.
E tu, criatura do sentimento, conhecerás o rebento de tuas chagas, o biltre de vida artificial, o qual sem nome, nem rosto, figura o senso.
Marginal é quem vive as margens da lei.
Levanta calúnias ou faz uso de fake news, rachadinhas, intolerância, racismo, sonegação de impostos, golpismo, milícias, xenofobia, intolerância, atenta contra a democracia ou instituições. Quem defende ou concorda com isso é também marginal ou cúmplice, como preferir.
Apenas 5% das pessoa locais ou até menos fazem parte de alguma atividade marginal, e ainda são chamados de vítimas da sociedade e eu me pergunto, e os outros 95% são chamados de que , aqueles quem nasceram no mesmo lugar que os 5% aqueles que lutam que acordam cedo que enfrentam sol e chuva e não se rendem aos caminhos sorrateiros da vida , esses são o que , será que o conceito de vítima da sociedade está confuso e mudado, qual é o plano por trás disso , será que chegamos ao ponto de não perceber que as vítimas os verdadeiros oprimidos da sociedade de fato são os 95% porcento
No contemporâneo o conceito de liberdade derivou de forma marginal errônea para irresponsabilidade.
O amor é sorrateiro, ele tem um quê de marginal, Quando o amor surge é derradeiro, ele reina sensual...
Poesia Marginal
Onde a falta de amor
sempre nos desafia,
A minha poesia há
de ser a tal marginal
que derruba a letargia.
O advento da internet em todo planeta propiciou o crescimento marginal de uma maior população de personagens e pseudo profissionais do que o cadastramento natural e oficial de trabalhadores e de pessoas.
Bia
Ela é linda !
Me apaixonei assim que a vi
Beatriz é o seu nome
De longe ela diz .
Te tenho perto com suas palavra
s Semeadas de anseio .
Menina que me trás desejos
Amiga que não vejo .
Bocejo a noite
Ela não me deixa dormi
Com palavras desnudas
Assume formas que com minutos tira líquidos de mim .
O Rio é logo ali
O encontro está marcado
Mas cuidado
Não terei pena
Nem dó
Assim que te despir !
ÁRIA PARA AS REPRESAS DE SÃO PAULO
Naveguei por tuas entranhas
Me arrebentei em tuas curvas
Me molhei no teu centro
Bebi dos líquidos teus
Mergulhei, pulei, me diverti.
Fui inocente ao teu encontro
Amei sob os teus olhos.
Perdi amigos e quase irmão no teu dorso. Chorei as mágoas dos esquecidos.
Naveguei na esperança
Mergulhei em busca de paz
Descobri tua história, tua criação
Percebi tua importância,
Passei a cuidar ainda mais.
Vi teu nome batendo asas
Rubras asas de teu Guará.
Alimentei minh’alma, meu corpo.
Saciastes a sede de muitos
E não pedira nada em troca,
Mas aqueles que de ti beberam
A esqueceram.
Ficaste triste
Desabastecida de esperança
De chuva e de cuidados.
E teu corpo espalha-se
Por minhas periferias
Pelas margens de minha cidade.
Encontrarás rios-mares
Nas noites frias e quentes
Desaguará nas válvulas dos desperdícios Será beijada pelo céu
Em dias de chuva
E aquecidas nos dias de sol.
Silenciosa eclusa de minha vida
Cuja paisagem me enche os olhos na alvorada
Teu gigante corpo sobre as cidades
Trazem as histórias do século XX
E o desprezo do XXI.
Minha esplanada líquida
Que de tão importante
Far-se-á em ouro.
Mas mais importante
São os ouros de vidas
Que por ti clamam.
Pela falência cada vez mais grave do cenário politico e institucional brasileiro, o povo órfão, agonizado e revoltado desabafa em tudo e em todos.A sociedade dita civilizada, descaminha.
PARE! Onde vocês pensam que vão?
O salário não vem.
O trem parou, o hospital fechou a empresa mudou.
A escola os alunos abandonou porque o professor se revoltou.
E a comida acabou!
A multidão se exaltou.
E a disciplina do poder nos prendeu e condenou.
(Desilusão)
Ser poeta é uma chatice
Incompreendido
Compreende a tudo em redor
Mas não consegue
Se compreender
Solidão de ideias
Quase sempre
vê a poesia sozinho
Vegeta em meio a utopias internalizadas
Caminha de costas
Sozinho
Na contramão
Ninguém quer saber o que senti o poeta
Ninguém quer saber de nada
Que flua do oceano das ideias
Esse papo de ser
Sentir
E blablablá ...
É tão distante
Tão obscuro
Tão platônico
O amor pela poesia.
Pintemos o rosto para encarar com humor
Essa vida vazia cheia de tanta dor,
No picadeiro se encena o caos social
Meras marionetes em crise existencial...
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