Mares
Waves.
Chorei rios, e senti mares de angústia por não saber onde estava o meu amor.
Procurei por todos os peitos que habitei, não contente; sosseguei.
Marcado em uma página velha de um livro empoeirado, fui achado.
Hoje em um papel te coloco como título, e reescrevo em cada parágrafo, segurando um candelabro, todo amor que em mim havia guardado.
Na garrafa de vidro coloco o papel com cada sentimento ali suprido, e com consciência de que todas às ondas irão levar para longe a nossa história.
Em vidro lembrado, engarrafado e não alinhado, afinal ondas vão e vem, assim como, meu coração que morre por minutos e vive por milésimos para amar você.
ENTRE MARES
Quando vem um furacão
hora de pensar veja a razão
um a calmo nada paro
me investiga sem contato
é sereno ou pacato
no momento preocupado
bate a brisa, leve e solta
chuva ecoa nada soa
é tão manso ou pacifico
em você um labirinto
sem saber pra onde ir
entre mares a dividir
é no claro ou escuro
sinta você pegue um ar puro
~~~~NAVEGANTE~~~~
Desde que ela se foi pra mares distantes,
depois de lhe dizer "até nunca mais",
seus olhos navegam perdidos pelo horizonte,
deixando-o a ver navios na beira do cais.
Toda pessoa é uma ilha.
Pode ser a mais bela, rodeada pela imensidão dos mares.
A ilha pode ser deslumbrante. Envolta por lindas praias...
Mas às vezes ela é deserta e inabitada.
Às vezes estamos assim... Rodeados por uma imensidão, mas por dentro solitários e vazios.
O deserto pode ser edificante. Desde que passe por intensa reflexão.
Descubra-se no deserto. Renove-se!
(C.F.)
por todos os mares,
em surdas remadas por águas injustas,
o peixe a acardumar-se para indignar-se
contra as ondas que o empurram para as margens,
para longe dos hiperônimos, dos hipônimos,
e, fora do vinho,
por todas as terras,
convertido em hiena que fatalmente ferida
busca um lugar para o seu fim,
vim hoje aqui
para morrer neste poema.
Amei e fui amado
Cantei os mares dotados
de rios não tão grandes quanto o nosso amor
e lá vivi encantos
doce beijos santos
entres luzes que se apagam
em doce lembranças
nós amaríamos sermos amados, mas não podemos
Sou um navio fantasma
Que vaga pelos mares
Vazio
E sem nada
Somente eu e minhas cargas
Que pesam mais que almas
Alma
Junto ao mar e distante do mundo,
Reflete a minha paixão,meus desamores.
Só tu mares da minha vida,que posso
contar meus segredos.
São tantos,que não sei,como começar
Mas o reflexo das ondas ao entardecer
fazem de mim,o espelho de uma alma
sofrida.....
Bea Beh
Tal verdade me faz chorar
Surpresa me admirar
Clemência à menina que se vê
Andar nos mares da integridade
Vem me ver luz do sol
Choro de surpresa
Precisava da luz
Logo disfarço
“Impossível o homem não banhar nos mares do pecado, mas também existe a água da vida que purifica.”
Giovane Silva Santos
Aos sete mares, contei a nossa história; história de uma Angola sofrida e ferida pela destruição massiva da sua fauna e da sua flora, que hoje grita desesperada para que defendamos o seu ambiente.
Embarguei no choro
Naveguei nos meus mais profundos mares.
Você de roupa de mergulho entrou junto, e tudo pareceu ser mais fácil.
Canais
Canais são pequenos caminhos de vida
Eles levam e trazem as marés
E depositam nossos sonhos nos rios
Eles são como veias distribuídas
Por todo o corpo desta cidade
Que embora intensa, moderna,
Urbanizada (e civilizada),
Ainda se conecta de muitas formas
Com a natureza,
Com os rios e com seus cursos.
Canais são isso; conexões com o fluxo do
Tâmisa, pequenos fragmentos de uma
Imensidão sem fim, a desaguar no mar.
Também somos canais.
Pequenos fragmentos
Fôlegos de vida levando o que deve ficar
Para trás e trazendo esperanças
Somos canais de amor.
Precisamos desaguar
Este afeto, este desejo de mudança
Para o mundo neste imenso rio
Que flui sob as nuvens de anseios
Aguardando por desaguarem abraços e choverem reencontros.
''Um rumo incerto na cicatriz da vida
Teu é rumo é perto da minha saída
Os mares e às águas deságuam lá fora
Deságua a vida, o peito, e a hora
De tanto sonhar nós perdemos a vida
De tanto falar de um medo que abriga
O porto seguro não anda pra trás
Ele é tão inerte que faz tua paz.''
atravessei mares e oceanos caminhei pelas areias quentes do deserto em busca da minha identidade em busca do meu eu.
Foi difícil pois foram muitas as barreiras e muitos mistérios a serem desvendados.e quando me senti no fundo do poço vi meio que embaçado a figura de alguém que me estendia mão por um instante achei que era miragem mais grande foi minha surpresa pois quem estava la e me estendia a mão era. Docemente você
Luiz Flavio
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