Maratona
Havia corrido a distância equivalente a uma maratona, mas não conseguiu se livrar de seus demônios pessoais e deixá-los na areia.
OLHOS QUE ME AMAM
Essa maratona
De clicks em teu olhar
Fotografando os meus
Luz dos olhos teus
Fazendo-me sua diva
Musa preferida
Desses olhos
Que me amam
Envolvendo-me
Nessa imensa magia
Esse teu chamado
De amor
Me enlaçando em
Teus abraços
Afagando meu ser
Aguça meus
Sentidos
Me explora
Me amplia
Me desejando
Com esse teu amor
Controlado
Bem dosado
Deixando-me farta
E apaixonada
Mais e mais.
Com esse teu olhar
Sorrindo nos meus
Desse amor
Meu e Teu
MARATONA
Uns correm atrás dos seus sonhos, outros fogem dos seus pesadelos.
Estamos cansados, sem forças, falta ar.
Pausa...
Inspira, expira, tome fôlego, siga adiante.
Ontem o dia passou e você nem viu.
Não tem problema, respira...
Hoje é um novo dia de novo.
Entre o tempo e o espaço qual é o valor de sua presença?
Pense e lembre-se a maratona não é feita só de um passo mas de muitos passos.Assim tambem a sociedade dos humanos não pode existir sem que voce faça a sua parte.
Tire mais proveito do presente que DEUS concede a nós e
descobrirá que através do presente só á memória do pas-
sado.Planeje um pouco mais o futuro.
A vida é uma maratona em que precisamos corre atrás da nossa propria felicidade e para isso é preciso ter atitude e não ter medo jamais!
É como abrir mão daquilo que já foi seu.
É como ter corrido uma maratona, chegar em primeiro lugar, ser o campeão, viver um sonho. E no outro dia acordar paraplégico se perguntando ao vazio, "o que aconteceu"?
Não é como abrir mão de algo que é opção.
É como um aleijo.
Assim como uma aleijado sente dor num membro que não existe mais.
Um fantasma indelével.
A memória.
Finalmente, a exemplo do que acontece nos últimos quilômetros da maratona, o triunfo da vontade sobre o que a ela se opuser
Um sol vulcanico la fora e eu indo para maratona de faculdade, curso e classe A!
Oh God, pq me deste juízo?
Correndo minha primeira meia maratona (21.097,5 metros) no Rio de Janeiro em julho de 2010
Como cheguei aqui poderá ser um dia contado. O fato é que, enquanto escrevo, os 21,1K (K = Km) já se foram e deixaram uma sensação de felicidade, satisfação e de capacidade de superação (sempre me achei um vencedor,um sobrevivente e a corrida resgatou em mim este sentimento de uma forma muito profunda)
Chegando ao Rio o tempo estava fechado, frio e chuvoso, prenuncio de uma corrida debaixo de muita água. A princípio estava tudo bem, pois gosto de correr na chuva que lava minha alma. Depois dos percalços ocorridos desde janeiro, ali estava eu a menos de um dia da minha tardia primeira meia maratona. A ansiedade apareceu já no desembarque e ao chegar ao saguão de entrega dos kits ela aumentou e se misturou com uma sensação incrível de pertencimento àquele lugar. Com tudo resolvido, encontrei amigos antigos, recentes e alguns novos. Como é bom ter amigos! Infelizmente alguns não puderam ir e não encontrei todos que deseja. Retornei ao hotel e o sábado foi de passeios, descontração e “relaxamento”, mas a ansiedade teimava em não me deixar e a cada minuto que se aproximava o momento da largada ela aumentava. Fui dormir cedo, pois a jornada começaria de madrugada no dia seguinte.
O despertador toca às quatro da manhã e começa o necessário ritual de preparação para a corrida naquela madrugada fria e chuvosa. O ônibus da prova me leva até o ponto de partida na Barra. Lá, o frio foi me acompanhar com uma chuva fina e muito vento. Ao meu lado se aquecia a ansiedade que dizia que correr iria.
O tempo de espera passou e deu-se a largada, momento em que comecei a caminhar, pois até chegar ao pórtico não era possível correr devido a tanta gente que lá estava assim como eu. Ao passar debaixo do portal da largada não sei o que se deu, mas a ansiedade parece ter ido tomar banho de mar e desapareceu.
Largada na praia do Pepê e logo uma subida pela ponte que me leva a uma vista linda (No RJ saindo da Barra e indo para o Flamengo só se pode olhar para a direita) e a cada Km percorrido aproveito a vista, observo os corredores e tenho insights sobre minha vida. O primeiro momento de euforia se dá no final da subida da Niemeyer que subitamente chegou e eu nem percebi. Simplesmente passei direto e pronto. Seguindo para onde meus pés me levavam fui passando por todas as praias, e em Ipanema logo pensei que mais da metade já havia ido e que faltava agora menos do que o que eu já havia percorrido.
Passo por Copacabana e Botafogo sem prestar muita atenção, pois estava concentrado demais para me distrair e surge então a placa do Km 18. Alegria vem forte e me lembro da volta da Pampulha, olho o cronômetro e meu tempo esta abaixo daquela prova, mas ai também aparece o fantasma da câimbra assim como lá. Diminuo o ritmo, mas também como lá me recuso a parar e sigo em frente.
A chegada, ao contrário, parece ficar mais distante. Mantenho o ritmo, insisto, cada pé puxa o outro e começam a aparecer as tendas e as pessoas no meu campo de visão. Não tenho mais como parar. Vou me aproximando da chegada e uma sensação inexplicável de felicidade, bem estar e superação vai tomando conta de mim. Os últimos metros corro sorrindo quase rindo e ao cruzar a linha de chegada sou uma pessoa diferente, mudada onde se fez necessário, mantendo os valores fortes e que vislumbra uma vida cheia e plena de felicidade e desafios. Não sei explicar o sentimento que isto representa, mas posso garantir que vale a pena percorrer o caminho para encontrá-lo.
E o ano novo nasceu e já se posicionou para a largada da maratona da São Silvestre... Se quisermos chegar em primeiro lugar, vamos nos posicionar também para a contagem regressiva... A vida já deu o apito da largada...#Bora pegar a garrafinha de água e correr...correr.... e correr, pois o tempo não para!!! (corra atrás de seus sonhos, tenha mais ações e não só intenções...) Sejamos vencedores, sincronizando nossa corrida com o tempo...A vida tem asas e voa...
Olha, tem sido um prazer imenso amar-te. Nao me arrependo.
Espero cavalgar contigo na maratona da felicidade na vida.
E por fim, no tempo em que não haverá tempo estarmos na infinita vida.
Eu só preciso saber que vale a pena. Não se corre uma maratona pra ganhar um par de tênis, isso seria recuperar o que se perdeu!
MARATONA ESTÁTICA
Correr
Durante minha vida
Sempre corri
E enquanto minhas pernas calejadas aguentarem
Irei correr
Corri atrás daquilo que buscava
Por vezes mirando algo inexistente
Que ao me aproximar
Mudava de figura
Seria miopia dos olhos
Ou miopia do espírito?
Espírito que teima em enxergar um futuro incerto e embaçado
Futuro que ao virar presente não é igual ao idealizado
Não sei,
Mas corria
E se não era o que queria
Corria para outro lugar
Mas corria
Nunca juntei os braços para orações
Se podia usar as pernas para alcançar o que queria
Corri
Não importava a estrada
Seus morros
O calor
O sol
A chuva
O suor
A dor
O cansaço
O coração exausto
Nada me impediu de correr
Nenhum tempo…
Ah, o tempo!
Mas ninguém tem pena deste deplorável infeliz?
Dizem:
“Deixe que a poeira baixe!”
“Deixe que as coisas sosseguem!”
“Deixe que o tempo resolva!”
Mas será que o tempo já não tem muito com o que se preocupar?
Eu que nunca me importei em correr com poeira nos olhos
Hoje,
Vou ter que esperar ela baixar
Esse estranho trecho da estrada que me encontro
Só pode ser cruzado com as pernas estáticas
E vou esperar
Mesmo que tenha que as pernas amarrar
Pois quanto mais corro
Mais o que quero parece se afastar
Esse trecho
É fruto de caminhos tortos que tomei…
Mas só sei
Que nessa estrada quero estar
Essa estranha e linda estrada
Sem sinalização
Nem indicação de direção
Pois só me perdendo
Encontrarei o meu caminho