Mar Amor
Saudades é uma maldade sem precedentes,
De ranger os dentes,
Devora voraz, sempre que é capaz,
As lágrimas rolam no rosto,
Sente-se o gosto,
Salgado,
Como o mar da distância que nos separa,
Sem saber que não me para,
Porque esse amor não se compara,
Avassala,
Veloz,
Como a voz do meu peito,
Conduzo com jeito,
Maleável, Amável,
Fiel...
À esse Amor que me leva ao Céu,
Tão azul como o Oceano que nos separa,
E que as nuvens trarão de volta,
Num sopro,
Agora falta pouco,
Um mês já se passou...
Sonhando acordada contigo eu vou,
Em cada passo, em cada compasso,
Meu sentimento verdadeiro,
Amor, é certeiro,
Te amo por completo,
E por inteiro.
Letícia Del Rio, com amor...
Sereia do Mar.
15/11/2023
Demonstra uma personalidade muito cativante, sincera, entusiasmante, discreta com quem não conhece, carinhosa com aqueles que ama, muitas vezes, impaciente, alguém que não se importa em agradar a todos, poucos desfrutam da sua confiança e do seu tempo valioso também possui uma beleza grandiosa, veemente, um encanto inegável, poderoso, a fiel expressão dos seus lindos cachos, naturalmente, expressivos, grandiosos, contidos, agitados, assim, um mar intenso, majestoso, proveniente de um sincronismo admirável, uma existência atraente, que carrega um amor farto, atributos evidentes, fruto de um Deus Sábio.
Sinto borboletas no estômago
Sinto paz
Vejo você
Sei de mim
Sinto nós dois
Quanta coisa temos construído
Tantos momentos vividos
Eu sabia,
Que um dia eu teria certeza:
Eu escolho você!
Hoje, novamente.
Presente divino!
Eu que sou gota,
Eu que sou rio,
Sorrio.
Mar
De amar.
Eu e vc,
Vc e eu!
Nós!
MEDITERRÂNEO
Ter o mar dentro... e o seu mistério
com o seu humor, com todo o seu tormento ( fermento) mar dentro, na alma e no coração,
vento de sentimento e de dor..
ter o mar dentro e saber que o ama...
Ter o mar dentro e não acalmá-lo .......
Incontestável viveza de um lugar primoroso, oriundo de um sonho, expressado numa tela, traços amáveis, formas singelas, uma ilha particular de cores românticas, nuvens formando uma bela pintura celeste, um mar intenso, movimentos contínuos, banhando algumas rochas, lindos coqueiros na parte alta, o vento agitando suas folhas, um manto gracioso das belas pétalas das flores rosas, o sol um pouco discreto, já se pondo, mesmo o tempo aparentando não passar, dessarte, o amor foi aplicado calmamente em cada canto, proporcionando uma arte singular, indício de uma rica essencialidade, paisagem que consegue inspirar, esbanjando a indispensável vitalidade do que é artisticamente amar.
Nuvens numerosas no céu e o sol com a sua luz poderosa passando entre elas, reluzindo sobres as águas de um mar azul, deixando um pequena parte prateada, brilho apaixonante, pássaros sobrevoando, uma liberdade fascinante, incomparável, um lindo quadro pintado com a alma, onde foi aplicado cada cor, desenhadas suas formas, usando a calma e o amor, resultando em um encanto azulado, portanto, de fato, um raro esplendor de belos traços.
Refletiu em seus olhos o mar e as estrelas; lua prateada nasce sobre sua cabeça com digníssima beleza.
Seu olhar era o meu céu, o brilho neles provindo dos cosmos; quem entenderá o coração que veem com estranhos olhos?
Águas perturbadas, não cries ondas, sejas calma; meu amor por ti é brilhoso, da magnitude solar, e seu conforto, não que eu esteja errado, é frio e gracioso, ó lua nas espelhadas águas portentoso.
Tal como a água, que varre a terra, forte e impetuosa, me vens e vai-te quando retorna; foi-se também aquele olhar, a beleza que meus olhos desabam em pesar agora.
Ondas turbulentas, doces como és, por que me fazes sentir o salgado das lágrimas? Seca-me os lábios, alegra-me a face.
Noite após noite, seu espelho sereno me revela, brilha as estrelas, a lua, e nas águas, ela me será eterna.
Dissolução
Assim como o rio encontra seu caminho para o mar
O meu até você estive a percorrer
Pois se o objetivo de todo rio é no oceano desaguar
O meu é em você me dissolver
Entregamos sonhos, esperanças e suor,
Mas às vezes o destino nos reserva dor.
Como a árvore que cai sem ninguém notar,
Nossa entrega às vezes se perde no mar.
Às margens do teu ser.
Meu mar doce,
represá-la?
Não posso.
És livre, mar...
Navegantes?
Só os que permites,
mas
não há ainda quem
te desbrave.
És livre, mar,
de
ondas curvilíneas,
poente de toda luz.
Povoas a mente dos homens,
morada do desejo.
És livre, mar,
a ti, tenho
apenas
um pedido:
Afoga-me.
"Eu queria, que a nossa história, tivesse sido escrita na areia, à beira mar.
Pra quando as mazelas da vida, abatesse sobre mim, uma leve onda, do meu eu, pudesse te levar.
Queria que as marés, levassem as lembranças de nós dois, levassem o meu amar.
Parece, que estou no fundo desse oceano de indiferença, pois, me falta o ar.
Não posso respirar.
Se fora do meu eu, meu amor, e deixara-me, apenas, o meu amar.
Dor imensurável, creio que nem mesmo, o próprio Deus, possa me curar.
É a famosa dor de amor, dor de amar.
Mas tudo bem, sei que buscará.
Buscará pelos rincões, buscará nos beijos, nos abraços, mas é certo; não me encontrará.
Infelizmente, o que vivemos, vive em meu coração e me tortura, cada batida, cada pulsar.
E que Deus perdoe meu desejo, o meu sonhar.
Mas eu queria, amor meu, que a nossa história, tivesse sido escrita na areia, à beira mar..."
"Bailei só, à beira mar.
Éramos apenas eu, as lembranças de nós e a fogueira fraca, à crepitar.
Bailei só, à beira mar.
Bailei, mas eu queria mesmo, era estar contigo, a amar.
Bailei só, à beira mar.
O tempo urgia, e a brisa leve, me trazia as lembranças de ti e minh'alma insistia, em me maltratar.
Bailei só, à beira mar.
Roguei perdão ao Deus, pelo bailar; em meu âmago, só ele sabia, que eu queria mesmo, era me afogar.
Nas ondas, me lançar.
Na vã esperança, de que as lembranças de nós, elas pudessem levar.
De súbito, senti em minha face, uma lágrima rolar.
Recordei que éramos um, éramos nós, um só sonhar.
Bailei só, à beira mar.
Não sei o porquê, mas a Lua parece assustada, pálida, parece-me chorar.
Lembrou-me, o da face daquela, o corar.
Talvez ela saiba que, vou-me agora, para nunca mais voltar.
Será que os anjos, hão de cantar?
Que as águas do céu e o céu das águas, possam testemunhar.
Que o fundo do oceano, seja meu novo lar.
E que em minha nova morada, eu nunca mais baile só, à beira mar..."
Tsunami
Eu era a areia na praia
Você foi a ressaca do mar.
Me inundou, me transformou
Me levou para outros lugares.
E depois se foi.
Ela é como uma brisa que acalma, um vento leve. Até mesmo o mar, com toda a sua impetuosidade e força, aceita descansar.
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