Mãos
Erguer As Mãos
Composição: Anderson Freire e Cassiane
Ao erguer as minhas mãos a muralha cairá.
Ao erguer as minhas mãos o inimigo fugirá.
Pois a unção que está em mim é unção de Jeová
Faz o inferno estremecer,e o crente triunfar.
Pode o surdo até ouvir,pode o mudo até gritar.
E o milagre acontecer,se você acreditar.
Sou profeta do Senhor,e esta órdem Deus me deu
Pois a unção que está em mim
É poder que move a mão de Deus.
Sinta a unção de Deus...Veja o mover...
Seja sacudido pela força e o poder.
Agora todo o mal,já não resistirá.
Levante as mãos e adore
Deus está neste lugar.
Adore!!Exalte!!Ao rei dos reis
Adore!!Exalte!!Ao rei dos reis
Adore!!Exalte!!
Sinta a presença de Deus aqui neste lugar!!!
O que seria?
O que seria dos olhos
se não podesem ver,
das mãos se não
podesem tocar
e dos ouvidos se
não podesem ouvir?
O que seria dos cheiros
se não podesemos senti-los?
O que seria dos espelhos se
não refletissem?
O que seria do sol
se não brilhase?
O que seria so céu
se não relampejase?
O que seria do musico
se não tocasse?
O que seria da bailarina
se não bailase?
O que seria so cantor
se não cantasse,
e do passáro se não voasse?
O que seria do dia
sem a noite,
do mar sem as estrelas?
O que seria da morte
sem a vida,
da chegada sem
a partida,sem despedida?
Então pergunto o que sera
de mim?
O que sera do amanha?
E se não amanhecer?
O que acontecera?
E se não acontecer?
E como vai ser?
Bem o que tiver que ser... sera!
E você não pode fazer muito, é como estar no escuro de mãos atadas, é como estar imobilizado. E você se desespera, reza a cada “tic” do relógio, para que o tempo pare, e deseja cada vez mais que o futuro não venha. E você ora, seus batimentos aceleram e seus esforços de nada adiantam, sua força logo acaba e você só treme, treme e chora. Se torna insuportável. Dor.
Por que todas as mãos escrevem e desenham o amor, todas as bocas falam, gritam e cantam, mas poucos corações vivem ele verdadeiramente?
Porventura, todos os caminhos por quais trilhamos estão traçados na palma das nossas mãos, e, quiçá, marcados nas calçadas invisíveis do espaço que se cruzam e por vezes se entrelaçam em tantas outras. Num emaranhado algumas dão nós, outras se tornam laços, feitos e desfeitos.
Por trás de vidraças
te pressinto
e em eco escuto tua voz
- onde as mãos
dize-me
que um encontro tenho
marcado
com tua sombra.
Como buscar-te
se os relógios ficaram sem memória
e num tempo indiviso estou
perdida..."
Quando uma história de amor não é escrita a quatro mãos, o próprio enredo diz que amor não correspondido é amor não merecido. É amor que não merece verso, nem poesia. E, às vezes, a vida grita, mas não ouvimos o seu som esclarecedor, porque ainda estamos fora de sintonia. E uma história sem sinergia deixa de ser um verso de amor para se transformar na palavra perdida no meio do caos.
Todos os homens fazem cavernas de sombras para os olhos,
Com chapéus e mãos, órbitas, pestanas, testas,
Para as delicadas pupilas ousarem olhar para a Luz.
Nas terras do norte também, onde a luz não tem sombra,
O homem ergue a mão para proteger a vista;
É coisa que já vi fazerem no luar forte.
Diante de qualquer clarão muito forte, essa mão vigente
Corre ao seu posto, fazendo um escuro;
Como os do gato, os olhos do homem ficam grandes e suaves de noite.
São olhos novos, ainda não habituados a ver.
Absorvendo facetas, individuais,
Ainda sem habilidade para os usarem redondos e certos.
Pensem: animais de quatro nós éramos, baixos,
Com o olhar horizontal bem guardado
Daquela claridade vibrante, chamejante de arder os olhos.
Porém tinha de vir esse dia inevitável:
Um animalzinho valente ergueu a pata ao galho,
Puxou-se para cima - e cambaleou à sua altura.
Nossos bebês humanos nos mostraram como foi.
Eles escalam; nós, vigilantes,
Deixamos que aprendam a loucura de seu susto.
Naquela primeira aventura, a luz desceu em saudação,
De igual a igual, um faiscar na mente,
E o animal pensou ser "anjo" - como bem podíamos.
Uma pata, livre da terra, agarrava-se ao galho liso;
A outra, liberta, esperava, enquanto os olhos
Erguiam-se afinal ás aves e nuvens voando.
E assim ele se equilibrou ali, um animal de pé.
E o anjo, poupando o que ele mal ganhara,
Levantou aquela mão inerte para proteger sua vista,
Naquele gesto mais comum que é feito.
O homem não pode olhar diretamente para o sol.
(Roteiro para um passeio ao inferno)
Os meus olhos não te vêm
A minha boca não te beija
As minhas mãos não te tocam
Mas meu coração consegue te sentir
"Suas mãos soam, você gagueja na presença dele(a). Ri de tudo que ele(a) fala, mesmo não tendo graça. Isso não é amar. Amar é muito pior que isso.".
Dispostos
Case-se com a saudade
Que eu me caso com a solidão
E as nossas mãos
Descomprometidas
Com as vaidades dos nossos mundos
Se encontrarão
E será o que houver de ser
Nem a solidão fará parte de mim
Nem a saudade terá gosto em você.