Manias que eu tenho
Me encontro nas palavras todos os dias, assim vou curando velhas manias. Sou eu quem guia meu próprio destino. Vou respirando lembrando dos tempos de menino: a pureza, a beleza de viver com intensidade; agora é só vaidade, isso invade os centros da cidade, até a periferia. Escrevi com o coração pra entender qual minha intenção, cansei de me calar perante os maus; fiz da minha vida algo surreal, distinção do físico e astral. Desenvolvimento de um Ser que pensa no todo. Realidade criada, uns servem de escada, vida mal amada, alma desarmada.
Hoje só queria escrever um poema de alegria, mas como fazê-lo sem curar minhas manias? Aquelas que quando tenho me arrependo, quem sabe esse não é o motivo de eu ter crescido em meio ao desempenho. Meu futuro é o que tenho; tudo que vem de fora vai embora e não demora, só resta a história, derrotas e glórias. Já me desfigurei por dentro na esperança do recomeço; me encontro porque sei o endereço; vendo e pago o preço. Trato logo de me inspirar. A vida é desafio e não há tempo pra desânimo: “claro que há”! Surge uma voz respondendo, exclamando. A vida também é tristeza, não posso fugir da correnteza; logo a frente vejo a queda da cachoeira, pra isso me preparei a vida inteira.
Coloco beat e começo a rimar, são vários temas, várias manias que eu quero curar, imagine ter o poder e descobrir que tudo que se esconde aparece pra você, a realidade é o culta, já vivi vidas inimagináveis, encontrei em destroços tudo que me fazia falta eu me restava a sensação de possuí-los.
Humanos e suas manias, seres carismáticos, práticos, tudo que sou é o que a sociedade em mim reproduz, sou induzido a escolhas, meus pensamentos nem meus são, sou só um boneco, nos apegamos a Deus ou algo divino, divido minha vida em um sacrifício, me sacrifico pela cidade, uma nação que não tem rosto, de agosto a agosto trabalhando pra pagar o imposto, torço pra que minha vida brilhe, foco no que me orienta, já me despedacei pra me remontar em um quebra cabeças, dizem: “apenas ouça e obedeça”, dizem que sou manipulador, se sou, que seja pela liberdade da cabeça.
TELHADO DE VIDRO
Demétrio Sena, Magé - RJ.
Ter algumas manias ou esquisitices pessoais que facilmente seriam condenadas nos meios em que vivo e frequento, faz de mim um ser humano menos pior em relação ao próximo. Sublinha em meu consciente o sentido real daquelas máximas como "quem sou eu para julgar".
Quando a "Rádio Amizades", a "Rádio Empresa" ou a "Rádio Família" difunde certas pessoalidades de um membro, em tons de sensacionalismo e condenação, estou sempre desarmado e pronto a entender, não porque sou melhor, mas exatamente por não me sentir em condições de fazer julgamento e dar veredito. É claro que me refiro ao que não seja crime nem atente contra direitos públicos, individuais, a fragilidade ou a inocência de alguém.
Nestes casos, o meu primeiro pensamento é autoavaliativo e com viés inalienável para a seguinte comparação: "Se ele (ou ela) é desta ou daquela forma em sua individualidade, sou daquela ou desta desta forma em minha individualidade; logo, meu telhado é de vidro. Se eu não atirar a minha pedra, será menos uma pedra para, lá na frente, ser também atirada em mim".
Tenho pavor da ideia de me flagrar infectado pela mais ínfima ilusão de ser perfeito; melhor do que meus iguais. A consciência de ser alguém condenável para os milicianos da pureza e da rigidez de comportamento individual tira um grande peso dos meus ombros. O peso da hipocrisia.
Maníacos
Manias
Às tinha
E quantas
No
Almoço
No
Jantar
Manias
De
Manhã cedo
De noite
Ao
Se deitar
Manias
Mesmo
Dormindo
Manias
Até
De sonhar
Pessoas têm manias, viciam-se. Mas, o transtorno mais recente, nos falantes, de verve dialética na comunicação formal, é a compulsão por palavras da moda, academicistas, semieruditizadas, que descambam em vício de linguagem (palavrofobia). Reduz-se o discurso a palavra pela palavra, simplesmente, para que ela se lhe pareça douta. Isso fica impactante pela especificidade, sobretudo, quando desvirtua-se o discurso foco no ouvinte, fragmentando-o. Momento quando não prestamos mais atenção em nada, pela multiplicidade de repetições, deslocadas em nível de desconstrução multidisciplinar, transverbal, com semântica confusa de retórica aleatória. É a hora em que o olhar para as unhas entra em cena. Isso procede? De novo, isso faz sentido para você? Você TEM que concordar comigo.
E quando a dor incomoda
Quando a saudade aperta
Machuca
Escuto músicas
Revivo manias
Momentos
Tardes de nós !
Meu pedaço
Rolé
Doce
Cafuné
Tardes, loucas...
Manias
Dengo, vicio
Chamego...Drogado !
Você
Cartas, camas, dados
Meu melhor riso
Sem juízo
Sonhos, pirados...
Rimas
Vitaminas
Mel, poesias !
15/10/2018
Se nos olhos
Se na saudade
Se nos momentos
Nas músicas
Manias
Nas tardes
Se ?
Se no passado
Se no presente
Se ?
Lembro
Guardo
Momentos, vontades !
27/11/2019
Revendo letras
Músicas
Ouvindo tardes
Vivendo manias !
Você meu dengo
Você meu cheiro
Você meu riso
Você
Reprises, revivendo.
20/03/2020
Começo a conhecer-me
Tenho manias esquisitas
Silêncios cheios de dúvidas e verdades
Converso com a lua;
Ela entende bem de saudades
Perfumo a estrada
Porque sei que na volta
posso passar no mesmo lugar
Gosto do olho no olho
Porque palavras
nem sempre conseguem explicar
Acordo e já arrumo minha cama
Porque penso que a vida segue os mesmos passos e vai se ajeitando
Abro a janela, como se estivesse
abrindo meu coração
para o sol entrar
E assim ouço os passarinhos;
Dando boas-vindas para o novo desabrochar
Sempre com um sorriso
Porque sei que as coisas hão de melhorar
Poema autoria #Andrea_Domingues ©️
Todos os direitos autorais reservados 09/07/2021 às 19:00 hrs
Manter créditos de autoria original _Andrea Domingues
Todos aqueles que gostam de nós como somos, com nossos acertos, erros, manias e grandezas, são pessoas que contribuem com luz a nossa vida.
Caso contrário, se estamos a ser julgados ou menosprezados porque não estamos na vida com os mesmos interesses, gostos e objetivos, melhor afastar-nos, essas pessoas só nos diminuem.
Eu sei que não sou perfeita.
Tenho os meus defeitos, muitas manias e sou muito teimosa.
Sou arrumada e perfeccionista. A desordem tira-me do sério.
Não sei fazer de faz de conta e não forço simpatia.
Dizem que sou agressiva, porque abuso da sinceridade, mas quem disse que eu ligo para isso?
Sei que não sou nenhum bom exemplo de boa moça, eu nem sei costurar e nem tricotar.
Mas eu posso te garantir, que sou bem melhor do que falam por aí e se tu me quiseres conhecer melhor, basta olhares nos meus olhos e conseguires ler-me...
Sou simplesmente eu. Respeita isso.
Eu vou tentando a cada dia melhorar o meu lado menos bom.
Mas, se algum dia eu mudar, não te iludas...
Porque a minha essência é sempre a mesma.
Viver sozinho durante muitos anos deixa sequelas, como cacoetes, manias, fobia de perder seu espaço e liberdade, e a mais paradoxal e pior de todas as fobias: continuar e envelhecer sozinho.
Não sou uma pessoa boa. Tenho defeitos. Tenho manias. Tenho tiques.
Não sou perfeito. Te incomoda. Foda-se!
Seus olhos sempre estarão comigo
Sua voz presente em meus dias
Seu jeito inesquecível
Até demais
Teu brilho peculiar
Entorpecente
Seu sorriso cinicamente belo
E a dor sensível
Seu olhar quente me congela
A presença incontestável
Os segundos não passam
Efeito borboleta
Cômico, acredito
Delírios
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