Luzes
"as cortinas vam se fechar
Um jesto
Sem palavras
Um adeus
Enquanto as luzes acende
Um ser se apaga
O público parte
Em suas vidas que segue"......
A escuridão parece mais confortável a olhos cansados,
Mas as luzes das estrelas podem acender àqueles que decidiram que não iriam mais queimar.
Você faz meu coração parecer verão, mesmo quando a chuva está caindo.
Não sei se ainda amo,
Não sei ainda queimo.
Sei que você ainda queima, ou ao menos tenta.
O que nós seriamos?
Faísca e palha?
Ou a brisa do inverno sobre uma vela acesa em uma janela?
A vida é sofrer
Sofrer é viver
Luzes aparecem no céu espontaneamente
Em lugares que jamais imaginaria ver
São luzes de amor, luzes de dor, luzes naturais ou sobrenaturais?
A solidão acutilante,
Lança feiches de luzes
E portas de abrem.
O tempo cresce,
Germina .
Transforma ruídos
Em silêncio.
E o sonho também nasce,
Germina,
Transforma tédio
Na vida.
A delicadeza não exclui a força, assim como as luzes não apagam as sombras; juntas, elas definem nossa resiliência e caráter.
Dorso
Vejo no espaço tempo a fenda
Que revela luzes e verdades
Vejo a vela e o vento da vida
Que me permite navegar
Sozinha
deriva …
Vejo no horizonte apenas o trivial
Que permite esquecer o vendaval
Vejo um grande relógio desorientado
Que busca acertar as horas
Enquanto concilia problemas de outrora.
Vi o dorso de muitos num lapso flash
Vi o meu próprio dorso colado na cama
Longos eram os dias
Longas eram as horas …
E enquanto de costas
vi a tal importância da vida
Da minha vida
Que não importa para todos
Mas importa para mim.
Pois no fundo da ausência
Está em eclipse a pseudo bondade
E a mais falsa das amizades.
Filhas, nas margens da vida um laço divino,
Filhas, luzes que sempre iluminam o caminho.
Filhas, que risos radiantes e olhos que brilhantes,
Filhas, amor, um tesouro que nunca se esgota.
Filhas, crescem como flores em beleza e graça,
Filhas, com o passar dos anos, crescem.
Filhas, corações com amor e bondade.
Filhas, cada dia com vocês é uma dádiva,
Filhas, toque suave, nossa maior riqueza.
Filhas, nos momentos difíceis, em cada estação,
Filhas, vocês são nossa maior celebração.
Filhas, preenchem-nos com sonhos grandiosos.
Filhas, vocês são alegria, amor e inspiração,
Filhas, Nossa maior bênção, nossa gratidão.
Filhas e Filhas,
Selva de pedras, iluminada por luzes artificiais, mas banhada por uma vida pulsante, a chuva emocionante que cai sobre ela, na preciosa serenidade da noite, trazendo-lhe uma personalidade mais equilibrada, causando um frescor à rotina, um rico afago à alma, um ponto de vista benquisto, que afasta o desânimo com um encanto simples e muito significativo.
"As noites escuras são só prenuncia de um lindo amanhecer, as luzes da manhã vão brilhar sobre você"
Certas coisas só enxergamos ao apagar as luzes, como o brilho das estrelas. Na escuridão existe luz. No silêncio tranquilo, as respostas para aquele que passou a ver e a ouvir com o coração. Muitas vezes, as palavras não são necessárias: basta o sentir.
Poema: Luzes da Alma
No escuro, as estrelas brilham, se destacam
Silenciosa, a noite me envolve em balança
Meus sonhos ganham vida na calada
A lua nasce, as horas passam, confiança alcança
Sob o sol, fecho as cortinas desta jornada
E mergulho nas sombras que revelam a verdade
A luz que se esconde, na escuridão é encontrada
Revelando a essência da minha própria bondade
Danço ao som das estrelas, em seu esplendor
Na lua cheia, encontro a paz e a serenidade
Com fé no coração, transbordando amor
Sigo confiante, rumo à minha liberdade
Pois mesmo na escuridão mais profunda
A luz da alma jamais se apaga
E no escuro da noite, renasço, me inundo
Com a chama eterna que em mim se propaga.
Nas sombras dos morros, histórias cruas,
De uma cidade que dança entre luzes e breus,
Violência oculta nas vielas, ruas,
Rio de Janeiro, onde o sonho perdeu.
No alto, palácios de zinco e saudade,
Onde a vida resiste, à margem do olhar,
Em becos estreitos, o grito da cidade,
Ecoa silencioso, difícil de calar.
As crianças brincam, sem medo do perigo,
Num mundo que esconde, um caos desmedido,
Entre balas perdidas e o amor bendito,
Semeiam esperança, num terreno erguido.
Nos olhos dos jovens, a revolta brota,
Uma guerra invisível, sem fim, sem derrota,
Onde cada esquina, guarda uma história rota,
De um futuro incerto, que a fé não adota.
O caos social, um monstro adormecido,
Desperta a cada aurora, faminto, destemido,
Na luta diária, um povo esquecido,
Busca na poesia, um refúgio perdido.
O Rio de Janeiro, ferido, encantado,
Contrastes que brilham, num cenário desenhado,
Onde o belo e o feio, num quadro mesclado,
Retratam a cidade, num verso apagado.
Os morros que cercam, são guardiões da verdade,
Espelhos de um Rio, que clama liberdade,
Entre becos e tiros, mora a realidade,
De uma cidade partida, em eterna dualidade.
"Enquanto as luzes do palco iluminam suas conquistas, lembre-se de que a verdadeira vitória está em confrontar o silêncio dos bastidores, onde a essência da sua jornada se revela."
"Cancelem os entretenimentos nas igrejas,Fechem as cantinas,
Retirem os jogos de Luzes...
Cultos não são shows exibidos em um palco.
Leve o povo à Oração, Adoração e quebrantamento.
O AVIVAMENTO virá; mas precisamos entender que o que deve anteceder isso, é o ato da humilhação!
No dia que te vi pela primeira vez, o tempo parou,
entre as luzes e as sombras, você brilhou.
Coração acelerado, borboletas no ar,
era o início de tudo, sem eu saber.
Seus olhos, como faróis na multidão,
Um passo, um giro, uma batida do coração,
e de repente, tudo era só você.
Depois naquele gramado verde do quintal sob o
céu azul, seu olhar encontrou o meu, tão puro e tão cru.
O mundo silenciou, só nós dois a vibrar,
Naquele instante eterno, difícil de explicar.
Mas o tempo, cruel, não sabe esperar,
nos trouxe ao momento de nos separar.
Seus olhos de novo, agora cheios de adeus,
e o peso das palavras que nunca dissemos
carregavamo meu peito e o seu.
Despedi-me com o peito a sangrar,
um sorriso trêmulo, tentando disfarçar.
E as borboletas, antes vivas no peito,
se foram deixando um vazio tão perfeito.
E assim carrego cada olhar,
cada toque, cada passo, sem lugar.
Um amor que nasceu no brilho do teu olhar,
Se desfez no silêncio, sem esperança.
Mas ainda escrevo, por não saber calar,
essas lembranças que o tempo não vai levar.
Porque mesmo na dor, há beleza em sentir, em lembrar.
AS LUZES DOS ARTISTAS
As luzes dos artistas (escritores, poetas, pintores etc.) iniciam-se no momento de criação, a partir do seu estranhamento do mundo, da sua percepção do mundo e de si próprio, passando pela percepção de uma nova interpretação, e finalmente na criação de sua obra original, inédita que reproduz as ideias mediante pura emoção, com muita vibração telúrica, o essencial e permanente dos fenômenos do mundo, com a mais perfeita objetividade, orientação do espírito, espelho luminoso da essência de vida, sob inspiração do sol que abrilhanta o um mundo de fantasia, alargando o seu horizonte bem acima da realidade com os objetos belos da natureza.
Os poetas criam ou recriam um mundo de verdades que não são mensuráveis pelos mesmos padrões das verdades factuais. Os fatos manipulados em nada se comparam com os da realidade concreta. Muitas vezes se constituem em profecias. Por isso que eles são chamados de “profetas”. Seus versos falam de verdades humanas, sentimentos de experiência, de compreensão, de julgamento das coisas, dos sentidos da vida, de conhecimentos, em suma, uma representação individualizada de um determinado assunto. A obra poética é una e indivisível, porque cada expressão é uma expressão única. Eles transfiguram a linguagem para fazê-la dizer algo, mas esse algo não existe antes, aquém, depois, além do poema, pois é o próprio poema. Mensageiros do amor, dos sonhos, das esperanças, das desilusões, dos desejos e paixões, sua arma é a escrita que não fenece e ninguém pode calar.
O esquecimento de um artista, ou a popularização de algumas obras não pode ser vista apenas como um processo de edição e impressão, o caminho até a imortalidade de uma obra, se inicia no momento de criação do autor, a partir do seu estranhamento do mundo, da sua percepção do mundo e de si próprio, passando pela percepção do leitor com sua obra, dando a ela uma nova interpretação, e finalmente dos intelectuais, professores acadêmicos, críticos literários, enfim, que são os responsáveis pela transmissão e distinção deste conhecimento de acordo com as marcas e os interesses de cada grupo social.
Aquele ser que reproduz as ideias apreendidas mediante pura emoção, com muita vibração telúrica, o essencial e permanente dos fenômenos do mundo, com a mais perfeita objetividade, orientação objetiva do espírito, espelho luminoso da essência de vida, sua dedicação incansável, sua permanente procura de objetos novos e dignos de consideração, esse é o gênio, “imortal”, embora “morrível”, quando seu nome atravessa os tempos sempre lembrado pelos seus feitos em prol da humanidade.
Enquanto para o homem comum é a lanterna que ilumina o seu caminho, para aquele que nasceu sob a inspiração é o sol que abrilhanta o seu mundo de fantasia, alargando o seu horizonte bem acima da realidade com os objetos belos da natureza.
Os poetas criam ou recriam um mundo de verdades que não são mensuráveis pelos mesmos padrões das verdades factuais. Os fatos manipulados em nada se comparam com os da realidade concreta. Muitas vezes se constituem em profecias. Por isso que eles são chamados de “profetas”. Seus versos falam de verdades humanas, sentimentos de experiência, de compreensão, de julgamento das coisas, dos sentidos da vida, de conhecimentos, em suma, uma representação individualizada de um determinado assunto. A obra poética é una e indivisível, porque cada expressão é uma expressão única. Eles transfiguram a linguagem para fazê-la dizer algo, mas esse algo não existe antes, aquém, depois, além do poema, pois é o próprio poema. Mensageiros do amor, dos sonhos, das esperanças, das desilusões, dos desejos e paixões, sua arma é a escrita que não fenece e ninguém pode calar.
Em Ituiutaba, sob a influência de um vento vigoroso nesta noite, as luzes oscilavam de maneira intrigante, criando uma atmosfera digna de um filme de terror.